quarta-feira, 18 de junho de 2025

Da janela eu olho o mundo

Da janela eu olho o mundo

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Da janela, desconfiado, eu olho o mundo,

homens correm, adjacentes e perdidos,

parecem macanudos, fortes e felizes,

na verdade, por mais que eles ironizem,

estão dispersados, fracos e oprimidos,

agonizados em dores, vulgos e infelizes.

.

Desarrajados e confusos, dos juizes,

lambadas e lapadas virão por sentenças,

pois a nódoa no âmago do oprimidos

é o nectar que desperta a agudez do opressor,

e cada cada passo, no oculto em delizes,

vai junto uma agonia em triste dor.

.

Da janela eu vejo o mundo, vulgo e salaz,

perdido em meras e em desconfiaças,

cada um na sua anjústia e utopia,

cada um no seu devaneio sem poesia,

emaranhados em conflitos e andanças,

perdidos, oprimidos, na dor e sem paz.


 

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