quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Brega

Brega
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Confesso;
sou do milênio que passou
falo e não messo;
se dizem excêntrico;
eu olho, rio e futrico;
poeta de outrora,
cheio, soberbo e nanico,
que escuta brega
c'as faces em lírios,
a alma que chora
e ainda se apega
em doce delírio
á falar coisas d'amor.
-
Meu texto é elétrico
e anela o paladar.
-
Vilão
que diz "extravagante"
é por medo d'amar.
-
Eu falo de coração,
olho nos olhos sincero,
sou rude e parvo, mas galante
tal cavalheiro andante
que a donzela quer salvar.
-
Ao menos é isto que espero.
-
Confesso
e não nego, nem messo...
n'amar sou alfa e omega,
inicio e fim,
sol em belo jardim.
-
Digo,
não ligo e nem modero.
-
Eu pego na mão,
falo reto e vivo paixão
e...escuto uma linda canção...
brega.
-



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