domingo, 21 de setembro de 2025

A imensidão do espaço sideral

A imensidão do espaço sideral

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Por um minuto eu olhei as estrelas,

o celeste radiava em intensa e viva energia,

flash em luz doura, doce e amarela,

que pespertou em mim a vida em inesplicável magia.

*

O meu espirito, flutuando em candidez,

esquadrinhava a imensidão do espaço sideral,

contemplando o oculto em secreta nitidez,

considerando a dúvida como causa natural.

*

Em um minuto percebi o tamanho da pequenez

que habita n’alma de muitas pessoas atoas,

que pensam em vagas e camufladas sodidez,

vilania que da natureza diverge e destoa.

*

E as estrelas pincelaram em cores o meu coração,

traçaram a esperança em meigos sem dores,

revelando que o universo em infinita extensão

é ornado em arte divina em maestria e esplendores.

*


 

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Retorno - Merecimento - Verdade

Retorno - Merecimento - Verdade

*

*Poeta Sem Talento

*

Muitas vezes o mundo parece ser injusto e o homem, ser híbrido e complexo, pode ser parcial e autoritário, mas sempre existirá a Lei Universal que a todos alcança, sem distinguir a ninguém.

*

A Lei do Retorno, a Lei do Merecimento e a Lei da Verdade, por mais que tentem esconder ou subistituir por quimeras ou honras, sempre estará presente e este é o tormento aos homens maus.

*

*Poeta Sem Talento

 

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Segundo Volume da Antologia Perfis de Musas, Poetas e Proseadores Brasileiros do ano de 1956

Vídeo sobre o Segundo Volume da Antologia Perfis de Musas, Poetas e Proseadores Brasileiros organizada pela Poetisa Gaúcha Alzira Freitas Tanques no ano de 1956.
Obrigado aos que assistirem o vídeo!


 

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Informações sobre a antologia

Informações sobre o I Volume da antologia Perfis  de Musas, Poetas e Proseadores Brasileiros da Poetisa Alzira Freitas Tacques - ano de 1956
Livro raro

 

domingo, 14 de setembro de 2025

Eu não vou sucumbir em ajustes e mentiras

Eu não vou sucumbir em ajustes e mentiras

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

A noite escura parece não ter fim,

no pouco que se ouve da rua quase vazia,

o tinir de uma bala que não é festim

memorando, talvez, uma triste desarmonia.

*

Desacordo com estes dias em cinzânia,

que parece não ter espaço para celebrar o amor,

mas seja como for, perdido em brio e jactâcia,

eu sempre terei um verso em esplendor.

*

Eu não vou sucumbir em ajustes e mentiras,

serei o mesmo na intempéria e na estiagem,

ao mundo amor condensado e sem nada de ira,

pois, sem raiva, d’amor um poema em mensagem.

*

Cantarei solito, mas sem pressa de parar,

a música se confundirá o a energia positiva,

lembrando que sempre haverá o tempo d’amar,

pois o amor mantem a humanidade ativa.

*

Que nada pode parecer ou virar secundário,

é primordial lembrar que temos um fado na vida

e fazer de cada momento a página do diário

que estará presente após a nossa partida.

*

O amanhecer chegará anunciando o novo dia,

as quimeras perdidas em garanchos e rasuras

não serão jogadas ao léu, soltas em agonia,

pois, cuidadas serão poemas em outra estrutura.

*

Assim nós, hóspedes temporários da eternidade,

não somos simples rejeitos do cosmo universal,

somos sementes d’amor elaboradas na Santidade

buscando um caminho rumo ao celestial.

*


 

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

A paz invade o ambiente com o sabor de um poema

A paz invade o ambiente com o sabor de um poema

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Perto daqui tem uma fonte cristalina,

Perdida no tempo, jogada ao acaso,

Verte água pura, doce e alvina,

Corre serena em baixa beira e raso.

*

A bicharada vem tranquila e atoa,

Brincam em inocente descaso,

Dos rigores esquecidos, numa boa,

Sem medo da vida ou do ocaso.

*

Inocente mundo dos bichos na natureza,

Cada um cuida de si e nada mais,

Vivem tranquilos em c’as suas destreza,

Não cobiçam e não odeiam, jamais.

*

Há sim, caça e predadores

Em um rodeio seleto e natural,

É preciso ainda cuidar-se dos caçadores

Aqueles que dilapam e fazem o mal.

*

Perto daqui na quietude e na calmaria,

A fauna aproveita o ecossistema,

A flora é diversa e refrigera todo o santo dia

A paz invade o ambiente com o sabor de um poema.

*


 

terça-feira, 9 de setembro de 2025

Reflita; é primavera

Reflita; é primavera

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Reflita;

A primavera chega c’as  chuvas de setembro,

O verde toma mais corpo e cor,

As flores desabrocham sem dor,

As pétalas esvoaçam encantadas

O perfume da flor de cinamomo, eu lembro,

É doce e suave, que a alma só agrada

E faz de um parvo um trovador.

 

Reflita;

As manhãs chegam em luzes e cores,

Iradiando a energia positiva que adoça a vida,

As madrugadas tiveram vida e também alegria,

Na cidade ou no interior alguém vive o seu amor,

Olhos que tramam entre si apego e guarida,

Promessas divididas em doces e amores

A vida tem mais vida, tem mais poesia.

 

Reflita;

O viralata faceiro corre por todo o quintal,

O gato zombeteiro procura o seu par na vizinhança,

Perto do riacho tem um buzio gritador,

Até a cigarra aparece com o seu visto avental

A alma da natureza, radiante em esplendor,

Se abre animada, luminosa e jovial,

E cada dia se transfaz em nova bonança.

 


 

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

A tua imagem em áurea espiritual e magia

A tua imagem em áurea espitual e magia

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Taleno

Vejo-te em imagem sobrenatural,

porcelana moldada em arcana simpleza,

e, entrelaçando a quimera e o real,

sortilégio do desconhecido oculto,

penetra no âmago em delicada fineza.

 

O ambiente, antes frio, pueril e restrito,

se enche com a tua energia e indulto,

pois, embora flácida névoa oscilante,

desperta em mim o claro em meigo escrito,

embora poeta parvo, confuso e inculto.

 

Na tua partida um querubim te recebeu,

e, aqui, perdido em vida na estrada do dia,

os versos murcharam, pois eram eram teus,

e tu, sorrido para a vida, recebia feliz

a cada dia uma nova e apaixonada poesia.

 

Eu não distinguia o real da irrealidade,

só aproveitava cada motento para ti louvar,

nunca foi fingimento, bens sabes de verdade,

era sólido e constante o meu jeito de ti amar.

hoje tudo mudou, agora é outra a realdade.

 

Eu no escritório, vencido pelas dores e o dia,

leio um livro, mexo em uma gaveta e desarrumo tudo,

buscando a paz e perdendo para a agoria,

inquieto em dores que picam lá no fundo,

rebuscando saudades, tisnando a nostalgia.

 

Eu espero em transe no íntimo velado

aquele momento fausto que pode mudar o mundo;

a tua imagem em áurea espitual e magia

em encantada ilusão, meiga de amor condensado,

me orientando para uma nova poesia.

 


 

domingo, 7 de setembro de 2025

A minha descendência

A minha descendência

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

 

Modesto e despretensioso

Nada trago comigo em avareza,

Respeito a todos, sou amigo caloroso,

A pacificidade é a minha certeza,

Mas a passividade não me é por natureza.

 

Sou resíduo de idílio em mente emigrante,

Que em sonho devaneio a terra deixou,

Nada mais lhe seria como antes,

Dos Açores  o jovem sonhador se mando,

Buscando guarida em terras verdejantes.

 

Trago ainda um lastro de sangue africano,

E a índole festiva de homem um trabalhador,

Que, em tempos descomedidos, enfrentou desenganos,

Regando a terra com o seu farto suor,

Sem apequenar-se diante de qualquer sicrano.

 

Beira em mim resquício de um aragano,

Que chegou pela fronteira com uma lança na mão,

Era grosso, mas bueno, com chapéu chicano,

C’as mãos grossas e um jeito de irmão,

A terra amou e se firmou em comunhão.

.

Uma índia saída da taba lhe era companheira,

Trabalhadora como muita esperança no futuro,

Lavrava feliz e da terra ela conhecia toda beira,

Tinha consigo um belo coração puro,

Apaziguou o seu homem por ser frágil e guerreira.

 

Eu sou amostra de um povo vencedor

Da Avó Maria Fausta a descendência dos açorianos,

Do Avô Marcelino, eu tenho o nobre sangue africano,

O Avô Luís era um guerreiro com a lança na mão e lutador

E a Avó Vicentina era uma índia da taba de muito valor.


 

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Nas profundezas da alma perdida

Nas profundezas da alma perdida

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Nas profundezas da alma perdida,

Quando o nada vira tudo em desarmonia,

O desespero se agiganta em alforria,

E, desperto, acelera em triste corrida.

 

O âmago extenua em lança incontida,

Impetuosa e ardente uma dor assedia,

Desbarata sem dó que agride e abrevia

A esperança de uma futura via florida.

 

Apartado d’amor e egresso do Sétimo Céu,

Mesmo aquela fagulha parece ter fim,

Sonata inacabada ainda presa no papel.

 

As rosas já não existe, nem um triste carmim,

A pena cansada descança perdida ao léu,

A noite chega indiferente, nem liga pra mim.


 

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

O Caso dos Irmãos Naves - O relato de uma injustiça

No dia 10 de novembro de 1937, Getúlio Vargas, usando o pretexto do chamado Plano Cohen – uma suposta conspiração comunista que na verdade era uma fraude – fechou o Congresso Nacional e, no mesmo dia, anunciou pelo rádio o início de uma nova era, com um regime forte que visava “reajustar o organismo politico às necessidades econômicas do país”.

Na realidade era o Estado Novo que solidificaria a ditadura do Governo Vargas que só findaria na deposição de Getulio Varrgas em 1945.

.

Foi justamente no início da Ditadura do Estado Novo, em 26 de novembro de 1937 que inicio-se a agônia da Família Naves, na pequena cidade de Araguari – MG.

Sebastião Naves – 32 anos na ocasião – e Joaquim Naves – 25 anos na ocasião – eram primos e socios de Benetido Pereira Caetano.

A sociedade e em um caminhão – que, ainda não pago, pretendiam terminar de pagar – e em comércio de arroz.

Em 26 de novembro, Benedito negociou uma grande quantidade de arroz com um comerciante chamado Antônio Lemos e recebeu deste, em pagamento, um cheque no valor de Noventa Contos, Quarenta e Oito e Quinhetos Rês (90.048$500), uma pequena fortuna na época.

Em 30 de novembro descontou o cheque.

 Consta que Benedito, juntamente com os seus sócios, foram a inauguração da “Ponte de Veloso”, sendo que após o jantar, Benedito, sozinho, foi se divertir, em barracas montadas na festa denominada “semana Araguarina.

Após Benedito desapareceu misteriosamente, estando o mesmo com o dinheiro recebido na venda do cereal. Considerando que este foi visto na festa em companhia dos irmãos Naves (Joaquim e Sebastião) a policia passou a lhes atribuir o crime de assassinato. – Na época não estava definido como latrocínio no Código Penal.

Incriminados pela autoridade policial, foram acusado por terem premeditado a morte da vitima – Benedito – para roubar o dinheiro que esta portava.

Os acusados foram interrogado com forte pressão e, sob coação, acabaram confessando o crime.

Como nem o corpo da vitima e nem o dinheiro foram encontrados, a mãe dos acusados, irmãos Naves, uma senhora já idosa chamada Ana Rosa Naves, foi violentamente seviciada e deixada nua, sob a acusação de ter recebido e escondido o dinheiro roubado.

Porém, já em juízo, quando foram interrogado os réus negaram o crime. Acusando a violência sofria.

Consta que em 26 de junho de 1938 foram submetidos a julgamento popular (júri), sendo que, em face dos argumentos percucientes da defesa, a cargo do advogado nomeado dativo, Dr. João Alamy Filho6, o qual asseverou a falta de provas; as circunstâncias do delito; as dúvidas existentes, além da idoneidade dos réus, e seus familiares, que eram pessoas honestas e trabalhadoras, foram os acusados absolvidos. Entretanto, atendendo recurso apelatório manejado pela acusação, o Egrégio Tribunal de Justiça mineiro acolheu os argumentos do Ministério Público e determinou que se realizasse novo julgamento.

Novamente julgados em 21 de março de 1939, com base nos mesmos argumentos anteriormente expendidos, mormente em face da falta de provas da autoria e da materialidade do crime, o ilustre e competente advogado dativo logrou nova absolvição.

 Tudo levava a crer que “Vox Populi Vox Dei”, ou seja, que a justiça fora feita e que a voz do povo (jurados) era a voz de Deus. Mas, à época, por mais absurdo que possa parecer, a lei em vigor não dava plena soberania ao Tribunal do Júri popular, sendo que o próprio Tribunal de Apelação poderia rever e reverter o caso. 

Assim sendo, desprezando as decisões (justas) populares, que por duas vezes tinham inocentado os réus, os desembargadores mineiros resolveram condená-los, sendo, inclusive, fixadas penas exacerbadas de 25 (vinte e cinco) anos e 6 (seis) meses de prisão, para cada um. Após alguns anos, em sede de revisão criminal, aludidas penas foram diminuídas para 16 (dezesseis) anos e 6 (seis) meses de reclusão. 

Consta que em 1946, quando já haviam cumprido mais de 8 (oito) anos de prisão, parte em Araguari e parte na Penitenciária das Neves, foram os condenados beneficiados com o livramento condicional, passando a cumprir o restante de suas penas em liberdade. Mas, a dor, o sofrimento e a revolta dos injustiçados era atroz, sendo que Joaquim NAVES, em 1948, faleceu como indigente no Asilo São Vicente de Paulo, de Araguari. 

E, como diz o ditado, “até as pedras se encontram”, sendo que em 1952, no dia 24 de julho, a indigitada “vítima de homicídio” Benedito Pereira Caetano, 15 (quinze) anos depois, foi localizada pelo próprio Sebastião José NAVES, quando visitava a fazenda da família, e os seus pais, em Nova Ponte-MG9, estando em pleno gozo de perfeita saúde física e mental10. Acabou sendo preso e algemado, sendo que Sebastião NAVES, derramando lágrimas e intensamente comovido, ainda o abraçou efusivamente, dizendo: “Graças a Deus depois de muitos anos te encontrei! 

Agora posso provar a minha inocência! Fique tranquilo, pois ninguém vai te bater e ninguém vai te matar. Só quero que você venha para a cidade; para o povo de Araguari te ver; e confirmar o que eu sempre disse, que você estava vivo e que eu era inocente”.

Consta que chegando na cidade de Araguari, a população ficou perplexa, estarrecida e comovida, sendo que muita gente chorou e procurou a família injustiçada, inclusive a mãe dos irmãos NAVES, que vivia os últimos dias de sua vida, para desculpar-se. 

Em 14 de outubro de 1953, o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, em revisão criminal nº 1632/53, de Araguari, declarou-os inocentes, sendo os mesmos absolvidos, com reconhecimento de direito à justa indenização pelo lamentável ERRO JUDICIÁRIO12 verificado. Efetivamente, em 7 (sete) de abril de 1956, o TJMG condenou o estado mineiro a pagar indenização, cujo processo ainda tramitou em grau de recurso até o Supremo Tribunal Federal, sendo finalizado em 8 (oito) de janeiro de 1960, com confirmação das decisões anteriores.

Sem dúvida, os irmãos NAVES, que eram pessoas de bem; humildes; simples; honestos e trabalhadores, foram vítimas de um dos maiores erros judiciários já vistos no Brasil. Somente em 1973 a indenização efetivamente foi paga, tendo o jornal “O Globo”, na época noticiado, na edição de 05/10/197313, que: “trinta e cinco anos depois de iniciado o injusto processo, dois filhos de Joaquim Naves e a viúva de Sebastião Naves, os irmãos vítimas de lamentável erro judiciário, chegaram a Brasília para receber justa indenização”. 

Também, asseverou o eminente jurista Evandro Lins e Silva, que “O Juiz que pronunciou os réus, submetendo-os a julgamento num crime de morte, sem cadáver e sem o dinheiro roubado, penitenciou-se e comovido exclamou “Quero que Deus me tome as contas”, como, por certo, terá tomado as contas dos desembargadores mineiros, que contrariando duas decisões populares, injustamente condenaram os réus”. 

Ainda, outro inolvidável jurista, Roberto Lyra, à época, salientou: “Sinto horror pela inocência martirizada”.

Fonte de pesquisas

1)    Livro – “O CASO DOS IRMÃOS NAVES”  de João Alamy Filho – advogado dos Irmãos Naves

2)    Site na Internet do MPPR

Ministério Público do Paraná

O ca

so (verdadeiro) dos Irmãos Naves

3)    Na internet

“O caso dos Irmãos Naves”

O PODER COERCITIVO DA FARDA

Marcos Paulo de Sousa









 

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Cada um de nós

Cada um de nós

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Cada um de nós tem um sonho,

eu não provo, mas eu que sei,

às vezes eu fico risonho

c’as dificuldades que na vida encontrei.

 

Cada um de nós um momento abduzido,

o meu eu não conheço, mas acredito,

às vezes ando solto em jardim colorido,

d’alma mansa, feliz e recôndito.

 

Cada um de nós já cantou uma cançao d’amor

às vezes eu não vejo, mas posso ouvir

e a sintonia muda o meu humor,

levando o meu espirito aonde eu quero ir.

 

Cada um de nós já tem um devaneio na vida

o meu eu não sinto, mas suspiro,

e neste momento brinco às escondidas

e, absorto, eu me inspiro.


 

terça-feira, 2 de setembro de 2025

Divagação sobre perder os princípios, regras, ética, moral e alma

Quando todos os princípios estiverem perdidos, as regras esquecidas no bau da devassidão, os valores não mais terem valor, a ética não mais nortear a conciência e a moral não mais assombrar o nosso âmago indecoroso, ai,neste momento, será o nosso fim.


É exato neste momento que vamos poder perceber que falhamos como ser humano e a humanidade nada mais vai representar para com a nossa alma.

Pobre de quem perde a própria alma.
*Poeta Sem Talento
02/09/2025


 

Somos borboletas sibilinas

Somos borboletas sibilinas

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Somos como borboletas pequenas

esvoando ao sabor dos ventos,

buscando, talvez, o amor e a felicidade,

em trajória livre, amena e serena.

 

Seria bom esquecer do mundo a nossa volta,

e expandir os nossos bons sentimentos,

esquecendo das dores e de toda a falsidade,

andar atoa na vida e sem escolta.

 

Importa sorrir, a primavera está a chegar,

importa saber que o inverno tem os dias contados,

importa vencer os obstáculos que temos ao lado,

importa esquecer os amargores e as dores.

mas nunca esquecer que cado passo é importante.

 

A vida não um baralho de cartas marcadas

existem os ventos, as levas e os penhacos,

mas, também, o verde e o perfume das flores,

e brisa serena que alivia a nossa jornada.

 

Somos frágeis, mas, na verde, fortes gigante.

 

Somos, sim, pequenas borboletas esvoaçantes,

andarilhos que procuram arestas protetoras,

sibilinos buncando prazeres e amores,

semeando o mundo com a própria essência.

 

Se for o amor teremos a paz e a harmonia,

e assim, como as borboletas coloridas,

esvoaçaremos ao som de uma bela sintonia.

 

 


 

A imensidão do espaço sideral

A imensidão do espaço sideral Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Por um minuto eu olhei as estrelas, o celeste...