O véu da censura no destempero do vento.
Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem
Talento
Em enleios, amargos ou doces,
fantasias no “faz de conta” armadas,
ou no “quem dera que a vida fosse”
eu firmei o meu passo sonhador,
poeta em rimas abertas e aladas.
Pontilhei vagas em alvas conjuturas,
procurava encontrar o mistério do cismo
em brumas incertas e inseguras,
encontrei quimeras em sonhos dourados,
apontados nas letras dos meus ardores em
lirismo.
A sibila sempre foi o meu estuasmo e o
ardor
que regia a orquestra do meu contento
e, com o seu sorriso, encanto e glamour,
fazia de mim um poeta em nuvens arrebatado,
que não temia o véu da censura no
destempero do vento.
Eu nunca retive os meus doces sentimentos,
passo doblado , eu sempre apostei no amor,
a amargura é o medo de quem na vida é
isento,
escondendo no intimo aquele sentir em
ardor,
que rege o mundo em cada um dos movimentos.
Uma vez que Deus fez tudo com muita
harmonia,
sem esquecer de detalhar o que quer que
fosse
e, assim, eu me sinto livre para descrever
a sibila que inspira
cada verso armado nesta poesia,
o seu sorrso encanta em visto glamour; tão
doce.
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