Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ei de diluir meu olor em agradável fragrância,
perfumando o mundo com poemas e teoremas,
escravo salaz e veloz, maroto animal feroz,
contador de minucias, rimas e consonâncias,
perdido nas nuances e em dança de canetas,
aloprado e acelerado, tal lépido cometa
que tenta um poemeto lacrar e rimar
em pura e venturosa excelência
que assusta a própria ciência;
e assim na terra das feras deixar
meu âmago, coração e essência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário