sábado, 3 de novembro de 2018

Ensaio elaborado pelo Poeta Luiz Alberto Quadros Gonsalves sobre a vida e obra do Seu Patrono Virtual na AVL do Grupo Intenções & Gestos, o Poeta Oswald de Andrade

Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Patrono Oswald de Andrade
Cadeira virtual n° 28
Ensaio Biográfico do Patrono; Escritor, Ensaísta e Poeta Oswald de Andrade
José Oswald de Sousa de Andrade(Oswald de Andrade) *11/01/1890 +22/10/1954. *São Paulo - +São Paulo, brasileiro, Escritor, Poeta e Romancista.
Escola/tradição; Modernismo
José Oswald de Sousa de Andrade,(Oswald de Andrade, foi um escritor, ensaísta e dramaturgo brasileiro. Filho único de José Oswald Nogueira de Andrade e de Inês Henriqueta Inglês de Sousa de Andrade . Foi um dos promotores da Semana de Arte Moderna que ocorreu 1922 em São Paulo, tornando-se um dos grandes nomes do modernismo literário brasileiro. Ficou conhecido pelo seu temperamento "irreverente e combativo", sendo o mais inovador entre estes. Colaborou na revista Contemporânea(1915-1926). De 1926 a 1929 foi casado com Tarsila do Amaral e de 1930 a 1935 foi marido de Patricia Rehder Galvão, Escritora e Poetisa conhecida por Pagu. E foi casado mais uma vez em 1944, agora com Maria Antonieta D'Aikmin, com quem teve duas filhas e permaneceu até o fim de sua vida. Faleceu em SP, no dia 22 de outubro de 1954.
Um dos mais importantes introdutores do Modernismo no Brasil, foi o autor dos dois mais importantes manifestos modernistas, o Manifesto da Poesia Pau-Brasil e o Manifesto Antropófago, bem como do primeiro livro de poemas do modernismo brasileiro afastado de toda a eloquência romântica, Pau-Brasil.
Muito próximo, no princípio de sua carreira literária, de Mário de Andrade, ambos os autores atuaram como "dínamos" na introdução e experimentação do movimento, unidos por uma profunda amizade que durou muito tempo.
Porém, possuindo profundas distinções estéticas em seu trabalho, Oswald de Andrade foi também mais provocador que o seu colega modernista, podendo hoje ser classificado como um polemista. Nesse aspecto não só os seus escritos como as suas aparições públicas serviram para moldar o ambiente modernista da década de 1920 e de 1930.
Foi um dos interventores na Semana de Arte Moderna de 1922. Esse evento teve uma função simbólica importante na identidade cultural brasileira. Por um lado celebrava-se um século da independência política do país colonizador Portugal, e por outro consequentemente, havia uma necessidade de se definir o que era a cultura brasileira, o que era se sentir brasileiro, quais os seus modos de expressão próprios. No fundo, procurava-se aquilo que o filósofo alemão Herder, no final do século XVIII, já havia definido como "alma nacional".
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A Obra do Escritor, Ensaísta e Poeta Oswald de Andrade
Os Condenados, romance, 1922
Memórias Sentimentais de João Miramar, romance, 1924
Manifesto Pau-Brasil, 1925
Pau-Brasil, poesias, 1925
Estrela de Absinto, romance, 1927
Primeiro Caderno de Poesia do Aluno Oswald de Andrade, 1927
Manifesto Antropófago, 1928
Serafim Pontes Grande, romance, 1933
O Homem e o Cavalo, teatro, 1934
O Rei da Vela, teatro, 1937
A Morta, teatro, 1937
Marco Zero I - A Revolução Melancólica, romance, 1943
A Arcádia e a Inconfidência, ensaio, 1945
Ponta de Lança, ensaio, 1945
Marco Zero II - Chão, romance, 1946
A Crise da Filosofia Messiânica, 1946
O Rei Floquinhos, teatro, 1953
Um Homem Sem Profissão, memórias, 1954
A Marcha das Utopias, manifesto
Poesias Reunidas, (edição póstuma)
Telefonemas, crônicas, (edição póstuma)
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Um poema para ilustrar.
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Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
Oswald de Andrade
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Fontes de pesquisa para o ensaio.
Site Wikipédia - enciclopédia livre - Oswald de Andrade pela internet
Site Toda Matéria - Daniela Diana - Licenciada em Letra, pela internet
Site O Pensador pela internet
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Meus agradecimento aos leitores.
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