sábado, 13 de junho de 2015

Doce Vício do destino tão vil.

Doce vício
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Doce vício que penetra entranhas a dentro
fugaz, tão rápido e repentino tira a vida e o gás,
fazendo do homem passageiro sem sorte
que corre em direção a morte.

Doce vício que dizima famílias
queima as veias com o sangue que ferve
e faz sofrer a seiva ascendente
tornando vagabundo um homem que foi descente
e ora fica efervescido na chaleira maldita,
caído na lama anímico, dormente e sem vida,
longe de Deus e entregue a tão vil sina.

Doce vicio que afunda nas estranhas
e faz de um irmão uma pessoa estranha
que chora o afastamento do casto
trancando em cela solitária, agora um impuro,
não há berço seguro.

Doce vicio que mata o honesto
corrói o corpo varonil
destrói a integridade
tira de todos a tranquilidade.

Doce vício do destino funesto,
destino tão vil.







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