Serena Flor 2
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Serena, o teu andar traduz a calma,
gorjeias um suave e terno canto
que adoça e encanta a todos, no entanto,
la dentro, de si, picam sons contristados
pois trazes bem fundo, no interior d’alma,
uma triste sonata, tripúdio e amargo,
dor forte e tenaz, solavanco no coração,
choque vexado e atribulado.
Disfarças e a todos sorri, plácido e doce,
anjo que protege e acolhe em amizade,
teu jeito tão meigo, essência divina,
protege teus caminhos e atenuam tua sina.
Assim tu és, Serena Flor,
um sorriso doce, afável, dengo encantador,
n’alma o fervor do fado, ardor,
na dor num coração de menina.
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