Adrenalina
Autor; Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
De repente aquele forte estrondo,
Trovão atemorizante, mundo doido,
Repique de vidros quebrados, escarcéu
A pinga recém saída do alambique
Molhando o asfalto quente e úmido
Era lindo
viver a vida, virou mausoléu,
Perdido em mil e um alaridos
De tanto surfar no ritmo escaldante
Das chamas ardente da adrenalina
Voou feito ego herói em triste despedida
Cumprindo lamentável sina
De quem não estima a vida.
Se buscava no álcool o tempero da emoção,
Energia que estimula a excitação,
Encontrou no choque mortal naquela esquina
Um fim tão triste na sua louca corrida.
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