O verso que escrevo com a alma humana
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o
Poeta Sem Talento
A par de todos os meus defeitos,
e são muitos, intensos e exorbitantes,
eu sigo a minha estrada em passo brando,
na relva busco rosas e no céu estrelas
brilhantes.
.
O apocalíptico na alma não me tumultua
efervesce n’alma lúcida e entusiasmada,
uma viva essência de candura e amor,
às vezes até divago na noite serrada,
desprovido de todos os males e agravos,
tenho então a alma serena, inocente e nua.
.
Sou extrato daquilo que tenho no interior,
a minha alma no espelho reproduzida
em nuance compacto que nunca engana.
Sou o peito transbordando em casto ardor,
perfume que chega doce em suave brida,
sou o verso que escrevo com a alma humana.
![]() |
Nenhum comentário:
Postar um comentário