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Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta
Sem Talento
Vi-te vestida de flores e névoas, serena,
Na luz que ingressava no recinto fechado,
Naquele momento doia n’alma em pena
O amargo do distaciar em vias e fados.
.
E tu és a mais bela flor, atraente açucena,
Linda, elegante, com um perfume adoçado,
Encantadora, aprazível, suave e amena,
Diva seleta, inspiradora d’um poema rimado.
.
Não mais do repentinamente, a luz emergiu,
Oculta que estava no senso sarraceno
Do poeta que te fez una e presente, entre mil.
Divago no bloco amarelo, tranquilo e sereno,
Tenho n’alma e na pena, argumento não vil,
Só palavras d’amor sem mácula e nem veneno.
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