Desconexos
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o
Poeta Sem Talento
Divago na solidão do meu mundo fechado,
entre imagens etéreas vinda dos confins,
liberto em surreal mistério sibilino alado,
ou aquarelas coloridas de rosas e jasmins.
.
Não tenho a vil ousadia em ego inflamado,
idoso, não ouso mais bambolear em patins,
embora sempre no peito um coração alado,
aventureiro, em sonhos, direto aos confins.
.
A diva em passo celestial ainda é a seleta,
em mil desvarios sonhos em doce inspiração,
são rimas marcadas ou versos desconexos.
.
Eu sigo uma estrada estreita com um jeito
poeta,
busco na flama o mimo da leitura em união,
de alguém que, no confuso, encontre algum
nexo.
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