E nem
são balas de festim
Autor:
Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ajoelhado,
o homem perde a dignidade,
holocausto
sem fim,
humilhado.
-
-
Não são
balas de festim.
-
-
Inocentes
caídos,
enlameados
e sujos de capim,
nem tiveram
como se defender.
-
-
Que te
fez dono da vida, perverso?
-
-
Maléfico, mensageiro da guerra,
vives sem viver,
esqueceste que existe o amor
e implantas o terror.
-
-
Não há trégua nesta guerra,
guerra sem curva ou sem reta reta,
guerra total,
sem igual,
sem regras a vida fica banal.
-
-
O mundo
desanda em violência,
acabou-se
toda e qualquer coerência.
-
-
Adeus a
inocência.
Guerra
sem fim.
-
-
E nem
são balas de festim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário