Amor, Bondade e Ternura
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Coração amável em ternura,
um dia lembrarás da minha poesia,
estandarte de libertação e não tortura,
uma vez que a alma abranda e acaricia.
.
Eu sei, são divago aludidos e incertos,
todavia eloquentes em fácil diserto
os meus versos entoam do coração.
.
As vezes, rosa delicada do meu afeto,
me pego distraído em plena alusão;
és encanto, diva em meiga doçura;
encontrei nos teus olhos um pingo de ilusão.
.
E se o mundo em volta se digladia
em disputa insana que não leva a nada,
eu, parco poeta que só canto o meu amor,
me apiedo desta gente que curte o desamor.
.
A ti anotarei mil versos em poesias,
pois assim do mundo um pouco distrato.
.
Sei que fluindo em sonatas apaixonadas,
estarei, mesmo distante, ao teu lado,
uma vez que perene és no meu coração,
em cada silaba uma nota da minha canção.
.
És tão doce em delicada candura,
dos teus olhos uma luz sincera e voraz
sedentos do belo em amorosa ternura,
vivem d'amor, bondade e ternura.
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