domingo, 28 de junho de 2015

Tempo de guerra

Tempo de guerra
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Quando eu lembrei do tempo de guerra
Revi companheiros sorrindo, era a alegria de novas jornadas
Diziam: “adeus idade da inocência, agora, ela encerra”
E, eu, nem sei porque lembrei da fase aquela
Talvez, pra mim, ver meninos em busca de novas aventura,
Fizesse agrado mesquinho biltre no meu subconsciente,
Não entendia, que naquele instante deixava de lado a alma pura
Subterrada num lamaçal e asnada em pó de patetice
Depois tocaram-se mais badaladas, o destino traiçoeiro
Aparelhou pedras e dejetos nos caminhos, canalhice,
Pai da infâmia, moleque perverso e desleal
Semeou a discórdia, incoerência e a contestação,
Caiu um amigo soldado, cabo, sargento, tenente e até o capitão
A morte não tem coração, nem escolhe graduação.
Vi um menino chorando a morte do pai ao lada de um caixão
Eu, compadecido, apiedado, mortificava minha alma, agora insegura,
Padecia cada companheiro perdido na guerra
Dor que dói no peito, igual a perda de um irmão.




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