Recordações
Autor:
Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ti amei, e tu tinhas dádiva formosa,
deusa do
amor.
.
Eras,
tão bela e adorada,
encanto
em luz, divina, preciosa,
destino
tão certo, utopia dourada,
em bosque
de margaridas e rosas carmim.
Pretendida,
louvada em ode líricos d’amor,
sonhos
aos sons de sinos de um campanário, paixão,
marcados
em suave compasso.
.
Imponente,
fez tão bem pra mente.
.
Dormias
em suave devaneio,
sonhos de
anjos e querubins,
adornada
em ouro e pano cetim
tão pura,
alva e sem receio.
.
Foste a
paz do peregrino
sem sorte
na vida,
perdido,
sem destino.
.
Hoje,
opaco, ao ver
uma estrela
no céu eu fico a lembrar
partiste
de vez
e nunca
mais vais voltar.
.
Viraste,
no infinito,
fantasia
ou recordação
daquela
tão grande paixão.
.
No amar
e agora recordar
ficou tão triste conflito.
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