segunda-feira, 30 de junho de 2025

Confie em Deus e tenha consigo esperança e fé

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Não espere palavras bonitas dos angustiados,

eles estão tensos, carentes, sem paz e nem harmonia,

divago em estradas perdidas e desamparados,

sem o incentivo do raiar de um novo dia.

.

Tristes e desolados, caminham dolentes e desolados,

parecem um aglomerado desequilibrados em agonia,

pois nas estradas da vida deixaram de lado

o toque d’amor que deixa a vida em harmonia

.

Olhe para frente e tenha a confiança no amanhã,

faça uma pausa e respire quando precisar descansar,

não tenha medo da estrada e nem da vida.

.

É preciso saber que as estradas são de idas e vindas,

muito mais do que se perde podemos um dia ganhar,

confie em Deus e tenha consigo esperança e fé.


 

sexta-feira, 27 de junho de 2025

O mosaico que o Tempo moldou

O mosaico que o Tempo moldou

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

No silêncio e na solidão

em quietude de uns intantes em paz,

eu busca a sintonia de uma canção

moldando na serenidade d’alma

um quadro da utopia que me apraz.

.

Eu não busco a glória de um momento em fama,

tão pouco temo a pancada do censor,

sou energia positiva que sabe amar

e de tanto amar eu perfumo o mundo com uma flor.

.

E os poemas dispersos flutuam aos ares, sem medo,

eu não guardo comigo um oculto Santo Graal,

em versos sibilinos meus ditos e segredo,

são revelados, ou não, como se fossem natural.

.

Em idas e vidas

nas estradas que o Destino me colocou

eu consegui distinguir cada beira perigosa,

e, associado com cada momento casual,

eu senti o perfume das meigas e das flores.

.

Nas estradas sortidas encontrei hortências e rosas,

descasos, pancadas, censores, sorrisos e amores,

deprimi a alma com juizos e banalidades

mas cheguei seguro a terceira idade

escreverndo versos e distribuindo flores

pois o Tempo o meu mosaico em amor moldou.


 

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Imagem

Imagem

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Vi-te vestida de flores e névoas, serena,

Na luz que ingressava no recinto fechado,

Naquele momento doia n’alma em pena

O amargo do distaciar em vias e fados.

.

E tu és a mais bela flor, atraente açucena,

Linda, elegante, com um perfume adoçado,

Encantadora, aprazível, suave e amena,

Diva seleta, inspiradora d’um poema rimado.

.

Não mais do repentinamente, a luz emergiu,

Oculta que estava no senso sarraceno

Do poeta que te fez una e presente, entre mil.

 

Divago no bloco amarelo, tranquilo e sereno,

Tenho n’alma e na pena, argumento não vil,

Só palavras d’amor sem mácula e nem veneno.


 

Não esqueça

Nunca esqueça;
tu és bela, elegante, formosa e esplêndida no teu jeito natural de ser,
e, ainda, trazes consigo a experiência dos anos que a vida te deu,
una no ser um doce fruto da natureza na forma de ser humano,
igual a ti não há.
*Poeta Sem Talento!


 

quarta-feira, 25 de junho de 2025

Soneto de um poeta gaudério

Soneto de um poeta gaudério

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Vejo o esverdeado do Pampa e me jubilo,

Envaidecido pelo esplendor da Querência Querida,

Desta terra abençoada sou fausto e pupilo,

Feliz por minhas andanças em beiras e idas.

.

A felicidade me enche, o ódio não destilo,

Aprimora em mim tanta beleza e tanto amor,

Poeta, eu canto o Pampa em tão meigo estilo,

Na fé que eu tenho não abalo em falso temor.

.

Sou campesino que guarda solene a tradição,

Sou aquele vigilante, maragato ou chimango,

Atento na vigília e na defesa da minha nação.

.

Não sou capilé turvado e nem amedrontado tal frango,

Mas não abro mão da fidalguia ao tratar um irmão

Pois depois da lida todos juntos vamos a um fandango.

 

 


 

De improviso

Quando se olha para traz
A dor de uma jornada
É ver sonho e fantasias
Jogados ao léu, quase nada,
Mas para se ter vida e paz
O poeta busca em si
Uma nova e viva utopia
Em novo vôo de alegre colibri

*Poeta Sem Talento de improviso
Pode ser uma imagem de 4 pessoas, barco e lago
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terça-feira, 24 de junho de 2025

Por mais que...

Por mais que...

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Por mais que o ódio separe irmãos e a nação,

Corroendo corações em tumba suja e escondida,

Murchando a flor e degadando em poluição

A mata virgem que para todos seria uma guarida.

.

Por mais que a distância impeça e logre a união

Que n’alma foi levantada pura, mas logo foi perdida

Pela dor de um gesto vil, seja por ato ou omissão,

Por mais que a ideologia seja insultada e ferida.

.

Por mais que ufana no peito a derrota do rival,

Por mais que a alma cobre a torpe vingança

Por mais que o adverso seja injusto e desleal.

.

Por mais que se evite o olhar e perca-se a confiança,

Por mais que se goze do ferido achando ser natural;

É preciso entender que a Justiça deve ser justa na balança.

 


 

segunda-feira, 23 de junho de 2025

O ódio e o amor

O ódio e o amor

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Ah, este amor, sentimento de vida,

Acalenta suavenente o coração humano,

Umidece o ser e cura as chagas sofridas

Em meiga ventura de um anjo arcano.

.

Triste este coração em ódio e engano,

Energia que destrói e tira o doce da vida,

Desfaz a confiança em vulgo salaz e engano,

Coração coberto em perfídia empobrecida.

.

Ah, cruel destino de quem palpita em furor,

Entregue no sofrimento dos condenados,

Sentença maligna das cinzas e do desamor.

.

Ah, que bsurdo que é viver só inflamado;

Quisera que o mundo pulsasse só o amor,

Impulsinando o bem, meigo e condensado.

 

 


 

domingo, 22 de junho de 2025

Nos caminhos da vida

Nos caminhos da vida

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Em passos errantes ou atos seguros,

em abismos imensos ou perfumados jardins,

uma escolha por vez, no claro ou no escuro,

com dores ou aromas de rosas e jasmins.

.

Nos caminho diversos que a vida me deu

eu carreguei guilhetas e um sorriso

e, de acordo com o que a banda regeu,

andei no profano ou vaguei livre no paraiso.

.

Nas vaganças eu sempre tive a fé e a esperança,

pois as forças dos versos em suave doutrina

extasiava o meu peito em plena confiaça

que, no alto dos montes, só rosas, verdes e tangerinas.

.

Ah, estes caminhos da vida são tão diversos,

as vezes eu até apresso o meu passo em andar,

mas tento deixar de lado o rude e o perverso

só teremos a tranquilidade se o bem a gente cultivar.

.

Eu olho o percorrido sem arrepender do passado,

hoje eu sou o fruto do que fui em suave idade,

um contador de estrelas um tanto avoado

que sempre teve no peito o amor em suavidade.

 

 


 

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Um colibri sem medo da censura

Um colibri sem medo da censura

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Em hieroglifos gravados nos amargos da memória

encontram-se reminiscências inatingíveis ao mundo,

delizes que nortearam a minha alma contraditória,

posto que abria sem medo o que tinha no profundo,

.

Percorri estradas diversas em meigas ilusórias,

amei a vida em sortilégios afetuosos e fecundos,

também sofri mil dores em sordidas palmatórias,

que tiraram a minha classe e criaram um vagabundo.

.

Mas,parvo e poeta em descaso na terra só andante,

eu nunca divaguei rezenhas em tosca dureza,

tive sempre n’alma um dito de amor em boa textura.

.

A sibila me é por natureza como um diamante,

nela eu repouso o olhar saboreando a sua beleza;

sempre fui assim; um colibri sem medo da censura.


 

quarta-feira, 18 de junho de 2025

Da janela eu olho o mundo

Da janela eu olho o mundo

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Da janela, desconfiado, eu olho o mundo,

homens correm, adjacentes e perdidos,

parecem macanudos, fortes e felizes,

na verdade, por mais que eles ironizem,

estão dispersados, fracos e oprimidos,

agonizados em dores, vulgos e infelizes.

.

Desarrajados e confusos, dos juizes,

lambadas e lapadas virão por sentenças,

pois a nódoa no âmago do oprimidos

é o nectar que desperta a agudez do opressor,

e cada cada passo, no oculto em delizes,

vai junto uma agonia em triste dor.

.

Da janela eu vejo o mundo, vulgo e salaz,

perdido em meras e em desconfiaças,

cada um na sua anjústia e utopia,

cada um no seu devaneio sem poesia,

emaranhados em conflitos e andanças,

perdidos, oprimidos, na dor e sem paz.


 

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Sempre houve e haverá uma poesia popular...

Sempre houve e haverá uma poesia popular na voz do povo e um poeta parco, com dificuldades no uso da métrica e sem apuro gramatical.

A poesia não é privilégio dos lares abastados e dos ilustrados que sabem tudo.

A poesia é do povo e faz parte da formação linguajar do dia a dia das nações.

A internet apressa e democratiza a poesia.

 

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Yoyager Um

Voyager Um

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

E, em fado audaz no etéreo sideral,

a tua viagem em busca do incerto;

de longe, vivo e ativo, o teu sinal

pesca e investiga um imenso deserto.

.

Olhos perplexos, em âxtase total,

estudam animados dados cobertos,

separando o inexato do real,

esbarrando em férteis encobertos.

.

Segues em direção ao desconhecido,

nave da esperança da humanidade,

segues em frente e não retroage.

.

E os homens, alegres e unidos,

aguardam fecundas novidades.

Bilhões de léguas daqui; Voyager.

......

Anexo da internet

A Voyager 1 é uma sonda espacial norte-americana lançada em 1977 para estudar os planetas exteriores do sistema solar, Júpiter e Saturno, e posteriormente o espaço interestelar. É a primeira nave espacial a cruzar a heliopausa, entrando no espaço interestelar em 2012. Atualmente, é o objeto artificial mais distante do Sol e da Terra.

 


 

domingo, 8 de junho de 2025

Por ti perdido de amor

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o *Poeta Sem Talento

Os meus poemas não morrerão ao por do sol

para renascerem em um novo alvorecer,

mesmo sem a luz e o esplendor do girassol,

o que trago no peito vai sempre permanecer.

.

Os  meus verso aos ares, tal canto de rouxinol,

na eternidade testemunharão o meu te querer,

és para mim a luz viva e divina de um farol,

que satura e suaviza o meu amanhacer.

.

E tu tens em si aquela tão nobre missão,

a de manter acesa a chama poeta d’amor,

és para mim a diva que festejo ne coração.

.

E asim, verso por verso em doce louvor,

buscarei sempre um pingo da tua atenção,

poeta caliente e por ti perdido de amor.

 

 


 

terça-feira, 3 de junho de 2025

O voar desta poesia

O voar desta poesia

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Caminharei, sem pressa, pelas estradas do infinito,

vou seguir uma luz e buscar o etéreo em doçura,

suavidade que trago n’alma e levo aos meus escrito,

divagando lentamente, transparente na minha candura.

 

Em poemas eu adocei a vida, digo e não  minto,

antes eu andava ao léu, sem luz e em ruas escuras,

abreviado, confuso, perdido e com olhar sucinto,

apequenei a alma em coisas amargas e impuras.

 

De todas as verdades que eu guardo comigo

é o encontro com o celeste que me aguarda um dia

o motivo maior desta paz que no peito abrigo.

 

Vou buscar os louros da minha benta utopia,

quem sabe, alguém reflita no que agora eu digo,

o futuro é incerto, mais certo é o voar desta poesia.


 

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...