terça-feira, 21 de outubro de 2014

E nem são balas de festim

E nem são balas de festim
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ajoelhado, o homem perde a dignidade,
holocausto sem fim,
humilhado.
-
Não são balas de festim.
-
Inocentes caídos,
enlameados e sujos de capim,
nem tiveram como se defender.
-
Que te fez dono da vida, perverso?
-
Maléfico, mensageiro da guerra,
vives sem viver,
esqueceste que existe o amor
e implantas o terror.
-
Não há trégua nesta guerra,                                       
guerra sem curva ou sem reta reta,
guerra total,
sem igual,
sem regras a vida fica banal.
-
O mundo desanda em violência,
acabou-se toda e qualquer coerência.
-
Adeus a inocência.
Guerra sem fim.
-
E nem são balas de festim.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Divagação

Divagação Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento A gente vive um dia de cada vez, aproveitando, ou não, o que aprend...