Elegia II
Um caminho longo e cruel
falsos amigos, damas perdidas,
mal logro na sorte, partidas
em incertezas, medo e escarcéu.
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A bebida na mesa, Anjo Beleléu,
que corrompe e despreza a vida
e nunca livra da triste recaída,
inferno na terra, e mesmo no céu.
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A dor da luta desigual
aonde se perde a dignidade
e corre ao outro lado da lua.
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É fato esta realidade, nua e crua,
ninguém está livre da calamidade;
Não eu, tu, ele ou nós; um fado fatal.
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Segunda Elégia com o mesmo tema.
Na Sétima, se Deus ajudar, completo a Série.
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