domingo, 4 de fevereiro de 2024

Outro coração humano

Outro coração humano

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Quando eu despertei para o mundo

a vida me fez cônscio de que eu era poeta,

e, mesmo diante das chagas e de breu profundo,

eu não deliro automaticamente a ilusão obsoleta,

embora procure viva alma todo o santo dia,

e, em tudo, eu vejo o amor traduzido em poesia.

.

À deidade, tão linda, é para mim uma doce sibila,

aos amigos eu estendo a mão diante do perigo,

as flores me enternecem o coração em ternura,

a lua no céu, misterioso astro que ainda cintila,

foi a minha companheira em estradas perdidas,

lá, afortunado, eu encontrei doces criaturas.

.

Eu não sou dono da verdade e nem da ilusão,

embora busco, nesta longa estrada da vida,

andar em par com o meu  próprio coração.

.

Não me apetece o gládio soberbo do cotidiano,

das desavenças eu quero distancia segura,

de amores eu quero até o amor profano,

sem nunca machucar outro coração humano.

.


 

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