segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Da vida e da sorte

Da vida e da sorte

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Eu já não receio as lágrimas em público,

cansei de esconder a minha fraqueza,

no fundo de mim ao contradito eu abdico,

quero ser o melhor da minha natureza.

.

Passo curto, passo cansado,

combalido, mas na vida jamais vencido,

continuo livre colibri alado

buscando as flores de um jardim florido.

.

Percorri montanhas longínquas e estranhas,

perdidas em confins irregulares e sibilinos,

busquei o segredo do Santo Graal com toscas artimanha,

desorientado como um pobre menino.

.

Em mares além ouvi o canto da sereia,

enleio envolvente e sedutor,

e, sem preconceito, tanto fez ser bela ou feia,

importou mesmo ser sincero o seu amor.

.

Em cada aresta do meu pequeno universo,

desguarnecido para as coisa boas da vida,

ficou um pouco do meu em ditos e versos,

chorosos ou amorosos em rica corrida.

.

Então eu não preocupo mais com censura atoa,

tenho a pena livre e esvoaço pleno no ar,

da vida e da sorte eu só guardo as coisas boas,

as perdidas eu deixo ao lado e continuo o meu andar.



 

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