sábado, 27 de dezembro de 2014

E...surgiu a Musa

E...surgiu a Musa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Procurei na terra, mar e ar
um toque especial que encante corações,
âmbar divino, doce perfume de vida
fragrância de ser feminino e sutil.
-
Deus criou o universo 
com todas as formas conhecidas
e milhões de outras, ainda desconhecidas.
-
Deixou, Deus, aos poetas a sagrada missão
de descrever os encantos da vida,
compor em rimas e acalantos 
os versos, sem deixar fora os anexos 
incluso nos corações.
-
Pintar a realidade e dosar a ilusões,
visionário e sonhador
poeta, fantasia, devaneador.
-
Os poetas ciente do encargo oferecidos
sentiram-se todos perdidos
em triste desilusão,
unidos
choraram ao pé do ouvido da Diva Ísis,
procuravam uma solução.
-
A deusa suprema da magia e da natureza
ouviu a cada um dos agraciados.
-
Escravos, pescadores, artesões, príncipes e oprimidos,
poeta não tem classe social, é simples, um ungindo,
criança, jovem, homem ou mesmo uma donzela
são detentores do sutil e de sensibilidade
com ou sem habilidade
descrevem os sentimentos
de si e de tanta gente.
-
Para tanto a deusa fez-se musa,
pois ciente de ser eterna não se recusa.
-
Serviu aos poetas e a humanidade
com todo a sublime amor feito em bondade.
-
Nasceu assim a diva da primeira inspiração.
-
Uma musa é diva ao andar no campo,
ou ao tirar a blusa que esconde seus encantos.
-
Tão suave é o toque especial que encanta os corações,
âmbar divino e perfume da vida.
-
Missão cumprida;
não eram os poeta,
a porta estava aberta a bela
com seu toque encanto,  formosa musa.


quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Glória ao Internacional

Glória ao Internacional...
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
1909
Em ideais de integração,
com garra, fibra e determinação,
idealizado pelos três irmão,
é fundado o Internacional,
clube para jogar o bom futebol,
mas detentor de um sagrado ideal,
a primícia de que todos são iguais.
===
Derrotado num primeiro Gre-Nal,
o marco, pois não abateu a moral
e a vontade de erguer um vencedor
baseado em força, paixão e amor.
===
Foi ali, na ilhota,
o seu primeiro campinho,
porém logo iria para a redenção
crescia mais ainda esta Nação.
===
Vou te dizer com certeza,
e não me engano:
em 1913, Campeão Metropolitano,
acabava assim a miudeza,
viriam dias de muita grandeza,
era lá na Chácara dos Eucaliptos
alugado do Asilo Previdência.
Humilde, mas belo por natureza
mostrava toda excelência
do inicio de uma nobre historia,
feita com fibra em muitas vitórias
fruto de esforço e muita competência.
===
Veja amigo e companheiro,
em 27, o Inter era bagual
e ganhou seu primeiro Estadual,
vitória lisa sobre um time da fronteira.
Era o Grêmio Bagé
um campeonato a mais na contagem.
===
Porém não bastava ter escrete,
coube ao grande Ildo Meneguetti
a tarefa de todos mobilizar,
o Inter não poderia parar.
===
Um estádio seria construído.
Pocha...ficou tão lindo,
o Estádio dos Eucaliptos.
===
Projetado e erguido com muito amor,
o berço do Rolo Compressor,
futebol de rara habilidade,
toque de bola genial,
categoria ilimitada e muito apurada,
Este era o nosso Internacional,
Celeiro de Ases,
jovens, brilhantes e capazes,
descrita de maneira clara e alva
pelo compositor, grande Nelson Silva.
===
Ah, das águas surge um gigante,
grandioso e majestoso,
fruto de muita dedicação
desta apaixonada nação.
Pinheiro Borba tinha visão
e o Efraim Pinheiro Cabral,
três vezes presidente do Internacional
na vereança fez um projeto de doação,
foi de coração, e com muito amor.
Das águas um gigante, eterno e vencedor.
===
Falecido o grande Borba
Tedesco assume a comissão de obras
magnifico, o projeto foi cumprido,
deslumbrante foi a inauguração
do Gigante da Beira Rio
estádio do clube Orgulho do Brasil.
===
Oito vezes Campeão Gaúcho,
(ninguém aguentava o repuxo)
Tri Campeão Brasileiro
Campeão da Copa do Brasil
Puxa, que clube altaneiro,
este dono do Beira Rio.
===
O sonho da América na Libertadores,
logo seria o Campeão do Mundo.
mais ainda, Campeão de Tudo.
===
Minha meta não é louvar atletas,
mas por eles o clube se projeta,
vou ficar com três, teria, quem sabe mil
neste mais amado do Brasil.
===
Nosso craque foi o Falcão,
nosso eterno e amado capitão
é o eterno Fernandão.
Herói o grande Gabiru,
coube a ele acabar com um tabu.
Colorado, simples, muito criticado,
porem na História consagrado.
Três grandes do nosso colorado.
===
Do rival vou pouco falar,
meu interesse é o colorado,
6x2, não sou flautinista,
sou apenas colorado oportunista
não deixaria escapar,
tá marcado na plancheta,
mas fiquem tranquilo,
isto não é uma corneta.
===
Estou quase no fim.
Não sou nada gabola,
porem não fico mudo,
nos estádios do colorado
aconteceram duas copas do mundo,
É muito jogo de bola.
===
Não jogo, ainda, nenhuma indireta,
nem vou dar uma de profeta.
Em 2015
tem novo presidente
e um novo Conselho Deliberativo,
abram o olho, fiquem ativos,
deem alegria a nossa gente.
a vitória nos deixa contente,
Diego Aguirre é o novo treinador;
fez história como jogador
conhece a torcida e seu ardor.
Confiança, pois é homem de valor.
Aos eleito muita sorte
estaremos juntos no sul e norte
por amor ao Inter e ao esporte.
Não há clube igual.
Glorias ao Internacional!!!
===
Ano de 2016, mágoa sem ingual
doeu forte no coração
o pobre Internacional
foi pra segunda divisão.
Bate bate, bate o grito
não explico tanta soberba
e caiu, não foi por mal apito
o time é que jogava pouco
me deixou quase louco.
===
2017 a esperança se renova
cada jogo é uma prova.
Sou torcedor e vivo de amor
amor incondicional
ao meu Internacional.
===
O futuro segue adiante
vou esperar outro que cante
a grandeza sem iguaL
DO NOSSO INTERNACIONAL.
=================


domingo, 23 de novembro de 2014

Recordações

Recordações
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ti amei, e tu tinhas dádiva formosa,
deusa do amor.
.
Eras, tão bela e adorada,
encanto em luz, divina, preciosa,
destino tão certo, utopia dourada,
em bosque de margaridas e rosas carmim.

Pretendida, louvada em ode líricos d’amor,
sonhos aos sons de sinos de um campanário, paixão,
marcados em suave compasso.
.
Imponente, fez tão bem pra mente.
.
Dormias em suave devaneio,
sonhos de anjos e querubins,
adornada em ouro e pano cetim
tão pura, alva e sem receio.
.
Foste a paz do peregrino
sem sorte na vida,
perdido, sem destino.
.
Hoje, opaco, ao ver
uma estrela no céu eu fico a lembrar
partiste de vez
e nunca mais vais voltar.
.
Viraste, no infinito,
fantasia ou recordação
daquela tão grande paixão.
.
No amar 
e agora recordar
ficou tão triste conflito. 


Advertência

Advertência
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Aos pasto dos chacais e da hienas
crianças, mulheres e homens mutilados.
Tiveram na morte a paz serena
de quem teve a vida ceifada
por se só gente.
Deus, no céu, tá vendo
tudo o que está acontecendo.
Sobe ao céus um clamor;
“Oh, tá faltando amor.”
Pena
tão matando gente pequena.
Quem tem alma sente
uma dor que dói permanente.
===
Gente podre e desalmada,
que sem dilema,
tal chacal e hiena,
deixa a terra ensanguentada
destilando ódio e porrada
verão que Deus assiste triste a cena,
mas de maneira serena,
pois tudo cobrará na chegada
e a conta não será pequena.

Lupy

Lupy
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Velho cão rottweiler de fibra, valente,
hoje está doente, cansado e idoso,
mas não perde a majestade, brioso.
Ostenta a alma guerreira e o brio
de quem nunca negou seu garbo viril.
Valoroso, não tiveste uma vida sútil,
mas sempre foste muito gentil.
Agora, amigo, tropica no andar,
e, antes, era tão altivo.
Acredito que pouco enxerga,
e lembro, eras tão ativo.
Hoje tu ficas ai, deitado,
não importa onde, qualquer é o teu lugar.
Talvez tu pense na vida que teve,
nas vezes que me acompanhava
em longas caminhadas.
Não tinha sol, chuva ou frio
amigo zeloso,  alegre e servil,
era sempre feliz o meu chegar.
Amigo, estarei sempre contigo
até o fim da nossa jornada.

As tijoladas da vida

As tijoladas da vida
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Foram tantos as tijoladas que teve
que desaprendeu a palavra amor,
manteve consigo só a dor,
agonia de quem vive e não vive.
Na vida que teve chorou as mágoas,
penou a dores,
sofreu em mil amores,
sem flores,
só enganos.
Fechou o coração,
calou para a vida,
tão cinza, encardida.
E o afeto?
Querer o bem
dar a mão, dizer parabéns
Esqueceu...
-
Sabe da dor quem está a sofrer,
a dor não tem como descrever. 
Foram tantas as tijoladas que teve.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Saudade e recordação

Saudade e recordação
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Recordar é viver novamente,
o passado está presente,
junto com a gente.
Recordações são momentos vividos;
bons momentos ou momentos sofridos.
Saudade é doce e terna recordação,
nostalgia de momentos queridos,
meigos e delicados
que tocaram no coração,
como a brisa fresca toca a face da gente
na manhã de um dia em sol dourado.
A gente sente
a brisa e sente pena,
tão serena que é a volta ao passado,
manhã de primavera,
doce volta, quimera
tão branda e delicada.
A lagrima rola no rosto da gente
viva, e não mente,
é nostalgia
em doce melancolia;
saudade.
A saudade é anseio pelo que vivemos
e não sofremos.
No sofrimento e dor é simples recordação.
Se sangrou o coração não é saudade,
É só dor, dor de verdade.
Não temos saudade do perfume de uma flor
que não sentimos o perfume.
Doce é olfato,
Se amargo é odor.
Se bom é amor,
se ruim, e causa dor
é só triste recordação
que sangra o coração.
Se não vivemos não há como recordar,
se utopia de promessa não cumprida,
é triste, mas não há recordação
embora doa no coração.
Se promessa não houve ou não foi compreendida,
ai é outra coisa na vida,
mas não tem como recordar.
Não se tem saudade de um devaneio;
pode ser sonho ou ilusão
e sonhar não basta,
tem que ter recheio.
Um sonho de felicidade não se sonha só
preso tal poema, em folha, guardado na pasta,
é lindo, mas ninguém lê.
Então não é saudade,
Não é saudade, de verdade.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Ronda - 031 -

Ronda
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tu segues; passo curto,
mãos nas costas,
madrugada a dentro,
(ruas compridas).
Caminhas tão firme, no centro,
arriscas a vida,
soldado marrento.
Caminhar tão lento,
mãos nas costas,
por instantes foges do mundo,
e navegas na própria mente,
pensas na família,  em Deus,
pensas num tudo,
ou não pensas em nada.
Moço descente,
as vezes, um verdugo.
Soldado tens sentimento,
e um andar tão lento.


domingo, 9 de novembro de 2014

No escuro

No escuro
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Desesperançado, percorres estradas e caminhos sem fim,
procuras a sorte perdida, agonia, peregrino sem par,
magoado com a vida, trágica e tão curta, desiludido,
sem utopia, caíste na sina, tonto, tal bêbado em botequim.
Náusea, sufoco, dor, vergonha e constrangimento.
Na calçada da má fama tu marcas o  nome, e o azar,
no curral da desonra és boi gordo a manear.
Não tem bufão tão vil como o homem perdido
em vícios, degradações e ilusões passageira.
Não pagas a diva. Oh ser, ei-lo aqui, em uma ladeira
que sobe e desce, andar não é brincadeira,
a vida é sorrateira, tal bela que beira a esquina a agitar,
mas não questão de participar.
Na memória retem todo o teu vil passado,
imaginas, tu, qual pequeno, infame e triste teu futuro.
Hoje, opaco, segue sozinho e calado
pensando na luz do túnel, sem fim, tá tão escuro.
Te apegas em minucias e detalhes que assombram,
a culpa é alheia, mas és tu que deves suportar!
Agiste de forma errada, a ninguém quis escutar,
costuraste tuas vestes e moldou o moldem impuro
O futuro é teu, Morfeu, não tens mais como mudar.



sábado, 8 de novembro de 2014

Jornada

Jornada 
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Perdido
Sem rumo, em estrada deserta,
áspera, penosa, caminho sem linha reta,
na direção de onde o céu encontra a terra,
lá no fim do mundo.
Inicio, talvez, de uma Nova Era.
Se não for, já era,
casa grande vira tapera,
pois a chaga que moi o coração
é árdua, e não dá trégua não
atormenta o cuera e faz dele simples grão. 
Desmazelar-se, na vida, não vale
cabeça erguida, irmão,
não é fácil não,
mesmo perdido a busca é incessante.
Da vida seja amante,
se a dor afligi e é forte,
não temas, pior a morte
de viver vazio perene
desacreditado e sem esperança,
tens, de Deus, promessa solene
anda, anda, tens confiança.

As letras

As letras
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Na real, o impossível não é real,
faz parte do ser buscar e ultrapassar os limites do possível.

O invariável é processado,
analisado,  
condensado,
e, assim, modificado.

O ser, variável, em constante evolução,
processa seu crescimento, tenaz, em toda a direção.

Formidável, é tudo um aprendizado.

E, de cabeça erguida,
com histórias e saber de vida
determina, o ser, os traços quem marcam
as lições da terra, mar e céu
num pequeno pedaço de papel.

Símbolos que formam a poética,
literatura, artes
ou um simples emaranhado de lei ou estatuto,
nada importa, só deve ter regra e ética,
pois não é fruto do acaso
é formalidade
a bem de uma verdade.

Assim, o ser, constrói sua trajetória
em busca de um galardão maior na vida,
sua mente está aberta, a cabeça erguida,
olhos firmes no horizonte, na mão o seu laurel.

Um passo de cada vez; da terra vai aos céus,
tentando, errando e acertando, na busca da sua história.




segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Equivalente

Equivalente
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ou certo é,
se não, não é...
não é equivalente.
Quem fala diferente
fala errado, ou mente,
não é verdadeiro,
na certa interesseiro.
Na reta da estrada da vida
se certo é, errado não é,
tão simples, inteligente.
Não há espaço pra nada
não tem discussão,
é tudo uma questão de conceito...
Se não aceitas é batalha perdida,
não inflamo meu coração
por nada na vida.
----
Será direito?
Nem tudo está certo totalmente,
nem tudo é tão divergente.
O mal de muita gente
é emaranhar-se em mil preconceitos

sábado, 25 de outubro de 2014

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Fé é acreditar que Deus tudo, do nada faz,
isto nos traz confiança e paz.

No peito bate forte a esperança
pois que fez, num segundo, o universo sem fim,
é onipotente, tem poder, é capaz
de tudo transformar,
nunca vai nos abandonar.

Fito, pasmo, tudo em volta,
matemática aplicada em constante evolução,
não há como explicar
o universo, constelações, planetas
terra, água e ar.

É tão belo o infinito,
não tem inicio, não tem fim.

Fico pasmo, atônito, com a natureza.
tudo é sinal de sua grandeza.

Do nada, Deus,  fez tudo, perfeição.

Dos cosmo ilimitado e eterno,
a uma flor, a mais singela,
é grandiosa e bela
a sua obra, criação.



quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Bala perdida

Bala perdida
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Qual importância se Maria ou Matilde?
Ali, pobre e humilde,
joelhos dobrados em abalo, não previsto,
a mãe chorava ao filho querido.
Criança, ainda, caída na avenida
entregue a Deus, sem vida,
inocente, vitima de bala perdida.
A dor da mãe de Cristo
não a consolava.
Haja coração pra tudo suportar,
tantas são as dores do mundo.
N’alma estremecimento
pesar pela sorte maldita,
lembrava do último e terno regalo,
doce e enternecido afago.
Profano, quis o destino amargo,
trepidar e zombar da condição
de ser malévola e sem compaixão.
Seria um bolachinha no bar da esquina,
ou um caminhada na pracinha,
o que importa
se a vida é linha torta?
Sem voz, ajoelhada, não ligava a multidão,
pobre, a mulher, tremia
mãe, chorosa, tão triste, sofria,
tão triste em sua solidão.


O Tempo é tão lento

O tempo é tão lento
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O tempo nem sempre atende aos nossos anseios,
tem um andar tão lento e desinteressado, parece ter receio,
ou não deseja, ao destino, impor ritmo á mais.
Quer só o que lhe cabe, por direito, nada demais,
não vale, as vezes, ficar estressado, pois, o tempo vai,
 e deixa, a quem espera, um seguro aprendizado;
há de ver, toda a ferida, por mais dolorosa e doída,
seca e tem cura, resta, na pele, só  marcas de cicatrizes.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Almas

Almas
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Mil almas que cruzam os corredores da vida,
procuram a sorte ou, quiçá, um norte em tortas,
mas certas, as vezes incertas,
linhas curvas ou em retas linhas.

Carente de flores, perdidas em amores e dores,
patente de ter, quem sabe a honra tenente
e mandar em muita gente.

Evidente é saber que almas são almas,
algumas tementes, indolentes ou dolente,
outras só almas viventes.

Espirito que vivem, amam e choram.
se cruzam com mil estórias
que poderiam serem mil histórias.

A vida é assim, em altos e baixos
do inicio até o fim.

Almas que se cruzam nos corredores da vida
nem se olham, cada um tem a meta
procuram amor ou dinheiro
sentimento interesseiro,
na busca de seus anseios
correm corrida sem freio
perdidas
cruzam, as almas, os corredores da vida.



  

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Palavreado

Palavreado
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Palavras desconexas,
sem nexo,
em um verso
ou no seu inverso.

Sonata secreta
que decreta
um triste dilema
num pobre poema.

“Conversa”;
a plateia ti fita,
e fica omissa.

Discurso atoa,
palavra que voa
no vento de lá,
e volta pra cá.

Folhas sem rumo
no mundo
sem norte,
ao léu da sorte.

Palavra sem vida,
perdida.
palavra cantada,
foi dada,
fraseada,
virou pó.

Escravos de Jó
que jogam dominó,
buscam promessas
e na pressa
não há quem messa
se as palavras são honradas.






E nem são balas de festim

E nem são balas de festim
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ajoelhado, o homem perde a dignidade,
holocausto sem fim,
humilhado.
-
Não são balas de festim.
-
Inocentes caídos,
enlameados e sujos de capim,
nem tiveram como se defender.
-
Que te fez dono da vida, perverso?
-
Maléfico, mensageiro da guerra,
vives sem viver,
esqueceste que existe o amor
e implantas o terror.
-
Não há trégua nesta guerra,                                       
guerra sem curva ou sem reta reta,
guerra total,
sem igual,
sem regras a vida fica banal.
-
O mundo desanda em violência,
acabou-se toda e qualquer coerência.
-
Adeus a inocência.
Guerra sem fim.
-
E nem são balas de festim.




domingo, 19 de outubro de 2014

Nem todas as pessoas são boas

Nem todas as pessoas são boas
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Nem todas as pessoas são boas,
pensem nas vicissitudes do ser humano.
Somos diferentes,
embora iguais como toda a gente.
É verdade, não me engano,
existem pessoas atoa.
Ente do contrário,
inigualável e ordinário.
Nem todos são puros,
esteja seguro,
percepção.
Existem aqueles impuros,
vivem em plena escuridão
escondidos em triste penumbra,
em esquinas fraca de luzes,
nos arrabaldes da falsidades,
plantam mentiras, escondem verdades.
Estes, na certa, carregam muitas cruzes,
egocêntricos
narcisistas do arauto maldito,
são condensados no mal escrito.
Nem todas as pessoas são boas
existem aquelas, atoa....

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Aos legionários e fariseus

Aos  legionários e fariseus
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Larguei de mão os legionários e os fariseus
não sou hipócrita, nem mercenário
nunca gostei de brincar de deus
ficarei, aqui, vendo a vista, do campanário.
Guerras e batalhas no bel teatro
operações em blindados.
Eu, calado,
revejo o mesmo quadro
se pintam o sete, apagam o quatro.
Pobre dos trêmulos gladiadores
lutam por deuses, ou por seus amores.
Ao povo em volta aglomerado
o circo, vinho e pão.
Por isto larguei de mão.



O lamento de uma mãe - 026 -

O lamento de uma mãe
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A mãe lamenta a perda do filho querido,
jaz, o moço, caído no asfalto molhado da rua, tão fria.
Fria a rua ou mais triste fria é a vida?
A mulher chora o futuro que não venho,
chora o dia que não existiu.
O filho, herói ou bandido, quiça só mais uma vitima,
de uma guerra sem fim.
Era, na sua mente, o que pra outro talvez nem fosse,
importante dizer que mesmo que fosse
seria, agora, um simples número na planilha,
negra como a noite escondida num véu.
Sua alma agora chora
no peito a dor lhe afligia
seu filho partia sem nada deixar aos seus,
nem mesmo um triste adeus.
A mãe poderia até maldizer aos céus,
gritar de dor pela  profana injustiça,
levantaria bandeira branca de trégua.
A sociedade estaria a seu lado
Mas do outro lado a cobiça
de irmão que mata irmão
em uma guerra impia e sem regra,
que disputa a dor da permanência
na terra úmida de carmim corado,
vermelho enrubescido
pela dor das almas que partem
em triste sina desconhecida.
A mãe chorava a perda do filho querido
A sociedade a perda de mais uma vida.



quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Poema a mulher amada

Poema a mulher amada
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Linda, mulher tens meu carinho enternecido,
o universo e infinito carregas no olhar
sublime e tão lindo encanto, sutil, 
inflamas, como labaredas ardentes,
sem ser malícia, és salvamento,
em tão forte, mas doce paixão.
Queria viver só no teu mundo
e levar-te ao coração a paz e harmonia,
não só hoje, mas todos os dias. 
Incenso e positiva energia, 
tens essência de rosas e ternura,
“Como existe tanta doçura
em um só coração?”


A garoa e o homem

A garoa  e o homem
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Garoa que cai devagarinho 
tranquila e serena,
parece deduzir que o homem quer relaxar.

Adivinha,
a suave chuvinha,
adivinha e tem pena,
com o seu jeito tão amena,
procura o homem acalmar.

Já foi tempestade em noite escura
indolente na luz de estrelas
hoje pícaro triste e dolente.

O homem ou a garoa,
quem de fato é mais convincente?

O homem foi forte e intenso,
é , agora, frágil sem luz,
a garoa desce e seduz.

O homem, cansado, precisa descansar.

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...