domingo, 28 de junho de 2015

Tempo de guerra

Tempo de guerra
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Quando eu lembrei do tempo de guerra
Revi companheiros sorrindo, era a alegria de novas jornadas
Diziam: “adeus idade da inocência, agora, ela encerra”
E, eu, nem sei porque lembrei da fase aquela
Talvez, pra mim, ver meninos em busca de novas aventura,
Fizesse agrado mesquinho biltre no meu subconsciente,
Não entendia, que naquele instante deixava de lado a alma pura
Subterrada num lamaçal e asnada em pó de patetice
Depois tocaram-se mais badaladas, o destino traiçoeiro
Aparelhou pedras e dejetos nos caminhos, canalhice,
Pai da infâmia, moleque perverso e desleal
Semeou a discórdia, incoerência e a contestação,
Caiu um amigo soldado, cabo, sargento, tenente e até o capitão
A morte não tem coração, nem escolhe graduação.
Vi um menino chorando a morte do pai ao lada de um caixão
Eu, compadecido, apiedado, mortificava minha alma, agora insegura,
Padecia cada companheiro perdido na guerra
Dor que dói no peito, igual a perda de um irmão.




sábado, 27 de junho de 2015

Acróstico: Lucy Pompêo

Acróstico: Lucy Pompêo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Lembro a foto, protestou ou não, era a do perfil
Uma foto, diferente, despertou a curiosidade,
Contorno alinhavado ou uma traço infantil?
“Y” letra da incógnita, mistério ou informalidade.

Palmeiras, o clube alviverde, é parte da tua paixão,
Ostenta também o brilho da meiga amizade
Mais do que isto, és família, orgulho de verdade
Posso estar distante, e riscar com formalidade
Estimo que não, pois tenho muita consideração
Orgulho de ter amizade cordial em gentil coração.


sexta-feira, 26 de junho de 2015

Acróstico: Ana Júlia Machado

Acróstico: Ana Júlia Machado 
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amarguras da vida tão fortes e efervescente
Não te salpicam a nobreza , pois em poesia es dulcificada,
Açucarada e blindada, néctar em  sonatas, és gente.
-
Jamais mede distâncias, pois tua constância é sempre presente,
Ungida em parceria ensinas os traços da boa poesia,
Luar iluminado na noite escura de puro breu,
Inda tenho na mente os sons de teus versos inteligente,
Ana, sou fraco no compor, raso, tosco e parco talento.
-
Manterei sempre a cabeça erguida, olhando diligente,
Astuto, apreendi que casa verso teu é um ensinamento
Composto por mestre em vanguarda de puro lirismo.
Hoje acalento reverenciar em versos teu universo e dinamismo,
A ti um simples e recatado ode, poema de quem sente
Descobertas em teus delicados versos escritos acuradamente.
Onde encontrar, igual assim, amiga, mestre e poetisa?
(Publicado em 26\06\2015)




Acróstico: Ana Almeida

Acróstico: Ana Almeida, 
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Antes da colorada vou descrever a amiga virtual
Não sei se consigo, parco que sou, sem maior talento,
Agora, diminuto nem modestos, aresto firme e tento.
-
Alma amiga, sorriso sereno e brando, tão puro
Livre de traumas, dolente da dor, feita em doce mel,
Meiga no trato, mas firme com o jeito seguro
Especial, família, tranquila, tênue e afável.
Importante pra todos, a todos cativa,
Dela amizade, de mim respeito e estima.
A ela um abraço e consideração, doce amiga.


sábado, 20 de junho de 2015

Estradas perdidas - 047 -

Estradas perdidas
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Em tempos de acudir-se em minucias de si,
encontramos o perdido num mar tenebroso,
aresta no canto de um passado bem não vi,
misturando tudo num ode sem prisma, poroso,
por ser, outrora, de todos a chacota, riso vil tão fácil,
mendigo de afeto, bufão de outros, e, também, de si.
.
Chuta-se as pedra que torcem a vida
sem desprezar aos penhascos em volta,
obstáculos e intempérie no novo ciclo a seguir.
.
Arregaça-se a manga, ajeita-se o anel,
procura-se andar com tato na vida
em busca de brilhos e luzes no céu
a vivência é a soma da existência,
mesmo aquelas em estradas perdidas.



Adrenalina

Adrenalina
Autor; Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
De repente aquele forte estrondo,
Trovão atemorizante, mundo doido,
Repique de vidros quebrados, escarcéu
A pinga recém saída do alambique
Molhando o asfalto quente e úmido
Era lindo  viver a vida, virou mausoléu,
Perdido em mil e um alaridos
De tanto surfar no ritmo escaldante
Das chamas ardente da adrenalina
Voou feito ego herói em triste despedida
Cumprindo lamentável sina
De quem não estima a vida.
Se buscava no álcool o tempero da emoção,
Energia que estimula a excitação,
Encontrou no choque mortal naquela esquina
Um fim tão triste na sua louca corrida.





Acróstico: Jaine Pereira

Acróstico: Jaine Pereira
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Jeito meigo, amiga e participativo
A ti dedico estas linhas, traços singelos,
Intento compreender a alma e o motivo,
No coração és assim, luz de estrela
Espirito franco, sincero, único, sem paralelo.

Passei longas jornada e compreendi
És assim, pois a vida te marcou tão dócil,
Raio de sol no amanhecer, cortês e gentil
Espelho da alma polida e cordial
Interior no ser, isto, juro, foi o que vi.
Refletes só o que és, normal,
Assim segues, senhora, coração juvenil. 




Acróstico: Marco Kopper

Acróstico: Marco Kopper
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Marcante é quem diz e assume, afirmativo,
A honestidade deve ser sempre exaltada
Repito e acredito, ser honesto é ser positivo
Cabe a quem é afirmar de cabeça levantada
O homem honesto vive em sua integridade.

“Karisma” se adquire ao se auto afirmar
Onde tem hombridade tem sinceridade
Penso assim, honesto não precisa se esconder
Pois a verdade é a mostra de si no próprio viver
Estimo pessoas afirmativas, forte e exemplar
Recebem a estima e afeto deste amigo poeta.

Serena Flor 2

Serena Flor 2
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Serena, o teu andar traduz a calma,
gorjeias um suave e terno canto
que adoça e encanta a todos, no entanto,
la dentro, de si, picam sons contristados
pois trazes bem fundo, no interior d’alma,
uma triste sonata, tripúdio e amargo,
dor forte e tenaz, solavanco no coração,
choque vexado e atribulado.
Disfarças e a todos sorri, plácido e doce,
anjo que protege e acolhe em amizade,
teu jeito tão meigo, essência divina,
protege teus caminhos e atenuam tua sina.
Assim tu és, Serena Flor,
um sorriso doce, afável, dengo encantador,
n’alma o fervor do fado, ardor,
na dor num coração de menina.

   

sábado, 13 de junho de 2015

O Fantasma

O Fantasma
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Existe um fantasma sempre ao meu lado
alma penada, triste, feia  e sem graça,
não sorri, pesado, taciturno e calado
anda comigo em casa, na rua ou na praça.
Sem eira, nem beira me olha atormentado
fútil, o descarado, mudar não quem há faça,
tropeça nas pedras que tiro da estrada,
vulgar, não se alinha e perde seu rumo,
talvez pense que eu seja o seu mundo,
talvez nem pense em nada.
Assim seguimos juntos, eu e o fantasma,
ele me olha atento, eu até tento
me livrar deste ectoplasma,
mas não consigo o meu intento.
Existe um fantasma andando ao meu lado,
passa o tempo e nada muda o danado.
Existe um fantasma sempre ao meu lado.

Dejanira - 044 -

Dejanira
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Dejanira era pobre, morava na vila,
distrito desmembrado da vaidade,
mesmo assim a menina
levava uma vida tranquila,
da maneira que podia
-“Corre, corre menina Dejanira,
pega o balde e corre pra cacimba,
aproveita e lava o pé na água fria.
Quem mandou ser pobre de família?”
Assim dizia aquela que deveria
dar apoio a pequenina.
Que culpa tinha a mãe da criança
se ela, adulta, também perdeu a esperança?
Irmã mais nova da pobreza,
aquela que perdeu a nobreza
e hoje vive de futileza.
Seu irmão um desatento
hoje na cela mais um detento,
ali, ao menos tem sustento.
O pai de Desanira?
Com este não conta, meu irmão,
cachaceiro e pobretão
vive caindo no ribeirão.
Mas Dejanira é de luta
E nunca foge da disputa
abriu um bar onde serve ala-minuta.
Quem imaginou outra rima
não conhece a superestima
da moça que hoje tá por cima.



Doce Vício do destino tão vil.

Doce vício
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Doce vício que penetra entranhas a dentro
fugaz, tão rápido e repentino tira a vida e o gás,
fazendo do homem passageiro sem sorte
que corre em direção a morte.

Doce vício que dizima famílias
queima as veias com o sangue que ferve
e faz sofrer a seiva ascendente
tornando vagabundo um homem que foi descente
e ora fica efervescido na chaleira maldita,
caído na lama anímico, dormente e sem vida,
longe de Deus e entregue a tão vil sina.

Doce vicio que afunda nas estranhas
e faz de um irmão uma pessoa estranha
que chora o afastamento do casto
trancando em cela solitária, agora um impuro,
não há berço seguro.

Doce vicio que mata o honesto
corrói o corpo varonil
destrói a integridade
tira de todos a tranquilidade.

Doce vício do destino funesto,
destino tão vil.







sexta-feira, 12 de junho de 2015

Acróstico: Regina Santos

Acróstico: Regina Santos
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Romantismo não sinônimo de carência
É sensibilidade para assumir o direito a amar
Gentileza e a percepção de que a delicadeza
Independe de outros, é a transparência
No próprio jeito de ser, agir e estar.
Amor a vida, ser gentil e agir com clareza.

Sorriso nos lábios, andar firme e coerente,
Amiga dos filhos tão lindos e queridos,
Natural de uma mulher que vence.
Tantas qualidades, igual a tanta gente,
Ondas de ternura, simpatia e delicadeza,
Subjugou e venceu, gentil e suavemente.

Publicado em 12\06\2015




Acróstico: Ana Maria

Acróstico: Ana Maria
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amiga, protetora e benfeitora
Não importa obstáculos, nada é por demais,
Ampara e defende a causa dos animais.

Mascotes amigos que busca proteger
Admirável teu modo de proteger.
Rainha, antes te descrevi mãe e colorada
Isto somando mostra o teu grande valor
Amor é amor, por muitos é admirada.


sábado, 6 de junho de 2015

Acróstico: Nita Nunes

Acróstico: Nita Nunes
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Nita, tu trazes em si a simplicidade da vida,
Inteligência e distingue valor do sentimento
Traduzes em um olhar a ternura, és gente,
Amiga e parceira em qualquer pedida.
-
Não existe qualidade maior que a claridade
Unção de consideração, estima em integridade.
Nita, percorres a vida com teu jeito singelo
Estimo ter habitat em teu coração tão belo
Solidário, fraterno, terno em doce amizade.

Pensar faz bem pra mente

Pensar faz bem pra mente
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Desafio a consistência da logica
que me afirma que tudo está definido
num claro e simples raciocínio.
Lápis e papel, escrever é um exercício
pensar um pesado suplício.
Foges de mim, Edelvício?
Incoerência é discutir com a ciência.
Toca-se o barco ao sabor dos ventos
dança-se conforme a música.
Tão simples dizer ‘se fio é fio,
fio não é pavio”.
É feito em matéria têxtil.
Não vou perder o fio da meada,
perigo é um simples cordel
dar margem ao beleléu
e virar um grande bordel.
Tá farto de tudo, cheio da vida?
Cabeça tão oca, num vasto vazio.
Se queres a sorte perdida
aposta na regra não estabelecida.
Medo de ser um dissidente
diferente de tanta gente?
Pensar faz bem pra mente.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Chimango Velho

Chimango Velho
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Chimango velho que na beira do fogo relembra o passado,
no anular um anel, benção de coronel,
na parede um diploma de um triunfo peleado.
.
Calos na mão te lembram a força da lança,
arma aguda guardiã da esperança.
.
Os gritos agonizantes dos feridos em entreveros desiguais
ainda martirizam tua mente que padece
a dor da alma que ronda, penada, e não desce.
.
Assim, perdido em si, entristece.
.
Uma lagrima umedece o rosto bagual
de quem de batalhas aferradas nunca esquece.
Chimango velho que na beira do fogo relembra o passado. 




Acróstico: Wali Petry

Acróstico: Wali Petry
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Wali, teu jeito terno te faz nobre princesa,
Acalentas em suave e doce sonata, cores e
Luzes de ternura em cadência equilibrada.
Indescritível a bondade da tua natureza.
-
Primorosa e tão pura em tua nobreza
Exemplo de integridade que a todos encanta.
Tens a virtude de somar todas as vozes
Rompendo um doce hino á “nossa” infanta.
“Y”, letra de Lady, a nossa princesa. 

Um ode contra o preconceito

Um ode contra o preconceito
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tão triste olhas o garoto no caixão
e lembras de sonhos mil
pivete saudável, alegre e faceiro,
de paz com a vida,
sem pensamentos vil.
Acalentava, o bom moço,
ser violeta na vida
talvez a mais bela que existiu.
Arco-íris em festa no céu
pra lá partiu o moço, sem anel.
Tanta miséria na vida, preconceito vil,
há quem não lembre que o céu é anil
mas as flores da terra coloridas,
e juntos trazem mais beleza a vida.
Tão bom moço, alegre e gentil,
vitima de um algoz imbecil
que não deu valor a vida.
Partiu, dolente e sem vida.
Que pena, ainda existe preconceito no Brasil,
as vezes, num punho forte e febril,
outras vezes num gesto tão sutil.

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...