quarta-feira, 25 de junho de 2025

Soneto de um poeta gaudério

Soneto de um poeta gaudério

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Vejo o esverdeado do Pampa e me jubilo,

Envaidecido pelo esplendor da Querência Querida,

Desta terra abençoada sou fausto e pupilo,

Feliz por minhas andanças em beiras e idas.

.

A felicidade me enche, o ódio não destilo,

Aprimora em mim tanta beleza e tanto amor,

Poeta, eu canto o Pampa em tão meigo estilo,

Na fé que eu tenho não abalo em falso temor.

.

Sou campesino que guarda solene a tradição,

Sou aquele vigilante, maragato ou chimango,

Atento na vigília e na defesa da minha nação.

.

Não sou capilé turvado e nem amedrontado tal frango,

Mas não abro mão da fidalguia ao tratar um irmão

Pois depois da lida todos juntos vamos a um fandango.

 

 


 

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