Nos teus olhos descobri o amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eis-me aqui em vagas consoantes,
rimando em bloco amarelo pétalas d'amor,
doravante nada igual a antes,
há um doce pecado sem cisma e nem dor.
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És, sim, doce e querida, diva e Sibila,
tens n'alma a sinceridade em doçura
e um coração ornado em ternura.
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Tão simples é cantar o amor,
Camões perito brincou com as letras,
em mil e uma das suas soletras,
descobriu os mistérios das sílabas.
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Nos teus olhos descobri o amor,
em mim a chama de uma ardente paixão.
Tu és doce e delicada; uma rosa em flor.
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Dante não vacilou no caminho do inferno,
na Divina Comédia buscou o Sétimo Céu,
terminando o negro do seu inverno
em um papiro de papel,
testemunha sagrada da fé no Celestial
por sua amada derrotou o vil e o mal.
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És, sim, doce e querida, diva e Sibila,
tens n'alma a sinceridade em doçura
e um coração ornado em ternura.
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Nos teus olhos descobri o amor,
em mim a chama de uma ardente paixão.
Tu és doce e delicada, uma rosa em flor.
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Busco em mim a estrela perdida
que há de brilhar no etéreo do meu universo
iluminando no palco da vida
ornada em flores, rimas e versos.
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És, sim, doce e querida, diva e Sibila,
tens n'alma a sinceridade em doçura
e um coração ornado em ternura.
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Nos teus olhos uma luz em delicada cortesia
és leve em delicada e singela elegância
sensível e meiga, despertas em mim o ardor
de um homem que não foge d'amor.
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Em flama ardente de robusta paixão
á ti os meus versos fluídos em tua atenção.
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Nos teus olhos descobri o amor.
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