Versos Sibilinos
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o
Poeta Sem Talento
Com os meus versos sibilinos,
removerei ermos e desertos
construirei pontes, avenidas,
marcarei forte o indefinido,
e das contingências da vida,
nada me será oculto ou incerto.
.
Não terei a palavra sublime e soberba,
como o “Rei Mega em Excessos”,
com a força do indicador que diz; “averba,
“mais este para o cerimonial”,
“dos tolos inversos e avessos”,
reversos por mim e “esquecidos” por deus,
.
São os querubins oleados em fortes odores,
que tramam imensuráveis infinitos ineficazes,
mas dos tempos idos advir nada passará de
graça.
.
Até a quem desaprova uma dita em um “ai”,
dizendo para si; “sou fruto das dores
escondidas,
“e o meu compromisso é com o meu igual,”
será lembrado dos tempos em levas na biga,
que um humilde e esperto amigo serviçal
lembrava o seu senhor dizendo; “és mortal”
“que a vitória não te iluda, pois tudo passa”,
“és mortal e o efêmero é transitório e fugaz”
“não te iluda a história no advir vai te
julgar.”
.
Em tempo de guerra o melhor é buscar a paz.
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