Tão Simples Poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Hás de, Serena querida, haver que belos
são os poemas e ditos e, sinceros, escritos
por este poeta que canta a luz que te ilumina
em flash enternecedor, doces libelos,
manifestos em panfletos, quase ritos,
pois são em casto amor, deste que assina.
-
Serena que encanta o coração sincero
tens em cada timbre o ritmo de Dante,
que em Divina Comédia percorreu os Infernos,
singrou, penitente o Rio D'Agonia, tal Homero,
em Odisseia de dor, e fendeu solene o Purgatório
na busca da Musa, não Helena, a Diva da Luz,
e a alcançou no Décimo Céu; macio, terno e ameno.
-
Entendo bem, e isto me basta, Serena Querida,
és solene fruto d'amor casto e insuspeito
que trago n'alma tenaz em vinho cálido e inocente.
-
Se te elevo a deusa, musa ou diva, és a escolhida,
aquela que migrou sintonia em acorde e simpatia
a mais bela canção d'amor condescendente;
nem Dante, nem Homero ou, quiça, Bocage,
amaina tanto o meu coração transparente
ao terminar-te um poema; tão simples poesia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário