Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Atrofiei minha palavra mais terna
debilitei minh'alma em pranto e agonia
calei simplesmente minha poesia
em sinistro amargor que dilacera,
silencia, derruba e consterna.
-
Nem vi a lua prateada que refrigera
as dores do errante nesta terra.
-
Pálido como gabiru recheado em vermes,
solvi minha dor em tom temerário
que mancha a alma e o epiderme.
-
Como fui otário!!!
-
Segue a vida...
O poeta é pau de ataque vil e torpe,
não faz mal, segue a vida,
mesmo que a palavra dita solape
mesmo que a injustiça agrida,
poeta, segue a vida...
Nenhum comentário:
Postar um comentário