sábado, 15 de abril de 2023

Sou poeta diminuto, parvo, rude e de tão grossa escrita

Sou poeta diminuto, parvo, rude e de tão grossa escrita

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Quando os meus olhos se voltam para a minha poesia,

Baixa em mim um espírito consciente e conciliador,

Sou poeta diminuto, parvo, rude e tão grossa escrita,

Porém engrosso o verso autêntico e sem nenhuma malicia

Procuro a diva perdida em meigos sonhos singelos d’amor

C’as as letras declino das facetas de um mundo atroz e perdido,

Pois a minha carícia não  é marcada em coisas eruditas

Hermético, tudo no meu versar é prazer e espontaneidade

Na busca minuciosa eu deixo de lado o vil e a má sutileza

Prego um sonho etéreo ao prazer d’amar em meiga suavidade,

Uma vez que é no coração que se guarda toda a beleza

De ter o doce sentido d’amar em meiga delicadeza

E em firme e conscienciosa veracidade.    

 



 

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