quarta-feira, 27 de março de 2024

O Ceará da Poetisa Zilda Marinho

O Ceará da Poetisa Zilda Marinho
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Às vezes, caindo em sonhos e fantasias,

eu adentro um pouco em mim, e cobiço,

expandir um pouco a minha alma aventureira

e ir conhecer terra do Padinho Ciço,

quem sebe eu tomo um gole de aguardente de caju,

para tirar de mim um pouco desta mandigueira

de gaúcho parado em terra sulina,

somos todos irmãos na grande nação brasileira.

.

Eu sei que sou lerdo e um pouco brucutu,

mas, na verdade, eu quero dançar o maracatu.

.

Terra da Nobre Poetisa Zilda Marinho,

que escreve belo e com muito carinho,

conhecedora da sua região e cultura

dita os seus versos em amor e candura.

.

Que belo seria ouvir a poesia popular,

entoada ao som de uma viola,

improvisos e repentinos, que fazem sonhar.

.

E o café em pano coado? E o feijão em caçarola?

.

Tim Maia foi grande talento e magistral

cantou Padre Cícero, de reverendo a lutador,

depois dele, no Juazeiro, tudo mudou.

.

Quero um dia comer o baião de dois,

o cuscuz, o pão de milho, a paçoca e o mungunzá,

na terra buena da poetisa Zilda Marinho,

aquela que versa com amor e carinho

as coisas que há na sua terra, o Ceará.

 


 

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