Um colibri sem medo da censura
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta
Sem Talento
Em hieroglifos gravados nos amargos da memória
encontram-se reminiscências inatingíveis ao mundo,
delizes que nortearam a minha alma contraditória,
posto que abria sem medo o que tinha no profundo,
.
Percorri estradas diversas em meigas
ilusórias,
amei a vida em sortilégios afetuosos e
fecundos,
também sofri mil dores em sordidas palmatórias,
que tiraram a minha classe e criaram um
vagabundo.
.
Mas,parvo e poeta em descaso na terra só
andante,
eu nunca divaguei rezenhas em tosca dureza,
tive sempre n’alma um dito de amor em boa
textura.
.
A sibila me é por natureza como um diamante,
nela eu repouso o olhar saboreando a sua
beleza;
sempre fui assim; um colibri sem medo da censura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário