No Natal, Um Soneto Para o Carteiro
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Desce a tarde em delicada suavidade
no peito o entusiamo de quem confia,
também sonhos, quimeras e fantasias.
A esperança anda com a humildade.
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Natal para quem pena na realidade
é sempre o aguardo, em ilusão da utopia,
prenda esperada, e a sorte sempre adia,
falta muito, falta até solidariedade.
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Uma lágrima n'alma, amarga e dolente;
esperar, esperar e esperar eternamente,
a vida do pobre é uma angustia total.
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De repente o carteiro com um olhar jovial,
um sorriso, um pacote e uma ação social.
É o Correio; no Natal sempre presente.
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