quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Nova publicação no Twitter sobre o discurso violento





 Mostrar-se desconforme com algum ato ou atitude é natural do homem, pois não perde a própria identidade. E é necessário combater aqueles que desejam manter o homem sobre o vassalíssimo. 

O homem, como ser natural e igual aos outros da sua espécie, deve negar-se a servidão e a idolatrar outros iguais.

Os tiranos e déspotas sempre tentarão escravizar os fragilizados; as vezes até de forma sutil na tentativa de mostrar que estão protegendo, em vez de subjugar.

Todavia o homem só perde a liberdade e torna-se encabrestado se deixar de observar três detalhes; 

1° - o Hábito...nunca se acostume. 

2° - por Medo...enfrente os seus receios e seja determinado

3° - Participação...não colabore com o opressor, seja ele quem for.

Uma das formas mais ignóbil de colaborar com os tiranos é somar-se ao discurso de ódio.

Quem faz coro ao discurso de ódio participa da despotismo dos tiranos.

Odeie o discurso de ódio.

Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento



segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Amor, Condescendência e Aceitação

Amor, Condescendência e Aceitação
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Na noite calada de inverno ou verão,
aqui, em aresta sublime e indevassável,
aprecio as estrelas e a lua no céu despida,
não há mácula ou cisma no coração,
doce sensação singular e incomparável,
a lua no céu em suavidade absorvida
e eu, aqui, extasiado com a pena na mão.
.
De súbito imagem hermética invade o meu canto,
moldando minha mente, que pensa...em ti.
És aquela que o fado da vida, talvez o destino,
levou pra longe em quimeras e encanto,
e eu, poeta resignado escrevo um verso feliz,
verdade, (poeta emotivo e coração menino)
tenho a láurea em prior de um belo canto.
.
Na vida nasci perdido, campeador não sou santo,
estimo ter paciência, zelo, otimismo e ternura
não quero uma promessa,  não cobro uma mentira,
as disparidades d'alma a essência suspira,
anela em suavidade, mas o profano perde a candura,
e as promessa perdidas e vencidas viram pranto.
.
És aquela que estimula e encanta em deferência,
porque mereces o melhor do coração;
palavras que voam ao ar matam a ilusão.
Amor, condescendência e aceitação.


 

Missioneira, cantora do nosso Litoral

 Missioneira, cantora do nosso Litoral.

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

És talento e animação em viva nitidez,

tua voz empolga, alegra e encanta,

como libélula do campo que canta,

enfrentando o vento em forte corrente,

assas de vidro e prata, linda e colorida,

tu cantas doce terna, suave voz angelical.

.

És tu, Missioneira, cantora do nosso Litoral,

és tu, a flor que canta a alegria da vida,

exemplo em ser radiante e refulgente,

molde em brilho, forte e ardente,

estimulando a essência para o dia e a arte.


E assim, tal querubim do bem Celeste,

em vestes tradicional e jovial reveste

aquela que alegra o povo ao cantar.


És tu, Missioneira, cantora do nosso Litoral.







sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Poema da saudade; Serena Flor

Poema da saudade; Serena Flor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tu que transformas em doce
a noite calada, deserta e fria,
és parte do eu recôndito e vexado,
amargurado em triste poesia.
.
Já foste diva celeste de sonata em caricia,
foste ainda formosa e bela flor-de-lis
ou fada sininho esvoaçando feliz.
.
Na madrugada cansado com a pena na mão,
a essência do sublime fluía no ar
em nota ornada de uma linda canção,
encanto em um jeito tão meigo d'amar.
.
No bloco amarelo um verso sibilino
composto em mestria e apurada perfeição;
eras a diva do olhar sincero e cristalino,
perfeita no amar; em ternura e paixão.
.
Hoje és essência diluída no vento,
foste uma brisa d'amor;
partiste em hermética direção,
aqui saudade, tristeza e dor.



 

Eu Não Quero Elegias E Nem Os Lírios

Eu Não Quero Elegias E Nem Os Lírios
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu não quero elegias e nem os lírios
o bacamarte deixei de lado,
já estava enferrujado
e com orgulho ele nunca foi usado.
.
Os lírios perfumam a vida,
a elegia é canto celeste e sagrado
atualmente está tudo bagunçado
e das sonatas as notas perdidas,
flutuam em desacertos com o cotidiano
absorvendo a essência que estava no ar.
.
Vivemos o tempo da vida,
tivemos muito tempo para amar,
passou faz mais de um ano,
levou tanta gente amada e querida.
.
Eu não quero a elegia e nem os lírios;
acabrunhado e curtindo os desenganos.



 

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

O Usurpador

O Usurpador
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Taleto
A minh'alma assiste, amargurada e triste,
estes dias que vão passando, temerosos,
crava forte no peito uma dor que persiste
em querer levar o cônscio ao tormento,
é fruto deste clima perverso e belicoso.
.
Havia tranquilidade e paz no coração,
uma vez que era sombra e água vertente
e um gosto d'amor em tão bela canção,
todavia o amargo sinistro da madrugada,
usurpador do sossego e também da vida,
resolveu meter o dedo em uma frágil ferida,
terminando aqueles tempos de tranquilidade
levando almas queridas, deixando a dor e comoção.


 

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Amei o mar

Amei o mar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amei o mar em manhã de inverno,
quando na sua orla, solitário, eu andava,
alma tranquila, serena e quase nua
o mar agitado, bravio e sem nenhuma sereia,
e eu, absorto, não padecia os tormentos da vida.
.
Caminhava, caminhava...e amava o mar,
enquanto andava solitário na areia.
.
Um dia a minh'alma, tranquila e em paz,
quiçá faça o mesmo trajeto na praia,
andando como eu andava, na beirada.
.
Aqui, distante, na crise, e alma agoniada,
eu lembro que amei o mar 
enquanto tranquilo eu caminhava.
.
Não sei o que o destino me guarda
mas lembro daquela orladura;
o mar agitado e bravio, o vento cortante
e eu com o andar pujante;
encantado amava o mar.
.
Caminhava, caminhava 
tinha n'alma doce e candura
porque eu amei o mar.
.


 

Venceste

Venceste
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Vês? Venceste, diva d'olhar salaz,
és tu quem pauta o povir,
e nos teus quereres hás de ter o meu advir,
e eu seguirei velado e tácito,
tranquilo e na paz.
.
Encontrarei na agonia do escrito
uma palavra adjacente,
posto que ligado aos teus desejos estou,
como um rio ligado a nascente,
mesmo fluindo em consistente fulgor.
.
És para mim anjo vistoso e sedutor,
aquela diva, musa perfeita e bendita,
ornada em adereços e fluente em amor;
mas tu venceste, e ao parvo aquieta;
pobre poeta.





 

Uma publicação minha no Twitter

 A poesia é uma arte que abraça diversos estilos e escolas. O poeta não é poeta por desejar ser poeta. A vida e a busca pessoal no apreender para si o fortuito e o ensinado faz de uma pessoa poeta ou poetisa.

É um aprendizado permanente, sem brecha para parar.

As escritas dos poetas são gerados por diversos fatores; o mítico, o épico ou o real. 

Então eu concluo que o que é místico, real ou quimérico pode ser o alvo dos versos dos poetas.

Concluo ainda que todo o ser humano tem em si um pouco de poesia; somos todos poetas.

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Amor, Bondade e Ternura

Amor, Bondade e Ternura
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Coração amável em ternura,
um dia lembrarás da minha poesia,
estandarte de libertação e não tortura,
uma vez que a alma abranda e acaricia.
.
Eu sei, são divago aludidos e incertos,
todavia eloquentes em fácil diserto
os meus versos entoam do coração.
.
As vezes, rosa delicada do meu afeto,
me pego distraído em plena alusão;
és encanto, diva em meiga doçura;
encontrei nos teus olhos um pingo de ilusão.
.
E se o mundo em volta se digladia
em disputa insana que não leva a nada,
eu, parco poeta que só canto o meu amor,
me apiedo desta gente que curte o desamor.
.
A ti anotarei mil versos em poesias,
pois assim do mundo um pouco distrato.
.
Sei que fluindo em sonatas apaixonadas,
estarei, mesmo distante, ao teu lado,
uma vez que perene és no meu coração,
em cada silaba uma nota da minha canção.
.
És tão doce em delicada candura,
dos teus olhos uma luz sincera e voraz
sedentos do belo em amorosa ternura,
vivem d'amor, bondade e ternura.


 

domingo, 10 de outubro de 2021

O Amor Que Tudo Cura

O Amor Que Tudo Cura
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Sonata d'amor que paira n'ar,
sintonia com o infinito ilimitado,
suave toque no coração extasiado,
campeia mil motivos para amar.

Porque quem ama nunca ama demais,
não se transborda o amor do coração,
só se baldeia a dor
quando pesa forte na balança
e no seu lugar coloca-se a esperança.

Se a vida me fez poeta e seresteiro,
não tenho medo da procura,
incansável e amável campeador,
tenho em mim um coração em ternura;
não quero fama e nem dinheiro
prego só o amor que tudo cura.




 

Amor, Harmonia e União

Amor, Harmonia e União
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Somando horizontes,
no cálice da vida, aventureiro que sou,
um a um dos fantasmas deixei para traz,
não quero fita e nem glamour,
estiva perdida não é mais o meu mundo,
agora o fundamento é um infinito n'amor,
quero só uma sonata e um poema de paz,
o meu nada transbordou, virou tudo,
o girassol amarelo é tão belo,
simplificar a vida foi a minha opção;
amor, harmonia e união.


 

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Candura Sensual ou Coração Em Ternura

Candura Sensual Ou Coração Em Ternura

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

E na noite calada,

madrugada fria e poeirenta,

a tua imagem serena desacorrenta

aquela alma em meiga toada.


És fruto da imaginação

em rajada celeste

ou és verso em sonata rimada?


Sei apenas que marca o meu Sul, 

define o meu Leste

em limite com o Oeste, 

norteado a minha vida em um todo,

ar refrigerado e céu azul,

verde como o Norte do meu Brasil.


És aquela que palpita n'alma

em pulso vibrante e febril.


Serias o meu pecado em póstuma teorema

ou serás o meu mais doce poema?


Em versos rimados e ornados,

sem dor,

vou cantando o amor,

mesmo sendo o inversos,

destes tempos irados,

aonde reina o desamor.


E a tua imagem celestial?


És tudo pra mim;

uma rosa ou jasmim,

candura em tom sensual

ou coração em ternura.




terça-feira, 5 de outubro de 2021

Nos teus olhos descobri o amor

Nos teus olhos descobri o amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eis-me aqui em vagas consoantes,
rimando em bloco amarelo pétalas d'amor,
doravante nada igual a antes,
há um doce pecado sem cisma e nem dor.
-
­És, sim, doce e querida, diva e Sibila,
tens n'alma a sinceridade em doçura
e um coração ornado em ternura.
-
Tão simples é cantar o amor,
Camões perito brincou com as letras, 
em mil e uma das suas soletras, 
descobriu os mistérios das sílabas.
-
Nos teus olhos descobri o amor,
em mim a chama de uma ardente paixão.
Tu és doce e delicada; uma rosa em flor.
-.
Dante não vacilou no caminho do inferno,
na Divina Comédia buscou o Sétimo Céu,
terminando o negro do seu inverno
em um papiro de papel,
testemunha sagrada da fé no Celestial
por sua amada derrotou o vil e o mal.
-
És, sim, doce e querida, diva e Sibila,
tens n'alma a sinceridade em doçura
e um coração ornado em ternura.
-
Nos teus olhos descobri o amor,
em mim a chama de uma ardente paixão.
Tu és doce e delicada, uma rosa em flor.
-
Busco em mim a estrela perdida 
que há de brilhar no etéreo do meu universo
iluminando no palco da vida
ornada em flores, rimas e versos.
-
És, sim, doce e querida, diva e Sibila,
tens n'alma a sinceridade em doçura
e um coração ornado em ternura.
-
Nos teus olhos uma luz em delicada cortesia
és leve em delicada e singela elegância
sensível e meiga, despertas em mim o ardor
de um homem que não foge d'amor.
-
Em flama ardente de robusta paixão
á ti os meus versos fluídos em tua atenção.
-
Nos teus olhos descobri o amor.


-



 

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Venci Na Vida

Venci Na Vida
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Do riso e da dor
do tudo e do nada eu sei um pouco,
já flutuei em noite encardida,
andei ao léu sem destino
e nem paraíso.

Poeta, já fui menino
corroído de medo e perdido d'amor.

Vagei aonde ninguém foi ainda,
e se alguém d''alma cristalina
voltou ardido em brasas aquecidas.

Fui andante vago pela vida,
jamais homicida de um simples poema
posto que viver a vida de forma amena
é dever de quem tem humanidade.

Fui poeta em lirismo flamante,
da bela fui amante,
da perdida me escondi de vez
no rubro carmim de sua tez.

Singelo é brincar com a morte
na caminhada solitária
mas é preciso ter um caso com a verdade
deixar de lada a maldade,
sorrindo mesmo na urticária.

Se fui poeta e me perdi na vida
do todo e pouco
ganhei fundos e mundo
então; venci na vida.


 

sábado, 2 de outubro de 2021

Soneto Da Saudade

Soneto Da Saudade
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Por esta melancolia febril e intensa,
que, subitamente, invade voraz
moendo a alma, abatida e indefesa,
esqueço a calma e perco a paz.
.
Agoniza em mim letargia imensa
que, regredindo no tempo, me traz
um momento em doce condensa;
saudade presa que não volta mais.
.
És fruto do amor ou de alusão?
Sei lá, em mim perco a referência;
dolorosa e vil marca de ilusão.
.
Foste fada sininho no meigo coração.
Hoje és uma estrela no céu,
que divago em folha de papel.
.


 

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Não esquecida

Não esquecida
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Silêncio extenso que invadem a alma,
e chega no martírio da noite pesada,
angústia que tira o folego e a calma,
fazendo um tudo simplesmente um nada.
 És a saudade desviada
    longe e afastada;
    doce e amada.
Não deve um poeta pensar só na dor,
mesmo aquela que crave forte e sem dó;
todavia, impávido deve cantar com ardor
atirando bem longe o assombro moído em pó.
   És a saudade desviada
      longe e afastada;
       doce e amada.  
É noite, no peito escancara a nostalgia
indício que nada não é fato consumado
haverá sempre na pena o inicio de poesia
e no bloco amarelo um verso doce e ornado.
     És a saudade desviada,
   longe da vida;
    mas não esquecida.


 

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...