sexta-feira, 27 de junho de 2025

O mosaico que o Tempo moldou

O mosaico que o Tempo moldou

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

No silêncio e na solidão

em quietude de uns intantes em paz,

eu busca a sintonia de uma canção

moldando na serenidade d’alma

um quadro da utopia que me apraz.

.

Eu não busco a glória de um momento em fama,

tão pouco temo a pancada do censor,

sou energia positiva que sabe amar

e de tanto amar eu perfumo o mundo com uma flor.

.

E os poemas dispersos flutuam aos ares, sem medo,

eu não guardo comigo um oculto Santo Graal,

em versos sibilinos meus ditos e segredo,

são revelados, ou não, como se fossem natural.

.

Em idas e vidas

nas estradas que o Destino me colocou

eu consegui distinguir cada beira perigosa,

e, associado com cada momento casual,

eu senti o perfume das meigas e das flores.

.

Nas estradas sortidas encontrei hortências e rosas,

descasos, pancadas, censores, sorrisos e amores,

deprimi a alma com juizos e banalidades

mas cheguei seguro a terceira idade

escreverndo versos e distribuindo flores

pois o Tempo o meu mosaico em amor moldou.


 

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