sábado, 30 de agosto de 2025
É só uma opinião sincera e critica sobre a Academia Brasileira de Letras
Setembro, é festa da tradição no Sul do Brasil
Setembro, é festa da
tradição no Sul do Brasil
Autor: Luiz Alberto
Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Chega setembro com o
grito farroupinha,
no pampa esverdeado
altivo e ufano,
os Maragatos e chimangos,
c’as esporas brilhando,
cantam ao pampa e seguem
na mesma trilha,
cada um no seu pingo,
alegres e hermanos.
Desponta faceiro um céu
sereno e anil,
e festa da tradição no
Sul do Brasil.
A pilcha das prenda é
traje tradicional,
legado de um tempo em
marcada memória,
mostra o orgulho e o
apego cultural
deste povo aguerrido e
forte na sua história.
No acampamento um
churrasco na brasa
aguarda o piquete que
não demora a chegar,
é longa a jornada, mas
gaúcho bueno não atrasa.
Na fonte d’água vertente
descansa um faceiro bugio,
parece que ele sabe que
é tempo de amor e alegria,
bebe faceiro a benta
água fresca do rio
e escuta ao longe o
toque da gaita em bela sintonia.
Foto de 2017 - um piquete de tradições gaúcha desfilando.
quarta-feira, 27 de agosto de 2025
O paraíso celeste daqueles que sabem amar
O paraíso celeste
daqueles que sabem amar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem
Talento
Em descaminhos, um mar
de tristezas,
a vida te brindou em
penas e dissabores,
ingrata perfídia,
injustiças e sutilizas,
mas não te curvaste aos
males ou as dores.
Ergueste os ombros em
suprema nobreza,
e na estrada espalhou
estrelas e flores,
provando ao mundo a tua
forte natureza,
e em belo glamour se fez
sibila d’amores.
És bela em talhe ornada
em diamante,
a lua brilha como a luz
do teu doce olhar,
na maturidade da vida,
bela e radiante.
És tu quem faz o poeta
sorrir e sonhar,
lembrado do Sétimo Céu
descrito por Dante,
o paraíso celeste daqueles que sabem amar.
terça-feira, 26 de agosto de 2025
Sem voz e sem nada
Sem voz e sem nada
Autor: Luiz Alberto
Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Vamos...
Vamos juntos de cabeça
erguidas,
somos unos e eficientes,
cada um com o seu desejo
e ardor,
vamos seguindo em
frente,
nas estradas perdidas
onde perderemos o nosso valor.
Vamos...
Ninguém pensa em mais
nada,
o pensamento imerso em
grossa mentira,
o engano é cola tenaz em
nossa paixão
mas seguiremos juntos na
estrada,
sem um pingo d’amor e
coberto de ira,
sem medo do erro,
perdendo o coração.
Vamos...
Engados por um, sem voz
e sem razão.
ninguém pensa em mais
nada,
juntos na mesma estrada
seguiremos juntos
obecendo a voz de um maioral,
que a gente sabe que nem
tem moral,
Nada não importa e somos
nada na multidão.
Em protesto contra
aqueles que se deixam enganar por pessoas que não tem escrúpulos
e usam os fragilizados
como massa de manobra em prol de seus interesses particulares, esquecendo da
individualidade alheia.
Somos sentimento, luz e imagem
Somos o sentimento que temos no coração, a luz que emana do nosso olhar e a imagem refletida no espelho a nossa frente.
segunda-feira, 25 de agosto de 2025
Uma oração pela dor de um irmão
Uma oração pela dor de
um irmão
Autor: Luiz Alberto
Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu tenho em mim a
angustia da vida,
daqueles momentos
tristes e sombrios,
c’as dores companheiras
em estradas perdidas,
divagei muito em um
deserto procurando o rio.
Cansei de virar o rosto
e me fingir de cego,
as privações de um é um
fracasso de todos,
pesa n’alma e a dor
alheia eu também carego,
sensibilizado com tantas
dores e tantos incomodos.
Não tenho a chave
sublime do imenso universo,
sou apenas mais um a
vagar pedido na estrada,
às vezes me amorrinho e
tisno em um verso,
então eu olhos as
estrela e escrevo quimeras
encantadas.
.
Não quero ter em mim o
pecado de nunca tentar
aliviar o sofrimento de
um irmão, mesmo distante,
tenho a certeza de que
no minimo eu tenho a obrigação de rezar,
pois para quem sofre a
vida nunca será como foi antes.
.
Eu creio no Supremo Ser que
lá de cima me fita,
ele olha e anota todos
os sentimentos do meu coração,
no coração não pode
existir espaço para coisas malditas;
o coração deve agradecer
a vida e toda Criação.
.
Como eu posso agradecer
se desprezar a dor de um irmão?
Se eu nada posso fazer
ao menos eu posso rezar.
é certo que não
tranquiliza, mas abranda o coração,
abrandondo o coração
esperançado na certa eu vou ficar.
Dedicado aos irmãos de
Angola e a todos do Continente Africano, diante da calamidade da fome que abala
as nações!
domingo, 24 de agosto de 2025
Epitácio para toda gente
Epitáfio para toda gente
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, Poeta Sem Talento
Eis que agora és tu,
só tu;
tu e o Salvador,
e hás de ter a Divina Justiça,
aquela aquela dada com equidade
e dentro de toda a verdade.
Justiça Divina resoluta n'amor,
mas Justiça de Verdade.
sábado, 23 de agosto de 2025
Neve em Porto Alegre em 1984
O espetáculo
da neve em Porto Alegre
Texto de
Magda Achutti
Livro Rio Grande do Sul – Um Século de História
Volume 2 – Páginas 651 e 652
As rádios da
Capital gaúcha anunciavam tempo nublado, com chuvas e neve. Incrédulas, as
pessoas começaram a sair às ruas para conferir. Pelo rádio, por telefone, a
notícia correu rápido. As janelas foram abertas e, apesar do mau tempo, muita
gente foi assistir ao inesperado espetáculo. Ninguém mais vai esquecer o gélido
dia 24 de agôsto de 1984. Era verdade; nevava em Porto Alegre.
Por volta
das 15h30min daquela sexta-feira, chovia e fazia frio. De repente, floquinhos
brancos e gelados começaram a cair do céu. A população ficou surpresa e feliz.
Afinal, desde 1909 não nevava na Capital – data em que também começou a ser feito
um acompanhamento oficial dos fenômenos meteorológicos.
Tão
surpresos como a população ficaram os técnicos do Oitavo Distrito de
Meteoroligia, que nunca haviam visto algo semelhante em Porto Alegre. Tanto que
deram informações desencontradas sobre o fenômeno Climático. Alguns garantiam
que era neve. Outros diziam tratar-se de escarcha, ou seja, pingos de chuva que
congelam no ar. Mas a população preferiu acreditar na hipótese dos que
afirmaram ser mesmo neve, provocada por uma rara combinação de condições
naturais. Uma massa polar intensa vinda do sul da Argentina causou a queda da
temperatura, nebulosidade e cobertura total do céu.
Todos os
meteologistas, no entanto, concordaram que naquele dia nevou em cerca de 30
municípios gaúchos. Santa Maria, Encruzilhada do Sul, Santa Cruz, Canguçu,
Pinheiro Machado e Júlio de Castilhos, entre outros, ficaram coberto de branco.
Na Capital,
a neve foi mais intensa no bairro Teresópolis, mas os flocos brancos dançaram
também no Centro. Caíram firmes das 15h30min até as 18h. Em alguns lugares, a
camada de neve chegou a accumular de 10 a 20 centímetros. Em outros locais da
cidade, flutuaram ao sabor dos ventos.
A neve
branqueou desde os telhados das casinhas do Morro da Embratel até as casas,
calçadas, àrvores e carros estacionados nas partes mais altas dos bairros
Teresópolis, Glória, Medianeira, Belém Novo, Alto Teresópolis, Vila Cruzeiro do
Sul e Morro da Cruz.
Na Rua da
Praia, desprevenidos, mas eufóricos, uns poucos privilegiados porto-alegrenses
presenciaram o espetáculo. Ninguém se queixou do frio e durante 10 minutos a
Rua da Praia parou para ver a neve que caia misturada com a chuva e por isso
sumia assim que tocava o solo.
Em todas
esquinas o assunto era o mesmo. E muitas pessoas relutavam em seguir o seu caminho,
preferindo ficar debaixo das marquises dos edifícios esperando a neve, que para
frustração geral não voltou mais a cair. (Magda Achutti)
quinta-feira, 21 de agosto de 2025
O equinócio da primavera incendeia e motiva
O equinócio da primavera
incendeia e motiva
Autor: Luiz Alberto
Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Admirando a luz
refletida no mundo,
os dias terão mais vida,
mais alegria,
não importa o que possa
acontencer,
os sonhos verterão em
sibilina fantasia.
As flores vivas, perfumadas e radiantes,
em antese atingirão a
sua maturidade,
o sublime evento da
polinazação
provará que amor é amor,
seja como for e em
qualquer idade.
Andarilhos percorrerão o
mundo,
mariposas e cigarras
felizes e encantados,
provarão o ar da luz
d’amor em doce paixão,
convertidos em sublimes
seres apaixonados.
Na mata o coro do
pássaro ressoará
alertando o mundo perto
a sua vertente,
a lua à noita festejará
radiante e lasciva,
a felicidade estará no
coração de tanta gente.
O equinócio da primavera
incendeia e motiva.
Os fortes, os fracos e os indecisos
quarta-feira, 20 de agosto de 2025
Sobre a Soberba, a Prepotência e a Opressão
domingo, 17 de agosto de 2025
No coração do poeta
No coração
do poeta
Autor: Luiz
Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Quando o
acaso nos prometeu
um amor que
resistisse ao mundo
em um flash
de luz nos olhos teus,
tudo
modificou em um parco segundo.
.
O meu eu
deixaria de ser meu,
e isso parecia
sublime e tão normal,
o meu eu
passaria a ser só teu;
simples
engano em hiato condicional.
.
Eu brincava
c’as letras esvoaçantes,
tu eras
encanto, magia, diva e seleta;
na mesa
poemas soltos e dissonantes,
longe do
mundo, mas no coração do poeta.
.
E a magia
era tanta que resplandecia,
Iluminando o
escritório e também a alma,
envolvente,
na quietude to era poesia;
momentos
serenos dentro d’alma.
.
De repente o
redemoinho da vida e do ocaso;
o Destino
emaranhou as estradas incertas
e os verso
de um dasafortunado caso
ficaram só no bloco e no coraçao do poeta.
sábado, 16 de agosto de 2025
Opinião sobre o preconceito religioso
Na minha opinião, um dos mais desprezível sentimentos que o ser
humano muitas vezes demonstra ter é o preconceito religioso.
Todo o preconceito é vil e abominável, é verdade; e o preconceito
mostra muito sobre o “meu eu”, que nós, humanos temos dentro de nós.
A liberdade de crença, religião, ir ao templo ou igreja pedir
apoio ou prestar auxílio espiritual, pedir perdão pelos erros, agradecer as
dádivas recebidas ninguém tem o direito de negar ao seu semelhante.
Está dentro de cada um de nós a opção de acreditar ou de não
acreditar em um “Ser Superior”, que zela por todos nós.
Se o que acredita tem a obrigação de respeitar aquele que não
acredita e procurar não impor a sua crença em alguém, por sua vez, aquele que
não acredita deve respeitar quem acredita e procurar respeitar a crença de quem
acredita.
O religioso é uma pessoa igual a todas outras pessoas e pertence a
mesma sociedade, e, como as outras pessoas, tem direitos e deveres iguais aos
que estão em sua volta.
Um dever é respeitar; um direito é ser respeitado.
*Poeta Sem Talento
Divagação
Defender os idosos, crianças, família, jovens
sexta-feira, 15 de agosto de 2025
A dama e a primavera
A dama e a primavera
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o *Poeta Sem Talento
Agosto está indo embora,
Vem logo setembro, em viva alegria,
A primavera surgirá gentil e vistosa,
Mais verde, encanto e poesia.
.
Os amores fluirão suavemente
E eu lembrarei do teu olhar em ternura,
Olhar tão lindo, delicado e atraente,
Em simpatia, encanto e compostura.
.
As aves estarão esvoaçando aos ventos,
A lua lá em cima estará presente,
Os versos na mesa, meigos acalentos,
Serão como rios em verdes vertentes,
.
Toda esta gente em volta sorrirá de alegria,
A primavera faz um bem para a alma
Ao renovar a fé, os sonhos e a fantasia,
Uma vez que suaviza e acalma.
.
A mais bela estação está à chegar,
Trazendo os pássaros, as flores e o amor
Na passarela da vida, em novo brilhar,
A dama madura, meiga e em visto glamour.
quarta-feira, 13 de agosto de 2025
Sobre a censura
Ah, estas palavras
Ah, estas palavras
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ah, estas palavras que atiradas aos espaços,
versos livres e incoerentes, divagos soltos,
esbarram em mentes abertas ou cerradas,
concebendo sonhos, moldando a vidas,
ou, simplesmente buscando abraços.
Ah palavras que não habiltam para a vida,
e nem devendam o segredo do Santo Grall,
não ministram grandezas morais.
Às vezes são singelas, dobradas e retorcidas,
sublinham em sublinhas charadas
e estalam na boca fechada as turras
da ânsia poética de temer enfrentar a censura.
Palavras que nutridas em anelos e amores,
cantantes em encostas vertentes
de claro rio de águas puras e correntes,
refrescam as escarpas do meio ambiente
aliviando as aves e as flores.
De longe, observando o esvoaçar das letras
no universo sem fim da inverdade,
o parvo celebra fausto o apogeu sublime
do encontro da ficção com a realidade.
Ah, palavras que não julgam ciências,
não analisam incoerências,
não colocam bandeirolas no tempo,
palavras que só mostram o divagar de um pensamento
terça-feira, 12 de agosto de 2025
Refugiado
Refugiado
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Junto ao prato vazio na mesa,
Falta alguém, em triste apuro,
Os dias passam em louca destreza
E trazem o medo do obscuro.
.
É amargo o pudim de framboesa,
Solitário refugiado, triste e inseguro,
Antes era tão bom tê-lo na mesa,
Hoje só medo ao olhar o futuro.
.
Nada parece ser como um dia foi,
Em algum lugar há um choro de dor,
O celular não toca, nem para dizer; oi.
.
Afastado de todos, em triste ardor,
Cabresto de pobre é freio de boi,
Refugiado distante em triste labor.
quinta-feira, 7 de agosto de 2025
A eternidade
A eternidade
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A eternidade está no coração de quem sente
o pulsar sublime da circunferência sobrenatural
que vem, em limpida energia transluzente,
positiva, radiante, singular e celestial.
E o que é de melhor vigora, persiste e permanece
afastando todo o medo de um advir inseguro,
cola por dentro, tenaz, encoraja e enternece,
é tipo um liame que zela e afaga ao futuro.
É o sorriso que chega por dentro, carícia de si,
limpa o ser da malicia, do erro e do descomjuro,
faz de parvo um bardo com o esvoaçar colibri,
que dispensa o erro em traço seguro.
A eternidade não está em promessas vazias,
que partem de outros seres frageis e pequenos,
estes, carentes, podem terem uma alma fria
e andarem à noite chorando em rude sereno.
Não podemos procurar a enternidade no ateneu,
o rito da dogma não é o preceito mais importante,
a eternidade brilha para si, buscando o meu eu,
e faz do coração rosa ou, talvez, um diamante.
A eternidade não é falsa quimera ou fantasia,
ela persiste em dizer para ti; “estou aqui”.
.
A eternidade está no inicio de todo o santo dia,
a etenidade é todo o momento alegre e feliz.
A imensidão do espaço sideral
A imensidão do espaço sideral Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Por um minuto eu olhei as estrelas, o celeste...

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