Flor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Suave e doce, desfila na estrada da vida,
as vezes, num estalo, tens um devaneio,
e nestes momentos de êxtase em meigo anseio
ludibria as mágoas da existência, pois és
forte,
e enfrenta os dissabores do mundo de sul a
norte.
Firme, tens a fibra de ser concebida resistente
em essência do bem, vigorosa e dona de si,
energia em flash de luzes, vais a luta sem
receio,
e, assim teus olhos iluminam ao mundo a sinceridade,
e tudo aquilo que teus lábios ditam com alva
verdade.
És franca, sincera e autêntica, a si e a
todos,
todavia sabes que teus encantos não te fazem
diferente,
contudo ti dão certificado de alma línpida e cristalina.
És assim, igual a tanta gente, conciso, certo
e coerente,
fruto do bem celestial, amada por Deus, doce
flor,
graciosa fada em harmonia transcendente,
a ponto de ter o encanto do zelo diligente
de viver tão doce, em paz, cuidado recato
comedido,
simples, equilibrada, no entanto com muito
amor.
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