O Usurpador
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Taleto
A minh'alma assiste, amargurada e triste,
estes dias que vão passando, temerosos,
crava forte no peito uma dor que persiste
em querer levar o cônscio ao tormento,
é fruto deste clima perverso e belicoso.
.
Havia tranquilidade e paz no coração,
uma vez que era sombra e água vertente
e um gosto d'amor em tão bela canção,
todavia o amargo sinistro da madrugada,
usurpador do sossego e também da vida,
resolveu meter o dedo em uma frágil ferida,
terminando aqueles tempos de tranquilidade
levando almas queridas, deixando a dor e comoção.
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