domingo, 14 de maio de 2017

Soneto a Musa Serena

Soneto á Musa Serena
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talentp
Receio que minh’alma pesarosa e urdida
transforme os bons momentos em desventura,
marcando pontiagudo em farpa doída,
apagando a chama inocente da candura.
-
Desassossego em mim se despencar nas dores d’vida
traumatizando o ego profano em vil tristura.
Sei que o abismo é fato em estradas perdida,
não desejo perder o puro, tão pouco a lisura.
-
A vida passa, moi os ossos, fica a poesia
que rega o bravio d’ama naquele momento
transformando um ode néctar em harmonia.
-
Sei, açucena, o parco d’alma que acalento
é candura e te fez musa em meus dias,
não temo, porém, descrever este sentimento.
-


Nenhum comentário:

Postar um comentário

A imensidão do espaço sideral

A imensidão do espaço sideral Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Por um minuto eu olhei as estrelas, o celeste...