Não esquecida
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Silêncio extenso que invadem a alma,
e chega no martírio da noite pesada,
angústia que tira o folego e a calma,
fazendo um tudo simplesmente um nada.
És a saudade desviada
longe e afastada;
doce e amada.
Não deve um poeta pensar só na dor,
mesmo aquela que crave forte e sem dó;
todavia, impávido deve cantar com ardor
atirando bem longe o assombro moído em pó.
És a saudade desviada
longe e afastada;
doce e amada.
É noite, no peito escancara a nostalgia
indício que nada não é fato consumado
haverá sempre na pena o inicio de poesia
e no bloco amarelo um verso doce e ornado.
És a saudade desviada,
longe da vida;
mas não esquecida.
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