A águia
A águia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves
Tão longe, no céu azul,
dois olhos sagazes fitam um corpo que se move,
repentina,
a ave de rapina projeta o voo num golpe voraz.
Avassaladora,
mortal,
destruidora.
Nem bá, nem bum
sem tempo,
um só momento.
...
Depois, com os despojos no bico,
alça um vôo ao ninho.
O maná é o espólio.
Os filhotes bem cuidados,
tratados com amor,
orgulho de ser mãe,
são três, os seus lindinhos.
...
Diz a lenda,
que, com certeza,
aos quarenta, a águia,
na sua natureza,
bate o bico na rocha forte,
arranca, sem dó, as unhas imprestáveis,
só aquelas, ás indesejáveis,
e, revigorada,
a ave de rapina,
alça o seu voo novamente,
voraz.
Assim segue, costumas,
enganando a própria morte.
...
É lenda?
Mas quem dá a certeza?
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves
Tão longe, no céu azul,
dois olhos sagazes fitam um corpo que se move,
repentina,
a ave de rapina projeta o voo num golpe voraz.
Avassaladora,
mortal,
destruidora.
Nem bá, nem bum
sem tempo,
um só momento.
...
Depois, com os despojos no bico,
alça um vôo ao ninho.
O maná é o espólio.
Os filhotes bem cuidados,
tratados com amor,
orgulho de ser mãe,
são três, os seus lindinhos.
...
Diz a lenda,
que, com certeza,
aos quarenta, a águia,
na sua natureza,
bate o bico na rocha forte,
arranca, sem dó, as unhas imprestáveis,
só aquelas, ás indesejáveis,
e, revigorada,
a ave de rapina,
alça o seu voo novamente,
voraz.
Assim segue, costumas,
enganando a própria morte.
...
É lenda?
Mas quem dá a certeza?
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