quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Os nossos poréns e os nossos porquês

Os nossos poréns e os nossos porquês

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Na vida nós temos os poréns,

e também temos os porquês,

pois a vida é ondulante em acontecimentos,

sentidos diversos e irregulares.

limitados e cobertos em defeitos,

às vezes escondidos e despercebidos.

.

Nas arestas do ego inflamado,

em meias verdade 0u inteiras mentiras,

seguimos inseguros na vida aceitos,

ou jogados para escanteio,

sem perder o tato do jogo diário,

ou deslizando em brutas ladeiras.

.

Na vida os “porquês” atormentam a mente.

Por qual motivo eu vivo inseguro?

por qual razão não me dói o coração,

Quando vejo um irmão que anda no escuro?

Por que o escuro na vida da gente

parece um vazio em amor ausente?

.

E seguimos a vida com as nossas limitações,

engambelando um coitado e pobre irmão,

que perdido em si e sem razão,

vive igual à gente, perdido em ilusões.




 

Seára d'amor

Eu não sei se a nossa vida se resume ao aqui e agora, e, por esta razão, resolvi deixar um pouco d'amor quando eu partir. . O que eu ganharia se, como muitos que pensam serem humanos, fizesse de minha vida um ninho de ódio? . Eu prefiro ser uma seára d'amor! *Poeta Sem Talento


 

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Versos Sibilinos

Versos Sibilinos

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Com os meus versos sibilinos,

removerei ermos e desertos

construirei pontes, avenidas,

marcarei forte o indefinido,

e das contingências da vida,

nada me será oculto ou incerto.

.

Não terei a palavra sublime e soberba,

como o “Rei Mega em Excessos”,

com a força do indicador que diz; “averba,

“mais este para o cerimonial”,

“dos tolos inversos e avessos”,

reversos por mim e “esquecidos” por deus,

.

São os querubins oleados em fortes odores,

que tramam imensuráveis infinitos ineficazes,

mas dos tempos idos advir nada passará de graça.

.

Até a quem desaprova uma dita em um “ai”,

dizendo para si; “sou fruto das dores escondidas,

“e o meu compromisso é com o meu igual,”

será lembrado dos tempos em levas na biga,

que um humilde e esperto amigo serviçal

lembrava o seu senhor dizendo; “és mortal”

“que a vitória não te iluda, pois tudo passa”,

“és mortal e o efêmero é transitório e fugaz”

“não te iluda a história no advir vai te julgar.”

.

Em tempo de guerra o melhor é buscar a paz.


 

sábado, 24 de fevereiro de 2024

A Razão da Minha Existência É Falar de Amor e de Poesia!

A Razão da Minha Existência É Falar de Amor e de Poesia!

Autor: Luz Alberto Quadros Gonsalves, o *Poeta Sem Talento

Falarei!

sim, falarei de amor e poesia,

falarei em um emaranhado de versos,

alguns complexos,

outros soltos aos confins,

sem métrica e nem lógica

sem rima e nem nexo;

nesta vida instável e caótica

eu sou um colibri perdido entre rosas e jasmins.

.

São múltipas as razões para o choro desolado,

mas eu decidi estancar o desnecessário

no subterrâneo do meu inconsciente humano.

.

Os meus fantasmas ficaram no passado,

hoje, inspirado, sem mortalha e nem sudário,

eu flutuo em remanso feliz de um vasto oceano.

.

Eu falarei, sim!

Falarei e fim!

.

Enquanto eu tiver ânimo e sintonia,

eu falarei de amor e de poesia.

.

A mulher do olhar em cândida magia

desperta em mim a prepotência,

por ser uno, amigo, amado e amante,

os seus olhos, preciosos diamantes,

aguardarão sempre uma poesia,

e é a razão da minha existência

é falar de amor e de poesia!

.


 

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Beldade da Luz e da Inspiração

“Beldade da Luz e da Inspiração”

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Poeta, perambulando este mundo de Deus,

criei o meu universo em rosas e jasmins,

uma vez que vacilei e olhei nos olhos teus

em um momento profano lá nos confins,

e agora eu sigo só na estrada distante de ti.

.

Beldade da luz e da inspiração eu sei que,

perdida em si, na solidão do dia, em devaneio,

hoje os teus olhos miram o vazio da casa no dia,

e Pensativa, procura o poema que em enleio

aguçou o seu coração trazendo mil fantasias.

.

Diferente, eu trago comigo a ilusão e a utopia,

pois, amor inocente, os teus olhos eu pleiteio,

como quem cobiça uma majestosa luz,

em incoerente quimera perdida em mil anseios,

cabisbaixo e combalido, carregando uma cruz.

.

Neste mundo indecente, tudo na certa passará,

o que parece hoje divino, sagrado e importante,

um dia será quimera esquecida ou fato diverso,

perdendo aquele lustro vívido e brilhante,

que olharemos com um olhar disperso.

.

Mas ficarão perenes no bloco e na memória,

aqueles acanhados poemas d’amor escritos

em espasmos e contrações de utopias ilusórias

que marcaram a verdade do meu ardor por ti,

e, fecundo n’alma, moldaram a minha história.

.

Poeta e beldade de luz e inspiração, dois colibris,

juntos, esvoaçando e sonhando, felizes da vida,

replicando em versos escritos no bloco papel,

respirando o perfume de flores vindo na brida,

felizes, embora por momento, no Sétimo Céu.

.

Tudo o espaço, o tempo e a verdade podem levar,

só não podem levar o que é verdade no coração,

eu nunca te esquecerei e sempre vou te amar,

amor em cândida ternura, ternura do coração.


 

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Desconexos

Desconexos

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Divago na solidão do meu mundo fechado,

entre imagens etéreas vinda dos confins,

liberto em surreal mistério sibilino alado,

ou aquarelas coloridas de rosas e jasmins.

.

Não tenho a vil ousadia em ego inflamado,

idoso, não ouso mais bambolear em patins,

embora sempre no peito um coração alado,

aventureiro, em sonhos, direto aos confins.

.

A diva em passo celestial ainda é a seleta,

em mil desvarios sonhos em doce inspiração,

são rimas marcadas ou versos desconexos.

.

Eu sigo uma estrada estreita com um jeito poeta,

busco na flama o mimo da leitura em união,

de alguém que, no confuso, encontre algum nexo. 


 

domingo, 18 de fevereiro de 2024

A noite chega mansa e sorrateira

A noite chega mansa e sorrateira

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Vês? A noite chega mansa e sorrateira,

parece que a estrada se finda devagar,

e o poeta, alucinado pelos olhos teus,

busca no etéreo uns versos para versar.

.

E a noite se prolonga pungente e indefinida,

dolorosa como a estrada da vida.

.

A pena desliza no surrado bloco amarelo,

aflorando aos poucos um jardim celestial;

nos versos, paraísos dos poetas, sibilas

envaidecidas em um sagrado missal.

.

E a noite se prolonga pungente e indefinida,

dolorosa como a estrada da vida.

.

E tu, deidade que fortalece o poeta,

aos cuidados das coisas do próprio coração,

descansa o sono tranqüilo e recuperador,

sem imaginar um poeta febril em diluição.

.

E a noite se prolonga pungente e indefinida,

dolorosa como a estrada da vida.


 

O verso que escrevo com a alma

O verso que escrevo com a alma humana

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

A par de todos os meus defeitos,

e são muitos, intensos e exorbitantes,

eu sigo a minha estrada em passo brando,

na relva busco rosas e no céu estrelas brilhantes.

.

O apocalíptico na alma não me tumultua

efervesce n’alma lúcida e entusiasmada,

uma viva essência de candura e amor,

às vezes até divago na noite serrada,

desprovido de todos os males e agravos,

tenho então a alma serena, inocente e nua.

.

Sou extrato daquilo que tenho no interior,

a minha alma no espelho reproduzida

em nuance compacto que nunca engana.

 

Sou o peito transbordando em casto ardor,

perfume que chega doce em suave brida,

sou o verso que escrevo com a alma humana.




 

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Pilatos em um mundo desarrazoado

Pilatos em um mundo desarrazoado.

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Pilatos, sentado na frente de um computador,

Desarrazoadamente digitava palavras vis,

Buscando, quem sabe, a platéia maluca,

Que, indubitavelmente, habita o falseador

De um mundo tirano, vilão e divergente,

Um mundo sem um céu aprazível e anil,

Um mundo igual ao dele, irregular,

Arregimentado por carentes, mas dolentes.

.

A palavra digitada diluía outro mundo,

E Pilatos bem sabia o mal que a outro fazia,

Mas Pilatos não mais se importava,

Público e cobrado era posição que deveria tomar,

Uma vez que se vive em um mundo discordante,

E discrepante seria a Pilatos ouvir o próximo,

Para depois, serenamente, argumentar.

 


 

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

ABC do Amor em Quadrinhas

ABC do Amor em Quadrinhas

A

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o *Poeta Sem Talento

Antes de tudo era só o caos e Deus,

do caos Deus concebeu o universo.

Antes de ter uma diva olhei os olhos teus,

agora, poeta, a ti estes humildes versos.

.

B

Beldade do meu coração aventureiro,

saiba que estes versos te são ofertados,

gratuitos, pois não sou interesseiro,

versos simples não serão grandes fados.

.

C

Cantarei os teus olhos cativantes,

por eles ternura e meigo anelo,

toscos versos, metidos à diamantes,

estarão eternos em um bloco amarelo.

.

D

Dionísio, festas vinho e prazer,

sibilas nas flores, tão belo esvoaçar

só Eros é quem pode dizer

o quanto é grande o meu ti amar.

.

E

És do poeta sublime encanto inigualável

em versos profanos ou meiga candura,

saberei mostrar-me à ti doce e afável,

visando buscar do coração a tua ternura.

.

F

Formosa, em teu visto elegante glamour,

no pedestal dos deuses estás em simetria

c’os versos escritos em ritmo d’amor,

pois, cândida mulher tão pura, és poesia.  

.

G

Gentil e delicada, afável e sensata

tens um coração em ternura,

és meiga e suave, tal uma serenata

cantada em mel e muita doçura.

.

H

Hoje é pouco, tenho a eternidade,

pois marcando neste manuscrito,

tu serás a dama, que na verdade,

colou firme e sublime nos meus escritos.

.

I

Inda sinto o palpitar da juventude,

nunca esquecerei que sou poeta errante,

divagando nos versos a plenitude

dos teus olhos lindos e brilhantes.

.

J

Jamais esqueça; “eu jamais não te esquecerei”.

cada verso meu é para ti versar,

sibila que nas flores dos montes eu encontrei

absorta em magia de um sol a dourar.

.

K

Know-how é difícil, não conhecimento,

mas não me falta o entusiasmo no coração,

divagarei conforme meu parco talento,

pois é teu, só teu o meu pobre coração.

.

L

Lua, celeste astro que testemunhou a minha boêmia,

muitas vezes iluminou os meus passos na noite devasta

hoje, na certa sentes falta da minha companhia,

e vens à noite, em flash, pela janela, sublime e casta.

.

M

majestosa, és esplendia em sublime soberania,

o teu jeito delicado e sedutor remete ao amor,

mas se engana quem pensa “presa fácil”, com picardia,

a tua integridade mostra teu grande valor.

 .

N

Ninfa do bem, fadinha  d’amor ou sibila das flores,

não importa o termo, és caricia em ternura,

nas estradas só pérola, rosas e estrelas onde fores

o teu jeito é assim; amor, mel e tanta doçura.

.

Onde fores encontrará estrelas, pérolas e flores,

isto é certo, uma vez que coração etéreo em candura,

és fruto singular da Natureza de múltipla cores,

e esta construiu pra ti estradas d’amores em venturas.

.

P

Predileta do poeta és, sim, encanto e poesia,

Deus te fez delicada e graciosa, atraente e segura,

os teus olhos, em flash, iluminam o dia

daquele que amorosamente a pena segura.

.

Q

Quisera os Céus premiar tanto cuidado e ardor

com uma migalha do teu coração em meigo sentir,

não cabe no peito do poeta tanto amor

pendido “abre alas” para esvoaçar e sorrir.

.

Rubi, precioso coração sublime e pingente,

eis que tu tens a graça em bela delicadeza,

e na tua meiguice um rio em clara vertente,

és bela de corpo e alma por natureza.

.

S

Ser poeta é despir a alma em sublime candura,

por que as trivialidades são para os sem vida,

pois viver pleno é ter um coração em ternura

deixando de lado as vulgaridades atrevidas.

T

Todos os olhares são teus admiradores constantes,

obstinados procuram o teu vigor e tua beleza,

preciosa em meiguice, és rosa ou és diamante,

presente de Deus, Supremo Criador da Natureza.

.

U

Úmidos campos, serenos e orvalhados,

onde dançam as fadas e cantam os querubins,

seres da mitologia, misteriosos e alados,

lá tu estás entre lírios, rosas e jasmins.

.

V
Vejo-te distante, estrela de luz dourada,
quero-te ao meu lado, dona dos meus poemas,
és para mim a luz desta apreensiva estrada,
escrever-te delicados escritos em forma serena

W

Wi-fi ligado! Ondas no espaço! Coração apaixonado!

parece que o amor virou coisa simples e banal;

descomunal os dias de agora, o romantismo ultrapassado?

Na verdade não, o amor sempre vence no final!

.

X

Xícaras de café, leite, chocolate ou avelã

o pensamento esvoaça até onde tu estás

e aqui, escrevendo um poema, sentado no divã,

eu busco uma rima para ti encontrar.

.

y

Yoga para despertar uma sensação de bem-estar,

o espírito estimulando o corpo e a mente,

o amor em pensamento leve e sutil a esvoaçar.

no reflexo do espelho para si ninguém mente.

.

Z

Zelo por ti e por este amor sem direito

sei que a vida é difícil de escrever,

mais o que mai importa; é amor verdadeiro

e, na verdade, eu nunca vou te esquecer!


 

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Confissão

Confissão

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Eu estava na varanda de casa,

Lá fora os infortúnios e as vicissitudes,

Tarde quente sol que abrasa,

Em um branco de plástico um livro descansava,

Já fora útil em doce leitura,

Assim com objeto de sonhos, na plenitude,

Comprado a preço barato, mas ainda brilhava,

O talento do autor e a sua capacidade.

Acompanhava, no lazer daquele momento,

Uma sobremesa esperta para aliviar,

Manjares dos deuses, mousse e pudim,

Como é agradável a apetência chantilly,

De repente, surgindo do nada,

Um mendigo maltrapilho esfomeado,

Dependurado no cercado pedia pra mim,

 Algo para aliviar, pois estava aperreado.

Sem dó e sem coração,

Olhei pra ele e disse que nada tinha,

Mentira minha,

Menti frio e desumanizado para o irmão,

Que, humildemente, seguiu o seu trajeto à frente.

Meu Deus, onde fomos parar?

Ver um irmão faminto e, podendo, não aliviar?

*Poeta Sem Talento


 

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Um lindo poema que Deus escreveu

­Um lindo poema que Deus escreveu

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Tens a força de uma rosa, o encanto de uma fada e a suavidade da brisa que refresca a tez combalida. 

.

És um sonho aprazível que serenamente afaga o repouso do poeta que busca a inspiração.

.

Em viva energia dulcificada, és a joia preciosa que ornamenta o Paraíso da Inspiração, pois tu és um lindo poema que Deus Escreveu.



 

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Encanto de amor - Soneto

Encanto de amor

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Eis que dos Céus eu espero a benevolência,

uma vez que, andarilho em estradas perdidas,

não perdi o tino e nem manchei a essência,

fiz dos meus versos um extrato da vida.

.

Busquei a deidade que, por sua excelência,

abrandou a alma de forma gentil e límpida,

curando os meus pesares, dores e ardências.

És, sim, encanto de amor, a mais querida.

.

Eu que sempre cantei o amor em pureza

a ti referencio mais estes versos do coração,

és o anelo que o destino brindou em beleza.

.

Encanto de amor, estes versos que te são

outra prova da minha verdade e delicadeza,

são versos fluídos lá do fundo do coração.


 

domingo, 4 de fevereiro de 2024

Outro coração humano

Outro coração humano

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Quando eu despertei para o mundo

a vida me fez cônscio de que eu era poeta,

e, mesmo diante das chagas e de breu profundo,

eu não deliro automaticamente a ilusão obsoleta,

embora procure viva alma todo o santo dia,

e, em tudo, eu vejo o amor traduzido em poesia.

.

À deidade, tão linda, é para mim uma doce sibila,

aos amigos eu estendo a mão diante do perigo,

as flores me enternecem o coração em ternura,

a lua no céu, misterioso astro que ainda cintila,

foi a minha companheira em estradas perdidas,

lá, afortunado, eu encontrei doces criaturas.

.

Eu não sou dono da verdade e nem da ilusão,

embora busco, nesta longa estrada da vida,

andar em par com o meu  próprio coração.

.

Não me apetece o gládio soberbo do cotidiano,

das desavenças eu quero distancia segura,

de amores eu quero até o amor profano,

sem nunca machucar outro coração humano.

.


 

sábado, 3 de fevereiro de 2024

Sonata de uma saudade

Sonata de uma saudade

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

A cinza no cinzeiro cromado,

a névoa que entra n’alma abatida;

antes era tudo e tudo virou nada,

reflexo do espelho da vida.

.

Caminhos perdidos da longa jornada.

.

O escritório agora parece tão vazio,

é quente lá fora, aqui dentro tão frio.

.

Descansada na mesa a pena choraminga

a triste despedida sem um afetuoso adeus.

.

N’alma um lamento cálida desarmonia,

que nascem em forma de uma poesia,

visando os corações de nobres e plebeus,

disfarçando ainda a dor em uma cantiga.

.

Louca e tão triste é a dor de uma verdade,

que maltrata a alma moída em uma saudade.

 


 

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Quase nada

Quase nada

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Manhã quente de verão que fustiga e corre,

A tarde vem mansa, brilhante e gritante

Logo, no horizonte, o sol avermelha e morre,

Lentamente em cansada e em triste agonia.

.

Os teus olhos, então, se voltam ao interior

E tu, certamente, lembrarás de uma doce poesia,

E lembrarás, ainda, de um poeta e do seu amor,

Lembrarás, também, de um poema no canto jogado

Talvez na aresta da distância e da reminiscência,

Lembrarás que um dia foste beldade idolatrada

Em versos ornados em doce cadencia.

.

Dos dias que passaram pouco do muito restou,

E esta lembrança te será triste e doída,

Não pelo poeta que dobrou a esquina da vida,

Mas pelo gosto amargo de uma lastimosa injustiça.

.

A vida de árduo pouco te cobrou, quase nada,

Uma vez que foste diva seleta e agraciada,

Foste, ainda, ornada de versos, com muita justiça

Por seres bela em visto glamour e atraente,

Mas tudo que era bom mudou tão de repente,

Hoje do muito só um pouco resta, quase nada.

 


 

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...