Abro-te o coração
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Abro-te o coração! és sim amor e quimera,
anseio d'alma gentil e poeta
que sofre, amarga, labuta e espera.
Não és fruto do acaso ou antigos desenganos,
tão pouco és amor infame ou profano;
és meiga caricia aprazível e sincera.
Trazes n'alma uma pitada de ternura;
no entendimento és consciente em lucidez,
direta e sincera, gentil e ponderada,
dizes sim ou não e nunca dizes um talvez.
Carregas consigo o tino da vivência
em ditosa tendência elegendo a sensatez.
Beldade em bela imagem e pintura,
ternura em forma de rosa\mulher.
Elegante no mais dileto glamour,
e assim te digo; posto que és porque és.
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