Soneto de um poeta gaudério
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta
Sem Talento
Vejo o esverdeado do Pampa e me jubilo,
Envaidecido pelo esplendor da Querência
Querida,
Desta terra abençoada sou fausto e pupilo,
Feliz por minhas andanças em beiras e idas.
.
A felicidade me enche, o ódio não destilo,
Aprimora em mim tanta beleza e tanto amor,
Poeta, eu canto o Pampa em tão meigo estilo,
Na fé que eu tenho não abalo em falso temor.
.
Sou campesino que guarda solene a tradição,
Sou aquele vigilante, maragato ou chimango,
Atento na vigília e na defesa da minha nação.
.
Não sou capilé turvado e nem amedrontado tal
frango,
Mas não abro mão da fidalguia ao tratar um
irmão
Pois depois da lida todos juntos vamos a um
fandango.
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