Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Inicio de outono,
noite nubla e ar refrescante,
um silêncio n'alma, falta o sono.
Toque sutil ao mouro errante,
brotam palavras n'alma poeta,
como as flores em jardins ornados,
coloridas em néctar cálido e sem dor;
absorto e dono de tudo ou do nada,
risca, o lírico e tão vasto versejador,
os traços na folha amarelada
que constroem um poema d'amor.
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