sexta-feira, 20 de junho de 2025

Um colibri sem medo da censura

Um colibri sem medo da censura

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Em hieroglifos gravados nos amargos da memória

encontram-se reminiscências inatingíveis ao mundo,

delizes que nortearam a minha alma contraditória,

posto que abria sem medo o que tinha no profundo,

.

Percorri estradas diversas em meigas ilusórias,

amei a vida em sortilégios afetuosos e fecundos,

também sofri mil dores em sordidas palmatórias,

que tiraram a minha classe e criaram um vagabundo.

.

Mas,parvo e poeta em descaso na terra só andante,

eu nunca divaguei rezenhas em tosca dureza,

tive sempre n’alma um dito de amor em boa textura.

.

A sibila me é por natureza como um diamante,

nela eu repouso o olhar saboreando a sua beleza;

sempre fui assim; um colibri sem medo da censura.


 

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