Doce ternura em milonga marcada
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Doce ternura, tens a essência das flores,
em ditosos dias ainda canta amores,
o amável perfume do cinamomo em flor
(meiga caricia é viver e sonhar d'amor),
aquele grande arvoredo, protetor da estância,
curvado, mas forte em vigor e constância,
tão belo e florido, ele abre as alas à primavera,
estação dos sonhos, fantasias e quimeras.
E paira no ar a fragrância dulcificada
tênue perfume que amaina o coração.
És assim, bela prenda em vistoso cetim,
marcando presença em florido jardim.
Doce ternura, desperta amor e paixão,
em vivo impulso de linda milonga marcada.
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