quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Soneto do Poeta e do Alecrim

Soneto do Poeta e do Alecrim
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O dia em que encontrares a saudade
dê-lhe um abraço e pergunte por mim,
aqui, distante de ti, tal rude alecrim,
em rua de chão duro e pouca umidade.
-
Não ligues para minha dor, é a vaidade
ou, quiçá, a ilusão do exílio sem um jardim,
devaneando com uma gota de orvalho em mim
e cantando meus versos em herética fidelidade.
-
E te serão estes versos a prova do juramento,
aqueles que um dia te fiz em velado segredo,
e bens sabes são odes eternos e não momento.
-
Meu canto suave, efetuado, meigo e sem medo,
é igual ao perfume do verde alecrim ao vento,
e os meus versos e o aroma serão o teu acalento.
-

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Brega

Brega
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Confesso;
sou do milênio que passou
falo e não messo;
se dizem excêntrico;
eu olho, rio e futrico;
poeta de outrora,
cheio, soberbo e nanico,
que escuta brega
c'as faces em lírios,
a alma que chora
e ainda se apega
em doce delírio
á falar coisas d'amor.
-
Meu texto é elétrico
e anela o paladar.
-
Vilão
que diz "extravagante"
é por medo d'amar.
-
Eu falo de coração,
olho nos olhos sincero,
sou rude e parvo, mas galante
tal cavalheiro andante
que a donzela quer salvar.
-
Ao menos é isto que espero.
-
Confesso
e não nego, nem messo...
n'amar sou alfa e omega,
inicio e fim,
sol em belo jardim.
-
Digo,
não ligo e nem modero.
-
Eu pego na mão,
falo reto e vivo paixão
e...escuto uma linda canção...
brega.
-



Soneto do Oásis

Soneto do Oásis 
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Serena; altiva, insinuante e determinada,
em passo firme e reto, mas complacente,
tu segues assim, segura, a tua jornada,
estimulando e adocicando suavemente.
-
Conforto após longa e penosa caminhada,
ao sarraceno és mel que anima fortemente,
oásis aos olhos, encanto á alma inspirada
que cria um poema que floreie e ornamente.-
-
Não importa que a vida foi triste e adversa
que outrora era um mar inclemente em dor
ou que a própria sorte mostrava-se perversa.
-
Importa que o sol mostra-se e apaga o torpor,
alui n'alma parva o dom sublime de quem versa,
um poema a diva/musa, mas um poema d'amor.



domingo, 23 de dezembro de 2018

Uma página sem poesia

Uma página sem a poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Recitei meu poema
sem cantar ou sem medir;
frases e versos ao acaso,
(prelúdio do ocaso?)
um ritmo diligente
em falso discernimento.
-
Nem sou inteligente,
meu verso é parvo
rude e de momento.
-
O mosaico
arcaico
que eu canto agora
são só notas de quem chora
uma noite vazia,
uma página sem a poesia.
-

O Poeta Sem Talento Agradece


.........................O
......................Poeta
.................Sem Talento
.............Agradece a você;
..........amiga ou amigo leitor;
......desejo a você; Feliz Natal,
...com amor, harmonia, saúde
..paz e muita disposição e força
.para buscar os seus objetivos da
vida. São estes os sinceros votos do
.................Poeta Sem Talento,
.........................teu amigo
............................ virtual

Mais um ano

Mais um ano
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Mais um ano que passa
e deixa suas marcas
se de tristeza chorei
de alegria também.
-
Meu passo marcado,
no ontem passado,
do presente disponho
pra amarrar o meu sonho,
o futuro é incerto,
meu andar é forte,
aberto,
seguindo meu norte.
-
Mais um ano que passa
e deixa suas marcas
se de tristeza chorei
de alegria também.


sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Se a Letra Envenena

Se a Letra Envenena
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
De lírios
fui á lira
e aos delírios,
e o problema
era o poema
que faria
a ti, Açucena.
-
Que pena
a poesia
deu calafrios,
e nem era
obscena.
-
Agora
já era,
no teatro
da vida
ficou perdida
em meio
a outras
centenas,
ora.
-
Fui mal,
sem mente
e demente,
em desvios
negros
e sombrios,
rindo
torto,
tal hiena
em mês
de agosto.
-
Passou,
mão na pena;
se a letra
envenena
faço
um outro
poema.
-

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Açucena

Açucena
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Açucena
Busquei
Na
Aldravia
Tua
Poesia.
-
Amei
Te
Oferecer
Este
Poema.

Poemeto Para Açucena

Poemeto Para Açucena
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Açucena, tens a alma em doce candura,
desatenta as maldades da existência,
atenta em viver na verdade e lisura,
pois é de teu princípio vital a sobriedade
de sentir o refrescante que é o acerto
de viver bem consigo, sem mais frescuras.
-
És, sim, querida e equilibrada flor,
o exemplo de que a paz quebra o mal,
de que é mister trabalhar o amor,
e se a vida é Dádiva Suprema do Celestial
viver no amor é dever; seja como for!
-

domingo, 9 de dezembro de 2018

Serena em delicada essência

Serena em delicada essência
Autor: Luiz Alberto Quadro Gonsalves, o Poeta Sem Talento.
Quando tu passas serena e tranquila
nas ruas compridas da vida,
acalentas olhares á ti, doce sibila.
-
Eles buscam migalhas do teu olhar,
conscientes que são adjuntos aos ventos,
sem história pra pra contar.
-
Em teu passo reto e dominante,
ombros erguidos em brio elegante
tu segues com graça fina e bendita.
-
Boneca adornada em evidente glamour,
entretanto a alma distinta e transparente,
emanas ternura em essência d'amor.
´-
Nas faces o sorriso polido e estonteante,
ingênua e sapeca, vaidosa e tão linda,
com o andar elegante e imponente.
-
Tu és assim; diversa, afável e cativante;
em graça menina, cabelos d'ouros
espontânea e pura, tal raro diamante.

-

Anunciação

Anunciação
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eis que o anjo chegou enquanto a Deus rezava,
e radiante e jubiloso lhe disse; "Salve, agraciada,
Deus é contigo, bendita és entre as mulheres,
do teu ventre conceberá e darás a luz
e seu nome pôr-lhe-ás Jesus".
-
E Maria, virgem de Nazaré, nada entendia,
visto que á ninguém de fato conhecia;
como se daria? e se de fato á ela se refere?
-
Seus ouvidos ouviam, mas ainda duvidava;
de fato seria ela uma benta e afortunada?
-
Aquela a quem o Anjo de Luz
agora solenemente aclamava?
-
Porque para Deus nada é impossível,
lhe disse firmemente o anjo declarador,
e Ele será chamado Filho de Deus Nosso Senhor..
-

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Soneto á diva que dulcificou a minha poesia

Soneto á diva que dulcificou a minha poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Olhar tênue em suave e doce pureza,
no ar a nitidez d'alma, perfume e candura,
eras o vértice do encontro com a mais pura,
coração, cordialidade, cortesia e pureza.

Foste tu, Serena Flor, doce por natureza,
quem dulcificou os meus versos em singela doçura,
agora o sol flaina n'alma em bel ternura,
o poeta ri e rima, agora, versos em tal leveza.

Amada musa dos versos que canto agora,
meu coração suavizou, canta e não chora,
posto que um sorriso seu é a minha alegria.

Bom seria o mundo transbordando em poesia,
em versos e reversos, avessos de males e dores
contando meus cantos em forma d'amores.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Âmago, Coração e Essência

Âmago, Coração e Essência
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ei de diluir meu olor em agradável fragrância,
perfumando o mundo com poemas e teoremas,
escravo salaz e veloz, maroto animal feroz,
contador de minucias, rimas e consonâncias,
perdido nas nuances e em dança de canetas,
aloprado e acelerado, tal lépido cometa
que tenta um poemeto lacrar e rimar
em pura e venturosa excelência
que assusta a própria ciência;
e assim na terra das feras deixar
meu âmago, coração e essência.



Uma flor em ornato d'ouro

Uma flor em ornato d'ouro
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Quero que a realidade imite a utopia
e ligue em doce liame de luz
o mundo ao celeste em divina poesia.
-
Seria imagem sacra ungida
benta que no horizonte reluz
mostrando que o norte da vida
é belo, precioso e seduz.
-
Um ornato d'ouro com uma flor,
adereço que abranda o duro;
fadinha, cantas um mimo e encantas.
-
Uma rima no texto procuro
onde tua alma possa brincar,
e tu, sibila da paz, envolve,
atrai, deslumbra e imanta;
parece um verso na vida a rimar,
uma flor em ornato d'ouro.
-

domingo, 25 de novembro de 2018

Serena; a ti carrego sempre os meus versos

Serena; a ti carrego sempre os meus versos
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Serena; a ti carrego sempre os meus versos,
é mister ter assim, musa e diva agraciada,
encanto em bel canto, meiga e doce fada,
que tento eternizar em ode e poemas diversos.

Assim, sibila e doce flor dos meus diversos,
saberás sempre que é a única d'alma adoçada,
a enlevar e animar as minhas linhas rimadas
com sonetos, sonatas em lírios nunca adversos.

Paira em nós sublime e gentil encantamento,
é doce sentir que a ternura é puro sentimento,
que não reflete nenhum pingo de fingimento.

Serena tens a voz carinhosa e a alma delicada,
és fruto do amor celestial, meiga e mimada,
alma cristalina, coração d'ouro e dulcificada.


Tanto Sei de Amor

Tanto Sei de Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tanto sei de amor que o amor marcou fundo,
as horas vagaram em boas toadas á borboletear,
ou. quiçá, correntes desvairada de um louco mar,
posto que o amor é bento ou alucinado, em tudo.
-
Frenesi que movimenta a alma, no profundo,
o amor é liberto das dores, perfume a exalar,
toque suave, meiguice ou luz do sol a dourar
os cabelos, que bailam em teus ombros desnudo.
-
Tanto vi o amor que o amor se fez só poesia,
e, quando em pranto o amor em mim vivia,
eu não ligava; pois louco amor, amor vivente.
-
O amor ao ser é vida, frescor e água vertente,
não teria n'alma outra razão para o dia,
o amor é puro e cristalino; rio em boa fluente.





No Natal, Um Soneto Para o Carteiro

No Natal, Um Soneto Para o Carteiro
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Desce a tarde em delicada suavidade
no peito o entusiamo de quem confia,
também sonhos, quimeras e fantasias.
A esperança anda com a humildade.
-
Natal para quem pena na realidade
é sempre o aguardo, em ilusão da utopia,
prenda esperada, e a sorte sempre adia,
falta muito, falta até solidariedade.
-
Uma lágrima n'alma, amarga e dolente;
esperar, esperar e esperar eternamente,
a vida do pobre é uma angustia total.
-
De repente o carteiro com um olhar jovial,
um sorriso, um pacote e uma ação social.
É o Correio; no Natal sempre presente.


Gente que é gente

Gente que é gente. (Divagação)
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Gente que é gente não se preocupa em mostrar-se, já que deixa seus rastros para serem seguidos e marcos para orientar a trajetória.
Gente que é gente não faz alarido e nem lamenta com as pedras que encontra na estrada, só tenta, de modo lúcido e racional, retirar estas pedras da estrada e facilitar a quem vem atras, posto que sempre lança um olhar consciente e diligente para com quem depende de suas orientações.
Gente que é gente levanta as mão para agradecer a Deus, abre os braço para estender a quem precisa de apoio e fecha a boca, evitando vangloriar-se a si mesmo.
Gente que é gente não precisa provar que é gente, toda a gente identifica e enaltece a gente que é gente.

domingo, 18 de novembro de 2018

Parabéns aos brigadianos

Parabéns aos brigadianos.
=
Criada pela Lei Provincial n° 7 de novembro de 1837, em plena Revolução Farroupilha, como força legal do governo, para fazer frente aos revoltosos na ocasião, teve a Brigada Militar(nome atual) como seu primeiro nome CORPO POLICIAL. Era, então, o Presidente da Província de São de São Pedro do Rio Grande do Sul o Marechal-de-campo Antônio Elzário de Miranda e Brito.
O então Corpo Policial, por consequências e fatos históricos, em período de paz e em tempos de guerra, mudou o seu nome por diversas vezes, porém não vou cita-los, muitos que são.
O último nome do Corpo Policial, antes do nome atual Brigada Militar, foi Guarda Cívica, extinta em 15 de outubro de 1892, data da mudança de nome para Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul.
A Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul, assume, como na sua primeira denominação, em tempos conturbados de guerra.
Era a Revolução Federalista ou Revolução da Degola, pelos inúmeros atos bestiais que aconteciam, prisioneiros não eram poupados.(minhas palavras)
A fim, novamente, combater os revoltosos, a milícia legal vai combater os revoltosos em 1893, novamente em clima guerreiro.
Hoje a Brigada Militar está em todo o território gaúcho,
Na cidade, na praia, no campo e na serra há sempre um Policial Militar da Brigada presente em todo o momento e evento prestando o serviço de proteção, prevenção ou combate ao crime.
-
Eu tenho orgulho de ter ingressado na Brigada Militar em 13 de junho de 1977, como aluno soldado, e ter ido para a reserva remunerada em 13 de agosto de 2004, como 2° Sgt° da Reserva Remunerada.
-
Um abraço a todos os companheiros policiais militares, homens e mulheres que nos enchem de orgulho.
Por razões da múltiplas de nomes não vou marcar nenhum, mas vocês, amigas e amigos policiais militares, estão no meu coração, como amigos e colegas.


Uma rosa em um jardim

Uma rosa em um jardim
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Era uma rosa em um jardim,
uma flor exposta ao sol e ao vento,
desabrigada, não desprotegida,
pois a rosa acolhia a vida,
uma meiga rosa amarela,
que chegou como chega a primavera
em folguedos de paz e harmonia,
em festa, com uma canção de acalento
se fez presente em almas e corações,
corações que sonham um sonho/utopia,
achados ou perdidos em sentimentos.
Dessarte...nada muito importa,
importa que a graciosa e pura rosa
se fez presente, em tão doce riso,
moldando a vida em suave tom d'amor,
sem dor, tudo agora é poesia.
Uma rosa em um jardim,
uma rosa que se faz presente,
tão meiga rosa naquele jardim;
assim és, doce rosa, Serena Flor,
uma rosa que inspira poemas d'amor.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Te Amei Quando Eu Não Te Conhecia

Te Amei Quando Eu Não Te Conhecia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Te amei quando eu não te conhecia,
tu eras a minha doce poesia,
meu mundo e minha vida.
-
Te amei toda noite, todo o dia,
em cada frase escrita ou não dita,
tu eras o meu sol, luz e inspiração.
-
Cantei o amor que tinha por ti
em minúcias, nuances e cores mil,
poemas sagrados, breves e certos.
-
Palavras ditas em harmonia,
riscadas em ternura, verso gentil;
palavras de amor, seja como for.
-
E os meu versos sempre foram teus,
e os segredos que marcaram minha poesia,
foram toque sereno, pleno em caricias.
-
Te amei e não te conhecia,
na primavera ou no verão,
no outono ou no inverno.
-
Te amo todo o dia,
e o meu amor é eterno
amor do coração.
-

Feri meus pés a estrada a noite - Elegia II

Feri meus pés a estrada  a noite
Elegia II
Um  caminho longo e cruel
falsos amigos, damas perdidas,
mal logro na sorte, partidas
em incertezas, medo e escarcéu.
-
A bebida na mesa, Anjo Beleléu,
que corrompe e despreza a vida
e nunca livra da triste recaída,
inferno na terra, e mesmo no céu.
-
A dor da luta desigual
aonde se perde a dignidade
e corre ao outro lado da lua.
-
É fato esta realidade, nua e crua,
ninguém está livre da calamidade;
Não eu, tu, ele ou nós; um fado fatal.
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Segunda Elégia com o mesmo tema.
Na Sétima, se Deus ajudar, completo a Série.

A Minha Prece

A Minha Prece
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amado Deus dono do espaço, tempo e infinto,
Deus do amor e bondoso na tua natureza;
Tu que amou a humanidade com ternura e pureza,
tanto que entregou o seu filho primogênito
para que os doceis e arrependidos
entregassem a ti, Altíssimo, um pedido de perdão
e, desta forma, alcançassem a remissão.
O homem é deficiente, coração de gelo ou granito,
leva a vida desfreada em angustias e desavenças;
habitante em semente de pimenta vermelha,
(ardida, mas tempero da vida)
procura humildemente a busca por tua guarida.
A ti, Deus do amor, que mandas-te o Salvador,
que a todos olha manso e com amor,
elevo minha voz em doce manifesto
pedido a paz, nesta minha pequena prece.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Coração de Criança, Coração de Papai Noel

Coração de Criança, Coração de Papai Noel
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Na no alto do morro, afastado da cidade,
Uma criança, coração sem maldade,
No rádio uma canção suavemente,
Coração singelo, coração inocente.
-
Os seus olhos, que não são azuis,
Emitem um brilho de esperança, que reluz,
No radio uma música de Natal,
Coração simplório, coração jovial.
-
A candura em tudo enxerga sua beleza,
Não entende que ser pobre é uma tristeza,
No rádio toca Noite Silenciosa
Coração humilde, coração de rosa
-
De repente, lá no sopé do céu,
Olha e vê o Papai noel
Subindo o morro solitário.
Coração caridoso, coração solidário.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Palavras que não devemos esquecer

Palavras que não devemos esquecer
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Palavras que não devemos esquecer;
é essencial viver na VERDADE,
com a BONDADE no coração,
admitindo com HONESTIDADE
a imperfeição da nossa HUMANIDADE;
é vital ainda ter HONRA e LEALDADE,
posto que todos somos irmãos;
de sorte que a JUSTIÇA
embala a SAÚDE e o TRABALHO.
Nunca, claro, RENUNCIAR a LIBERDADE
de escolha de opção ou de expressão;
CENSURA nunca mais
pois assim sobra AMOR
e viveremos em PAZ.


domingo, 11 de novembro de 2018

Primavera...voltar a sonhar

Primavera...voltar a sonhar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Primavera...
Sol, luz e claridade
Os jardins floridos
enchem os olhos da gente.
-
Deveras...
A vida esquece a saudade
nem se lembra dos tempos idos,
há de ser jovem novamente-
Pudera...
Ser capaz de parar a realidade
e voltar a ser o que se havia sido
Ah, voltar ao passado?...simplesmente?
-
Primavera...
Sol, luz e claridade
sonhar e voltar...de repente,
em suavidade, é primavera.
-

Soneto da Musa e Diva

Soneto da Musa e Diva
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Posto que o celeste é azul e obra do Criador,
e criou ainda, fruto do seu amor, a Natureza
que, bela, reflete a Sua Energia e Realeza.
O Onipotente traz em Si a essência D'Amor.
-
O Sol no azul celeste é fonte de vida e calor,
irradiando alento e conforto a todos com fineza,
contudo, o majestoso,  molda a terra em firmeza
decretada, em inteligência, pelo Fundador.
-
Na terra a singeleza das rosas, lírios e margaridas
simbolizam a paz para as borboletas e os besouros;
acalentos da divina concepção. Grande Tesouro.
-
Este é o sentido que Deus deu a todos - a Beleza da Vida -
e, dulcificada Serena feita em amor, és a musa e diva,
pois tudo isto combina com teus cabelos d'ouros.

sábado, 10 de novembro de 2018

Primavera na Mata

Primavera na Mata
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
É noite de primavera!
A lua observa os pirilampos da mata,
a vida na mata é tão pacata,
zig zag pra lá,
zig zaga pra cá,
quem dera, (ou seria quisera?)
que a lagartixa fizesse jejum,
mas de jeito nenhum,
a bixa quer aproveitar, sensata.
-
Noite bela de primavera,
corre corre um vulto na mata,
será que é um primata,
ou seria o índio tibicuera?
zig zag pra lá,
zig zag pra cá,
se a lagartixa descuidar
vira a ceia da noite de primavera.
-

Brigada

Brigada
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Em 1937,
com a ordem na Província conturbada,
Elzário, Presidente Provincial,
cria a primeira Força Policial.
nome primeiro da Brigada,
a nossa Brigada Militar.
-
Tem Cipriano, Massot, Borges e Pilar,
na cidade, na praia, no campo ou na serra,
na tranquila paz ou injusta guerra,
heróis que regem a grandeza,
gente forte, de brio, sem medo de lutar.
-
Hoje o bom policial é integro e altaneiro,
elevado em espirito de corpo,
presente em todo e qualquer momento,
honesto, não se vende por dinheiro,
patrulha as vias tal ante-corpo.
-
Guardião preciso da sociedade,
sem medo ou impedimento,
busca a justiça, a paz e o direito
seu ideal é a razão, lei e legalidade
cumprindo assim seu sagrado juramento.
-
Para 18 Novembro.



Sem mais espaços

Sem mais espaços
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Encontros de olhares, - é de repente -
em um supetão
a luz penetra no coração,
liame d'alma que não mente.
-
Sorrisos e risos, sem nada de malicia,
é improviso, acaso ou porventura
em busca, talvez, de uma aventura,
sonhos, beijos e a doce nova utopia.
-
Não há espaço pra fingir,
isto na certa é amor...
isto na certa traz a dor...
não há mais espaço pra fugir...

Uma Busca da Justiça em Doce Flama

Uma Busca da Justiça em Doce Flama
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Quando vi o gigante em minha direção
olhei firme nos seus olhos frios e adversos,
na mente a incerteza da terra ou universo,
n'alma o equilíbrio domou a inquietação.
-
Os olhos do rude expeliam o fogo da aversão,
- coração tosco, gélido, atroz, brutal e perverso -
semente de pimenta d'lma no inferno submerso,
com a faca na mão, bestial em minha direção.
-
Engana-se o amigo e diligente leitor,
não foi este o maior entrave que tive na vida,
pois; jovem e treinado venci este agressor.
-
Arrisquei ainda em pugnas e lutas sobre-humana
resultadas em muitas outras mil sortidas.
Temperando a nobre busca da justiça em doce flama.
-
 Para 18 de Novembro aniversário 181 da Brigada Militar RS

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Poemeto do Desconhecido ou "Oumuamua"

Poemeto do Desconhecido ou "Oumuamua"
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Há de se crer que o celeste é infinito
O sidério - imenso - negro e amedrontador-
atordoa os seres humanos e os extra siderais,
enigmático, se faz ainda maior aos tipos finitos
e, sibilino, o etéreo, dança jocosa folia
fascinando os físicos e os lunáticos,
acabrunhando os cépticos e os matemáticos;
sem rastro pra birra ou insistência,
posto que mistico e atroz em sua malícia
aperreia os incautos que, com o olhar de mula,
ao verem o intrigante objeto, tal charuto indígena,
enxergam meteoros (ou nave alienígena?),
e ficam abismados - em epílogos e primícias -
sem explicarem o que é o "Oumuamua".


Lição D'Amor

Lição D'Amor
Autor; Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Não hei de comparar meus versos com a dor,
Sou estático poeta para vida sem sentido,
Canto os meus odes em doce manifesto d'amor,
Se, piegas, rires de mim é teu o pesar, deprimido.
-
Eu me atinei e cismo e canto, ...sai censor,
Versar um poema não é vão, nem perdido,
Cantarei ao mundo o amor - seja como for -
E fica assim decidido, ou se desejar...esclarecido.
-
A pena que arrastro é marco firme e dobrado
Mostra que o poeta, mesmo quando deprimido
Não estancou seu lado para um belo sonho d'amor.
-
Segue assim, poeta, no o teu fado debruçado
Azar é de quem vive, se vive, triste e contido
Para esta vida suave em mel, encanto e amor.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Poemeto feito d'amor

Poemeto feito d'amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Em tudo há alento, coração inquieto,
as flores perfumam o jardim da vida,
a lua desce em raios límpidos e corretos,
iluminando a noite de dor e amargura.
Gente, onde andará a meiga e suave diva?
Procuro-a na brisa que refresco ar
em casto frescor ameno, limpa e pura,
com seu jeito simpática, bela e atenta,
simulo, em versos, seu modo d'olhar,
minh'alma pressiona o lápis no papel,
um risco, um fado, um doce, um mel,
um poema a ti, serena e tão bela flor,
teus odes são sumos e feitos d'amor.

E Chegou o Natal

E chegou o Natal
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E chegou o natal,
família na casa reunida
todos de bem com a vida,
a alegria é geral.
-
O caçula que brinca
ao lado do presépio
pra ele é um grande mistério,
seu olhar curioso se estica,
pra mãe que a todos explica
o enigma do Santo Gral.
-
O pai absorto limpa um espeto
pro genro usar na churrasqueira
nesta hora não quem não queira
um pedaço de galeto,
picanha, pernil ou ovelha.
-
E chegou o Natal,
a alegria é geral
família reunida
todos de bem com a vida.
-


A Promessa

A Promessa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A caravana no deserto a andar
seguia uma estrela no céu á brilhar,
noite clara...confiança no ar...
-
Longe dali, um ode em hino/poesia,
uma criança em paz dormia,
os anjos, arcanjos e querubins
aprazerados a cantar;
"Jesus Menino que está aqui
em missão divina de paz e amor,
és seleto Mestre e Guia,
-
A caravana no deserto seguia...
-
Os sábios seletos a procurar
na claridade da mente
uma voz que não mente
"Deus Menino a humanidade vai Salvar".



sábado, 3 de novembro de 2018

Ensaio elaborado pelo Poeta Luiz Alberto Quadros Gonsalves sobre a vida e obra do Seu Patrono Virtual na AVL do Grupo Intenções & Gestos, o Poeta Oswald de Andrade

Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Patrono Oswald de Andrade
Cadeira virtual n° 28
Ensaio Biográfico do Patrono; Escritor, Ensaísta e Poeta Oswald de Andrade
José Oswald de Sousa de Andrade(Oswald de Andrade) *11/01/1890 +22/10/1954. *São Paulo - +São Paulo, brasileiro, Escritor, Poeta e Romancista.
Escola/tradição; Modernismo
José Oswald de Sousa de Andrade,(Oswald de Andrade, foi um escritor, ensaísta e dramaturgo brasileiro. Filho único de José Oswald Nogueira de Andrade e de Inês Henriqueta Inglês de Sousa de Andrade . Foi um dos promotores da Semana de Arte Moderna que ocorreu 1922 em São Paulo, tornando-se um dos grandes nomes do modernismo literário brasileiro. Ficou conhecido pelo seu temperamento "irreverente e combativo", sendo o mais inovador entre estes. Colaborou na revista Contemporânea(1915-1926). De 1926 a 1929 foi casado com Tarsila do Amaral e de 1930 a 1935 foi marido de Patricia Rehder Galvão, Escritora e Poetisa conhecida por Pagu. E foi casado mais uma vez em 1944, agora com Maria Antonieta D'Aikmin, com quem teve duas filhas e permaneceu até o fim de sua vida. Faleceu em SP, no dia 22 de outubro de 1954.
Um dos mais importantes introdutores do Modernismo no Brasil, foi o autor dos dois mais importantes manifestos modernistas, o Manifesto da Poesia Pau-Brasil e o Manifesto Antropófago, bem como do primeiro livro de poemas do modernismo brasileiro afastado de toda a eloquência romântica, Pau-Brasil.
Muito próximo, no princípio de sua carreira literária, de Mário de Andrade, ambos os autores atuaram como "dínamos" na introdução e experimentação do movimento, unidos por uma profunda amizade que durou muito tempo.
Porém, possuindo profundas distinções estéticas em seu trabalho, Oswald de Andrade foi também mais provocador que o seu colega modernista, podendo hoje ser classificado como um polemista. Nesse aspecto não só os seus escritos como as suas aparições públicas serviram para moldar o ambiente modernista da década de 1920 e de 1930.
Foi um dos interventores na Semana de Arte Moderna de 1922. Esse evento teve uma função simbólica importante na identidade cultural brasileira. Por um lado celebrava-se um século da independência política do país colonizador Portugal, e por outro consequentemente, havia uma necessidade de se definir o que era a cultura brasileira, o que era se sentir brasileiro, quais os seus modos de expressão próprios. No fundo, procurava-se aquilo que o filósofo alemão Herder, no final do século XVIII, já havia definido como "alma nacional".
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A Obra do Escritor, Ensaísta e Poeta Oswald de Andrade
Os Condenados, romance, 1922
Memórias Sentimentais de João Miramar, romance, 1924
Manifesto Pau-Brasil, 1925
Pau-Brasil, poesias, 1925
Estrela de Absinto, romance, 1927
Primeiro Caderno de Poesia do Aluno Oswald de Andrade, 1927
Manifesto Antropófago, 1928
Serafim Pontes Grande, romance, 1933
O Homem e o Cavalo, teatro, 1934
O Rei da Vela, teatro, 1937
A Morta, teatro, 1937
Marco Zero I - A Revolução Melancólica, romance, 1943
A Arcádia e a Inconfidência, ensaio, 1945
Ponta de Lança, ensaio, 1945
Marco Zero II - Chão, romance, 1946
A Crise da Filosofia Messiânica, 1946
O Rei Floquinhos, teatro, 1953
Um Homem Sem Profissão, memórias, 1954
A Marcha das Utopias, manifesto
Poesias Reunidas, (edição póstuma)
Telefonemas, crônicas, (edição póstuma)
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Um poema para ilustrar.
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Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
Oswald de Andrade
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Fontes de pesquisa para o ensaio.
Site Wikipédia - enciclopédia livre - Oswald de Andrade pela internet
Site Toda Matéria - Daniela Diana - Licenciada em Letra, pela internet
Site O Pensador pela internet
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Meus agradecimento aos leitores.
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Ensaio sobre a vida do poeta apresentado na Academia de Letras do Grupo Intenções & Gestos


Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Apresentação
Patrono Escritor Oswald de Andrade
Cadeira virtual 28
Biografia de Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento.
Luiz Alberto de Quadros Gonsalves nasceu em 28/o2/1957, em Porto Alegre, sendo filho de Gervásio Rodrigues Gonsalves e Maria Edi Quadros Gonsalves. O segundo entre cincos filhos do casal. Atentem que o poeta sem mais uma irmã, visto a viuvez e posterior casamento do seu pai. Na sua infância morou no Bairo Partenon, em Porto Alegre. O Poeta é casado e tem 3 filhos do primeiro casamente, 01 do segundo e outro de um relacionamento, 4 netos e 1 bisneto. O Poeta Sem Talento, como auto se denomina, entrou cedo para o mercado de trabalho, sendo o seu primeiro emprego o de office boy, em 1972 até 1975, sem ter a sua carteira assinada. Neste emprego adquiriu conhecimentos sobre a vida em Porto Alegre, pois percorria pela cidade a fim de cumprir as suas atividades. A parti de fevereiro 1975, já aos 18 anos, exerceu a função de lavador de carros, cobrador de ônibus e foguista(em forno) em uma fábrica de fogões, no setor de fabricação de peças. Estas atividades foram exercidas nos anos 70. Em 13 de junho de 1977 o Poeta Sem Talento ingressou na Brigada Militar do Rio Grande do Sul(Policia Militar), como Aluno Soldado, indo para a Reserva Remunerada em 13 de agosto de 2004, como Segundo Sargento da Reserva Remunerada. Como Poeta, Luiz Alberto, tem um blog no G+ e duas páginas de poemas no Facebook, uma das quais está desatualizada. No momento o poeta dispões de quase 1050 poemas escritos e registrados com direitos autorais, um ensaio sobre o "Futbol Club Barcelona Esquadrão de Ouro", outro ensaio sobre "O Processo do Capitão Dreyfus, Histórico e a Carta de Emile Zola, EU ACUSO". O Poeta Luiz Alberto, escreveu e produziu o livro, excelentemente trabalhado pelos profissionais da Editora Buqui, em Porto Alegre. O livro escrito pelo Poeta Luiz Alberto tem por nome "Poemas De Um Poeta Sem Talento. Como meta o Poeta Sem Talento tem o objetivo de publicar um romance histórico ambientado no final dos anos 70, no inicio da anistia.
Obrigado a todos.




quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Dia de Poesia


Dia de Poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Porque perfumar o ar com o aroma das flores,
escutando o som dos pássaros a cantar,
em agradável manhã primaveril?
-
É vida nova em sonhos e fantasias,
é tempo de sorrir, brincar e amar;
margaridas,  primavera e um lindo céu anil.
-
É dia de esquecer os males e amargores,
é dia de festa, dia de sorrir e dia se mostrar,
é dia de esquecer um pouco de tudo,
e dia fazer pouco caso do mundo.
-
Dia de compor n'alma  um canto de paz,
de ventura e alegria; sonhos e fantasia.
-
O doce da vida é um sorriso no rosto,
por isto limpe este pranto da face e sorria,
revele a felicidade em riso livre e exposto,
deixando ao lado todo o tipo de dor e desgosto,
uma vez que hoje é o Dia de Poesia.



sábado, 27 de outubro de 2018

Sem Leme, á Deriva

Sem Leme, á Deriva
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Talvez um dia eu perca o tino,
e fuja um pouco do próprio estilo,
voarei nas palavras em vil ferino,
pisando em calos, dragão sibilino.
-
Darei um tempo ao amor Divino,
a diva ficará em triste asilo,
mofa, traço troçado e indigno,
perdido em triste vacilo.
-
Minhas mão digitarão com raiva,
esquecerei o belo raiar do dia,
serei barco sem leme, á deriva.
-
Meus poemas, perdidos  e sem meta
tristes missivas, em vil desarmonia.
E eu? Não serei mais poeta.


El Poeta - Mari Trini - Editado por Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Po...

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Serena e as cores do arco-íris

Serena e as cores do arco-íris
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Há de saber, Serena Querida,
que a luz do sol que aquece a terra
é junção das cores do arco-iris.
-
Vistosas, as sete, em brilho reunidas,
ostentam a promessa que encerra
na Palavra de Deus á humanidade.
-
Nunca mais a destruição;
é este o pacto da aliança.
-
Todavia, eleita dos poemas meus,
o belo nuance, em sua variante,
abaliza o amor puro e elegante,
sem o tontear no degrau do caos,
posto que, fiel, acalenta a alma
em doce canção, mansa e calma.
-
Vermelho paixão, d'amor e coragem;
laranja em tom mais ameno,
o amarelo, teus cabelos e jovialidade,
o verde da paz em toque sereno;
no azul eu contemplo a harmonia,
portanto no anil selo a tua poesia.
O violeta ti mostra, amiga seleta,
que és a suave diva deste poeta.
-
Consciente te aclamo nos poemas meus,
que são teus, caros em sentida fatia,
fruto do âmago, coração e essência.
-
Poemas e poemetos,
divagações ou sonetos
os quais rumam á eternidade.
-

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Os Sentidos da Vida (Versos Livres)

Os Sentidos da Vida (Versos Livres)
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Não julgues a vida; simplesmente viva a vida.
-
Toque a vida com o tato e sensibilidade d'alma.
tenha as cores das flores da vida nos seus olhos,
ouça os sons da música da vida com os ouvidos do coração.
aspire o perfume da vida até a profundeza do seu espirito,
deguste cada momento da sua jornada na vida,
e se a vida não lhe for um mar de rosas
procure as suas cores em outras flores da vida.
-
Vivia a vida em ritmo de música e rimas em tênue poesia.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Um Dia Serei Dia Passado

Um Dia Serei Dia Passado
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Um dia serei sorriso lembrado
ou choro esquecido;
quem sabe alguém lembre que
tive amor, e foi distribuído,
já que fui amigo de verdade.
-
Ficará, aqui, a minha realidade;
não sou dissimulado.
-
Se sou exemplo vivido?
-
Isto decide você,
se não sou do seu agrado,
ou se deixo rastro de saudade.
-
Um Dia Serei Dia Passado

A Fome

A fome
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A fome passou correndo
atras uma multidão.
- Pega ladrão!!!
A fome...com medo.
Meu Deus;
lhe dê um pedaço de pão,
pois ainda é cedo
para recuperar um coração,
hoje é só vacilão,
amanhã fica azedo
vira membro de facção.

Soneto da Dona da Minha Poesia

Soneto da Dona da Minha Poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Sei que vi na sublimidade do teu sorriso pérolas d'amor,
de tal maneira, castos e puros, que são,
traduzem o que tens no fundo d'alma e coração,
um punhado de rosas, nuances; sem vil e nem dor.
-
Despertei minha sensibilidade de poeta sonhador,
para tentar alcançar a rima correta em doce canção
externando o singelo da tua cortesia, fineza e atenção,
efetivamente; és doce anjo na terra e trazes o amor.
-
Serena, dulcificada alma que delicia o mundo,
és pura como a rosa branca em jardim colorido
e trazes sempre contigo o amor que purifica tudo.
-
Não carregas consigo um âmago vil e dolorido,
visto que és pura e tens a alma em plena harmonia,
sendo assim se fez deusa e dona da minha poesia.

Quadrinha dos Astros

Quadrinha dos Astros
Autor; Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Olhar os céus e ver as luzes e os astros
não ter medo das dores e dos amores,
após partir, deixando marco e rastros,
e na terra perfumes e amores.

domingo, 14 de outubro de 2018

Sobre todas as coisas

Sobre todas as coisas
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
No perfume de todas as flores do mundo,
na belezas dos rios cortando  vales e montanhas,
na imensidão sem fim das águas dos mares e oceanos,
nos mistérios das estrelas e dos astros que piscam no céu,
está a benevolência de Deus para com a humanidade,
e deste zelo em forma de carinho, em pingos flutuantes,
os seres saciam sua sede de caricia, ternura e amor.


A Prior

A Prior
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Em córrego manso, e d'águas cristalinas,
tu estabelece a própria jornada da vida,
não há montanhas de culpas ou vícios,
que te fazem desviar das correntes plácidas,
posto que regula a alma ao teu jeito ameno,
descansado e, quiça, em tênue disciplina.
-
Serena; c'as faces rosadas e finas
um sorriso cândido, singelo e inofensivo,
contendes contra o mal opressor e divergente,
parece que tens o conhecimento nas causas divinas,
uma vez que, talvez, anjo em forma de gente.
-
Queria desvendar o místico da tua palidez,
visto que não temes o encontro com o negativo;
és devota de um Ser Grandioso e Maior,
sendo assim, persegues tenaz a paz e o melhor.
-
Sibila dos poemas meus,
tens em si a sobriedade e a altivez
de seres rainha em elegante nobreza
é de tua essência e natureza
este dote que te faz, de todas, a prior.
-


quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Terra, ar, fogo e água

Terra, ar, fogo e água
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Terra;
em passo lento no volátil universal,
marcha uniforme e contante,
que nunca se encerra.
-
Ar;
dádiva e vida, fluido essencial,
presente divino ao itinerante
que ronda o infinito sutil.
-
Fogo;
energia do corpo, alma e mente
também extermínio, morte e destruição
chega forte e repentinamente.
-
Água;
fonte da vida, benção celestial,
irriga o deserto, e fortalece,
refresca o corpo e a mente.
-
Terra, ar, fogo e água.
-

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Tempo, Energia, Espaço e Matéria

Tempo, Energia, Espaço e Matéria
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
. . . . . .Teria sido Einstein um fabuloso marqueteiro,
. . . . . .Elucidando ao mundo o relativo da relatividade?
. . . . . Mundo interessante, mas passageiro,
. . . . . Passou um, passa outro e passarei também,
. . . . . Ocaso que cisma o circo é o picadeiro.
=
. . . . . Esforço que vivo em intensidade
. . . . . Nada além no horizonte a esperar
. . . . . Época de  dar-se sem limite, nem maldade,
. . . . . Reis e rainhas que regem o transpassar
. . . . . Glória a Deus nas alturas
. . . . . Ilimitado é a fé no coração
. . . . . Amém, amém, Amém
=
. . . . . Extenso e indefinido na própria obscuridade
. . . . . Soberano que tens da ciência o Poder
. . . . . Potência e vigor, dono da imensidão
. . . . . Arquiteto Supremo e Senhor do infinito
. Exerça o teu, no pleno direito do Teu Ser,
. . . . . Olhe com cuidado e amor a humanidade
=
. . . . . Massa que mistura toda a essência astral
. . . . . Anti-matéria, prótons e nêutrons em negativos?
. . . . . Termonuclear, Big Bang universal
. . . . . És quem ilumina os gênios para explicar
. . . . . Recita com amor, então, nos seus ouvidos
. . . . . Idiomas pertencente aos anjos celestiais
. . . . . Assim deste a Einstein visão para desanuviar

sábado, 6 de outubro de 2018

Espirito, Corpo e Alma

Espirito, Corpo e Alma
Autor; Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Entidade do bem, as vezes do mal,
Sopro que paira no universo,
Princípio, meio e  fim.
Ideia de Ser e Criar o próprio ideal.
Tríade; és Criador de tudo em um só verso.
Onde estas? Longe, tão longe de mim!
=
Corpo que me deste
Ondas que ligam o Ser ao eterno,
Reserva e amparo, rumo ao celeste,
Posto que filho amoroso e terno
A ti entreguei minha alma e coração.
=
Elevo a ti em forma de oração.
=
Alma, sopro de vida,
Liame que liga ao infinito
Mais forte que o ser finito
Acaricia a brisa desta fé construída.
=
Espirito, corpo e alma.
=

terça-feira, 2 de outubro de 2018

És Doce Paixão

És Doce Paixão
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Um beijo e uma rosa,
teu jeito é tão meigo,
simples e sucinto.
Sublime, doce e formosa;
me sinto
Apolo em nítido delírio
um poema escrito,
breve e condensado,
c'as mãos tremulas, emoção,
no peito o coração,
acendido em sentimento,
abrasado alento,
fulgente em paixão,
as estrelas que brilham no céu,
testemunham os dias de agora,
um poeta que ri e chora,
perdido na rua, ao léu,
em agonia e aflição.
Um beijo e uma rosa
teu jeito ameno
tão meigo
és doce paixão.


Seguindo a Vida

Seguindo a Vida
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Á medida que o tempo passa, impetuoso e cruel,
como a cinza na cratera de um vulcão,
vai ficando n'alma um repique, suave alento,
tal como a brisa, o ar ou o vento,
abrandando a tez, a alma e o coração;
não deixa o ser perdido no inferno,
embora de Dante não leve ao Sétimo Céu.
Quem dera que a gente esquecesse o fel,
do fogo que agita a alma em combustão,
e vivesse pleno em harmonia e mel,
estaria cada alma em paz consigo,
tal qual criança no colo materno.
No entanto a vida é frente corrida
em estrada extensa, falsa e sinuosa,
perau de enganos, encostas zombeteiras,
no horizonte um rio e nave afastada,
todavia há de se entender que a vida é assim,
um soco no rosto, triste desgosto,
deixado de lado, o jeito é seguir na estrada.


domingo, 30 de setembro de 2018

Poeta, Poema e Musa Em Coração

Poeta, Poema e Musa Em Coração
Autor; Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Bela...
acariciarei os meus escritos em tua reverência,
vassalo que sou submeto os meus versos
ao crivo do mundo e da humanidade,
agregado em afeto e na mais pura essência,
procurarei ser solene e claro, nunca perverso,
a diva é para o poeta ponto casto em verdade.

Soletrarei cada letra do teu nome diligente,
como quem procura decifrar um coração,
nos teus olhos buscarei o âmago e o teu universo
posto que n'alma tem aquilo que a gente sente,
conjunturas que faço em delírio paixão,
e, esta suposição não afasta o dito em teoria,
pois divina e bela, és um poema em Obra Prima,
fruto do meigo em doce desvelo e delicadeza
que trago em mim e dedico a ti, dama e princesa.

Sininho é fada, sonho, ternura em suave fantasia
e tu, bela, és devaneio em cuidado, graciosa em utopia.
Assim seremos; poeta, poema e musa em coração.


Poemeto da União

Poemeto da União
Autor; Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Seja qual for o motivo deste afastamento
que fragmenta os corações e separa as pessoas,
quero ter n'alma a essência pura e diligente,
consolar e nunca ferir qualquer nos seus sentimentos;
desejo ainda qualificar na essência as coisas boas,
ser maestro em mim; coração, amigo e gente,
voz que prega a união, liame e firmamento.
=

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Uma vez que olhei nos teus olhos

Uma vez que olhei nos teus olhos
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Uma vez que olhei nos teus olhos,
que iluminam a vida em claro cristal sem dor,
manifestou-se n'alma antes acabrunhada
aquela chama límpida que alude ao amor,
regalo em aconchego, gotas em orvalhos,
ditosas e frondosas, solidas e condensadas,
no entanto simples e amorosas
que pairam nas madrugadas de primavera
nas folhas, nos caules e nas pétalas das rosas
moradoras daqueles jardins de doce quisera;
(não impossíveis quimeras, sonhos ou fantasia,)
pois se te fiz, Serena, a mais bela Flor em poesia
não haverá nunca, no etéreo d'alma,
algo mais puro, sublime, belo e celestial
que o amor singelo e sincero, cortado do mal,
que cria a pena de um poeta á Diva formosa,
embalo e acalento que afaga e acalma.





Conversando com o Tempo

Conversando com o Tempo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Pedi um tempo ao Tempo
para saber se o meu tempo
aproximava do seu fim.

O Tempo deu um tempo,
e por falta de tempo
respondeu simplesmente assim;
"o Tempo é o Senhor do tempo,
não cabe a ti ficar ansioso assim
aguardando o tempo chegar ao fim;
viva o dia conforme o seu tempo,
e não se preocupe com o tempo do fim."


domingo, 9 de setembro de 2018

A ti o céu, meus versos e uma rosa


A ti o céu, meus versos e uma rosa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O que há de afetuoso no coração,
não mais que amizade,
ternura, respeito e afinidade?

Isto se chama amor,
amor suave, não amor paixão.

Há de se distinguir, Serena Flor,
e se balizar toda a diferença
do fogo alienado físico e pagão
daquele sincero e casto sentimento
suave  e doce como o mel,
 carícia em acalanto sem dor,
que no peito em ternura flama
no coração de quem com estima ama.
-
Sublime ornato no celestial,
composto em bento fluído etéreo,
divino, elevado, delicioso e imaterial,
pois quem ama se eleva até Deus,
visto que Deus é todo amor,
e se Deus é a verdade universal,
o amor é o cisma celeste, devaneio,
que condensa no ser, o humano,
unificando e transformando.
-
Serena, no coração és a primorosa,
solidificada em limpa empatia,
dona da mais tênue poesia;
a ti o céu, meus versos e uma rosa.




quinta-feira, 23 de agosto de 2018

A Pena Que Não Aflui

A Pena Que Não Aflui
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tu que vagas ansiosa no meu mal escrito,
talvez tenha a ânsia de encontrar o perdido,
quimera adormecida em lidas passadas,
ou garimpar em claro cristal o sibilino não dito,
quiça encontro com momentos outrora vivido,
e hoje recôndito e doces, todavia emaranhados,
tal novelo rebelde a ser trabalhado;
quisera olhar nos teus olhos, sacerdotisa,
e dizer-te os mais belos poemas,
que n'alma jorram e vertem,
no entanto, parvo, não aflora mais a vista,
incauto e dolente, sofro na néscia
de ter uma alma mansa, impune, lerda e serena,
que, ainda indócil, deseja afluir em cantos e rimas,
não me engano e nem a ti mais engano,
escasseia, em mim, a frenesi, a força e a poesia,
tenso, olhos nos teus olhos, aflitos,
que procuram, entretanto não aplumo a pena.

A Tua Voz Serena Suave e Tranquila

A Tua Voz Serena, Suave e Tranquila
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A tua voz serena, suave e tranquila,
quem sabe tal ditame d'um anjo celestial
visto ser aos ouvidos canto sublime,
vertendo em graça e fina harmonia
trazendo o que há de melhor, sibila.
tens a natureza de ter sido nascida d'amor,
doce e querida, Serena Flor,
e assim, em sublimidade e transcendências,
tu segues colocando marcos em simetria
com o mais puro acorde de tua alma e essência.
Deidade dos poemas meus, caricia sem dor,
és árvore pomposa em virtudes
ditosa em plena dádiva do Bento Criador,
a tua estrada na terra é plena em sintonia
com o belo e o agradável, na plenitude,
pois, Serena, és feita d'amor.


segunda-feira, 20 de agosto de 2018

O Fogo, a Roda, a Religião, a Escrita e o Dinheiro

O Fogo, a Roda, a Religião, a Escrita e o Dinheiro
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O Fogo
A muitos anos mil o homem conheceu o fogo abrasador,
quando teve o seu domínio, moldou a natureza, 
era o inicio de uma Nova Era, o homem dominador.
-
A Roda
Parece simples, a primeira grande invenção,
todavia simples não era não, foi uma grande proeza,
economizar energias agora virou moda.
-
A Religião
Acima viu o homem uma lua ou um sol, astro celeste,
compreendeu então a existência de um Ser Superior,
baixou os olhos humildemente e pediu proteção.
-
A Escrita 
Tudo na vida tem seu inicio; norte, sul, leste ou oeste,
contudo não basta saber das nuances se não ter a sua cor,
sinais e símbolos, uma ideia a exprimir, inventou a escrita.
-
O dinheiro
parece palavra vil ou maldita
mas não é não, amigo e companheiro
pois nada se compra se não tiver o dinheiro.
-

domingo, 12 de agosto de 2018

Teus Olhos, o Meu Alento

Teus olhos, o Meu Alento
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Sublime são os teus olhos,
concebidos em multíplice simetria 
Obra Prima do Seleto Criador, 
inspiram odes, liras e poesia
regalo, caricia, um beijo e uma flor.
-
Perfazem as dádivas e mistérios
fadados aos deuses e seus critérios,
brindados em néctar, vinho e mel,
olhos, amigos que são, elevam aos céus, 
suspendem as almas cativas do teu olhar.
-
Mergulharei afortunado no teu meigo olhar,
serei Perseu herói, forte e aventureiro.
Marinheiro, a doce Andrômeda irei buscar;
encantado por delicado devaneio e alento
buscarei sempre nos teus olhos o meu alento.
-

Epígrafe

Epígrafe
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu sou aquele que aprendeu com quem já tinha feito,
e apreendi para mim  o valor que tem o amor,
pois tantos e tantos amaram tanto,
viveram a alegria ao som de um belo canto,
me fiz então poeta da vida, mesmo sem talento,
pois se aprendi na vida o valor que é o amar,
sei que passo a outros este nobre e rico sentimento.
-
Não me constrange dizer que pouco do muito sei,
pois na vida o ensinamento é constante,
repetido, progressivo e incessante;
e se não tenho todo o tempo do mundo,
(gira e anda a roleta da sina, bem sei,)
um dia viro marco passado,
e passo erguido ou ferido á eternidade,
posto serei lápide e pó, esta é a verdade,
e indo, desejo ir em paz e de bem com a vida,
tranquilo, dócil, amigo e sossegado.
-

sábado, 11 de agosto de 2018

A Natureza Te Fez Bela

A Natureza Te Fez Bela
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Foste tu, divina e serena,
quem perfumou a vida
em toque d'amor,
tão doce flagrância
que esvoaça no ar
em essência leve e amena,
livre da falta e do dano,
posto que és pura em mente,
nascida sem vil em doce amar,
criada na paz com o encanto n'alma
e vives teu idílio em fantasia,
quimera, sonho ou poesia.
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O teu peito acoberta em doce calma
as purezas da vida em fino andar,
és na essência da existência
persona d'alma afável e pura,
e trazes o bem, o amor e a candura,
adoçada em cordial cortesia.
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A natureza te fez bela
tal uma rosa branca ou  amarela
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O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...