domingo, 14 de setembro de 2025

Eu não vou sucumbir em ajustes e mentiras

Eu não vou sucumbir em ajustes e mentiras

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

A noite escura parece não ter fim,

no pouco que se ouve da rua quase vazia,

o tinir de uma bala que não é festim

memorando, talvez, uma triste desarmonia.

*

Desacordo com estes dias em cinzânia,

que parece não ter espaço para celebrar o amor,

mas seja como for, perdido em brio e jactâcia,

eu sempre terei um verso em esplendor.

*

Eu não vou sucumbir em ajustes e mentiras,

serei o mesmo na intempéria e na estiagem,

ao mundo amor condensado e sem nada de ira,

pois, sem raiva, d’amor um poema em mensagem.

*

Cantarei solito, mas sem pressa de parar,

a música se confundirá o a energia positiva,

lembrando que sempre haverá o tempo d’amar,

pois o amor mantem a humanidade ativa.

*

Que nada pode parecer ou virar secundário,

é primordial lembrar que temos um fado na vida

e fazer de cada momento a página do diário

que estará presente após a nossa partida.

*

O amanhecer chegará anunciando o novo dia,

as quimeras perdidas em garanchos e rasuras

não serão jogadas ao léu, soltas em agonia,

pois, cuidadas serão poemas em outra estrutura.

*

Assim nós, hóspedes temporários da eternidade,

não somos simples rejeitos do cosmo universal,

somos sementes d’amor elaboradas na Santidade

buscando um caminho rumo ao celestial.

*


 

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