O Ceará da Poetisa Zilda Marinho
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Às vezes, caindo em sonhos e fantasias,
eu adentro um pouco em mim, e cobiço,
expandir um pouco a minha alma aventureira
e ir conhecer terra do Padinho Ciço,
quem sebe eu tomo um gole de aguardente de caju,
para tirar de mim um pouco desta mandigueira
de gaúcho parado em terra sulina,
somos todos irmãos na grande nação
brasileira.
.
Eu sei que sou lerdo e um pouco brucutu,
mas, na verdade, eu quero dançar o maracatu.
.
Terra da Nobre Poetisa Zilda Marinho,
que escreve belo e com muito carinho,
conhecedora da sua região e cultura
dita os seus versos em amor e candura.
.
Que belo seria ouvir a poesia popular,
entoada ao som de uma viola,
improvisos e repentinos, que fazem sonhar.
.
E o café em pano coado? E o feijão em
caçarola?
.
Tim Maia foi grande talento e magistral
cantou Padre Cícero, de reverendo a lutador,
depois dele, no Juazeiro, tudo mudou.
.
Quero um dia comer o baião de dois,
o cuscuz, o pão de milho, a paçoca e o mungunzá,
na terra buena da poetisa Zilda Marinho,
aquela que versa com amor e carinho
as coisas que há na sua terra, o Ceará.
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