És a flor do meu paraíso d’amor puro e
luzente
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o
Poeta Sem Talento
Vês! Eu nunca cansarei de admirar o belo,
defender o mais fraco e de escrever uma
poesia,
esta flâmula viril é o baluarte do meu
castelo
e molda a verdade na minha singela utopia.
.
Encanto que afaga vida, diante de ti me
acautelo,
tenho retido em mim a tua imagem em fantasias
mistificado por tempos passados em outros
anelos,
moldei, então, o meu eu, agora eu suavizei em
doce magia.
.
Serei delicado vassalo e amável D. Juan
sarraceno,
mas não perderei o tato com a realidade, pois
diligente
zelarei o amor que toca n’alma com orvalhado
sereno.
.
A flor que eu levo é um poema em delírio que
não mente,
encanto que afaga a vida, és para mim um doce
veneno,
fruto proibido no meu etéreo azul d’amor puro
e luzente.
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