segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

ABC do Amor em Quadrinhas

ABC do Amor em Quadrinhas

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o *Poeta Sem Talento

*

A

Antes de tudo era só o caos e Deus,

do caos Deus concebeu o universo.

Antes de ter uma diva olhei os olhos teus,

agora, poeta, a ti estes humildes versos.

*

B

Beldade do meu coração aventureiro,

saiba que estes versos te são ofertados,

gratuitos, pois não sou interesseiro,

versos simples não serão grandes fados.

*

C

Cantarei os teus olhos cativantes,

por eles ternura e meigo anelo,

toscos versos, metidos à diamantes,

estarão eternos em um bloco amarelo.

*

D

Dionísio, festas vinho e prazer,

sibilas nas flores, tão belo esvoaçar

só Eros é quem pode dizer

o quanto é grande o meu ti amar.

*

E

És do poeta sublime encanto inigualável

em versos profanos ou meiga candura,

saberei mostrar-me à ti doce e afável,

visando buscar do coração a tua ternura.

*

F

Formosa, em teu visto elegante glamour,

no pedestal dos deuses estás em simetria

c’os versos escritos em ritmo d’amor,

pois, cândida mulher tão pura, és poesia.  

*

G

Gentil e delicada, afável e sensata

tens um coração em ternura,

és meiga e suave, tal uma serenata

cantada em mel e muita doçura.

*

H

Hoje é pouco, tenho a eternidade,

pois marcando neste manuscrito,

tu serás a dama, que na verdade,

colou firme e sublime nos meus escritos.

*

I

Inda sinto o palpitar da juventude,

nunca esquecerei que sou poeta errante,

divagando nos versos a plenitude

dos teus olhos lindos e brilhantes.

*

J

Jamais esqueça; “eu jamais não te esquecerei”.

cada verso meu é para ti versar,

sibila que nas flores dos montes eu encontrei

absorta em magia de um sol a dourar.

*

K

Know-how é difícil, não conhecimento,

mas não me falta o entusiasmo no coração,

divagarei conforme meu parco talento,

pois é teu, só teu o meu pobre coração.

*

L

Lua, celeste astro que testemunhou a minha boêmia,

muitas vezes iluminou os meus passos na noite devasta

hoje, na certa sentes falta da minha companhia,

e vens à noite, em flash, pela janela, sublime e casta.

*

M

majestosa, és esplendia em sublime soberania,

o teu jeito delicado e sedutor remete ao amor,

mas se engana quem pensa “presa fácil”, com picardia,

a tua integridade mostra teu grande valor.

 *

N

Ninfa do bem, fadinha  d’amor ou sibila das flores,

não importa o termo, és caricia em ternura,

nas estradas só pérola, rosas e estrelas onde fores

o teu jeito é assim; amor, mel e tanta doçura.

*

Onde fores encontrará estrelas, pérolas e flores,

isto é certo, uma vez que coração etéreo em candura,

és fruto singular da Natureza de múltipla cores,

e esta construiu pra ti estradas d’amores em venturas.

*

P

Predileta do poeta és, sim, encanto e poesia,

Deus te fez delicada e graciosa, atraente e segura,

os teus olhos, em flash, iluminam o dia

daquele que amorosamente a pena segura.

*

Q

Quisera os Céus premiar tanto cuidado e ardor

com uma migalha do teu coração em meigo sentir,

não cabe no peito do poeta tanto amor

pendido “abre alas” para esvoaçar e sorrir.

*

R

Rubi, precioso coração sublime e pingente,

eis que tu tens a graça em bela delicadeza,

e na tua meiguice um rio em clara vertente,

és bela de corpo e alma por natureza.

*

S

Ser poeta é despir a alma em sublime candura,

por que as trivialidades são para os sem vida,

pois viver pleno é ter um coração em ternura

deixando de lado as vulgaridades atrevidas.

*

T

Todos os olhares são teus admiradores constantes,

obstinados procuram o teu vigor e tua beleza,

preciosa em meiguice, és rosa ou és diamante,

presente de Deus, Supremo Criador da Natureza.

*

U

Úmidos campos, serenos e orvalhados,

onde dançam as fadas e cantam os querubins,

seres da mitologia, misteriosos e alados,

lá tu estás entre lírios, rosas e jasmins.

*

V
Vejo-te distante, estrela de luz dourada,
quero-te ao meu lado, dona dos meus poemas,
és para mim a luz desta apreensiva estrada,
escrever-te delicados escritos em forma serena.
*

W

Wi-fi ligado! Ondas no espaço! Coração apaixonado!

parece que o amor virou coisa simples e banal;

descomunal os dias de agora, o romantismo ultrapassado?

Na verdade não, o amor sempre vence no final!

*

X

Xícaras de café, leite, chocolate ou avelã

o pensamento esvoaça até onde tu estás

e aqui, escrevendo um poema, sentado no divã,

eu busco uma rima para ti encontrar.

*

y

Yoga para despertar uma sensação de bem-estar,

o espírito estimulando o corpo e a mente,

o amor em pensamento leve e sutil a esvoaçar.

no reflexo do espelho para si ninguém mente.

*

Z

Zelo por ti e por este amor sem direito

sei que a vida é difícil de escrever,

mais o que mai importa; é amor verdadeiro

e, na verdade, eu nunca vou te esquecer!

*




 

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