Soneto á Musa Serena
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o
Poeta Sem Talentp
Receio que minh’alma pesarosa e urdida
transforme os bons momentos em desventura,
marcando pontiagudo em farpa doída,
apagando a chama inocente da candura.
-
Desassossego em mim se despencar nas dores d’vida
traumatizando o ego profano em vil tristura.
Sei que o abismo é fato em estradas perdida,
não desejo perder o puro, tão pouco a lisura.
-
A vida passa, moi os ossos, fica a poesia
que rega o bravio d’ama naquele momento
transformando um ode néctar em harmonia.
-
Sei, açucena, o parco d’alma que acalento
é candura e te fez musa em meus dias,
não temo, porém, descrever este sentimento.
não temo, porém, descrever este sentimento.
-
Nenhum comentário:
Postar um comentário