quinta-feira, 25 de maio de 2017

Soberba

Soberba
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Juro, não entendi o teu babado,
Me olhou torto e retorcido,
Dono do mundo, agora vencido,
Ficou mudo, mas incorrigível,
Não falou o previsível;
“Desculpas, eu estava errado.”


Um Soneto Sem Liga

Um Soneto Sem Liga
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Passei a vida, sem saber que a vida mascara
a vida passa, (ingrata), nem me viu,
sentado da beira da estrada, pé da cara,
no bolso uma prata, a ficha caiu...

Pasta preta aresta de fio que não amarra,
sem força, escaldado “n’água bem não viu”,
abençoado por alma penosa, não clara,
tomado por sortilégio tosco e vil.

Miro ao longe paisagem triste e torta,
na língua o gosto amargo e difame, maldiga,
n’alma o roto de quem nem se importa.

Vago, mudo, sem alma, perdido em intrigas;
nada mais importa, a personagem é morta,
no último verso de um soneto sem liga.



terça-feira, 23 de maio de 2017

Corrupção

Corrupção
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Pose de gente honesta,
até parece que presta.
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Alma ambígua e passiva
da grana servil e cativa.
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Fala mole e baixinho,
mente bonitinho.
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Diz que é gente fina,
no surdo a propina,
acordo na surdina.
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Notas verde de 3 reais,
comprado em anais.
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No carro a mala preta,
em um porta mala.
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Ah, que gente mala.
-
Sem passaporte
perdeu o porte.
-
Caiu na real
na mão da Federal.
-
Ah, Pátria Amada
e enganada.

-

Serei apenas nós

Serei apenas nós
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Guerreiro vencido,
descansarei em sua flor de vénus,
extenuado fecharei os olhos, alienado.
-
Serei apenas nós, entregues e flácidos,
calados, dispersos e sem acenos,
noite compacta dos apaixonados.
-
Cigarro aceso e fumaça; desvanecidos
sob a luzes do luar em seu mil acenos.
N’alma os sentimentos aflorados.
-
Olhos colados e unidos,
eu e você, nem mais, nem menos
cansados e enamorados.
-


O leitor, os versos e o poeta

O leitor, os versos e o poeta
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O poeta, no seu âmago, pode nem ser os seus versos.
Os versos do poeta ou divagador serve para o poeta dizer, de modo diferente do usual, aquilo que outra pessoa gostaria de ler ou de ouvir.
Então se o poeta, as vezes, pode não ser os seus versos, o leitor pode encontrar-se em um verso do poeta ou do divagador.
Isto vem de si, não há de haver quem possa distorcer e tirar este direito do leitor.
E, direito, o leitor o exerce se desejar, sem obrigação.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Eu...Você...Nós

Eu... Você... Nós...
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Olharei nos seus olhos alucinado,
e você me olhará, doce e calada.
-
Eu, fortemente encantado,
você, firme e apaixonada.
-
E neste embate de olhos sofridos,
eu, com estórias em estradas perdidas,
você, na vida muito iludida,
nós, em mil momentos vividos,
desvanecidos, nunca apagados.
-
Eu, com minha tez vermelha do lido,
você fraca, mas nunca vencida,
nós, cada um com sua história de vida,
juntos, cansados, não desvalidos.

-

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Epigramas

Epigramas
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Picardo, tanta vileza
Na TV só  falam em corrupção
O povo vive na tristeza
Pé da cara, olhando o chão
Não aguenta tanta safadeza
Perdemos pra corrupção
Quem ganhou a safadeza.
-
Nem me fale em bom  Partido
São malvados e querem só enganar
Olho torto, fala mole, são fingidos
Levam a fita e meus Pilas, que azar,
O Diabo grita: “São paridos
se visitarem o inferno tô perdido
vou me arrancar”.
-
Foi na cueca, mala, conta no estrangeiro,
Corrupção, e só falam em milhão
Fala lerdo e rouba tão ligeiro,
O pobre coitadinho nem come pão
Pois o dinheiro tá com o doleiro
Ou o marqueteiro do ladrão.
-
Me desculpa quem não gosta de epigrama
Sou poeta sem talento, não sou trouxa não
É tanto roubo e corrupção
Do Brasil levaram a grana
Deixaram o povo na mão
Discurso besta e mentiras e melodramas
É tanta safadeza e corrupção
Tão nadando em uma dinheirama.
-
Epigrama = Pequena composição poética que termina num pensamento engenhoso ou satírico.Sátira ou dito mordaz; referência crítica.Qualquer frase ou inscrição poética sobre qualquer tema ou assunto.



terça-feira, 16 de maio de 2017

Tu És Assim

Tu És Assim
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tu és para mim tal anjo celestial,
uma estrela, no firmamento a brilhar,
em luzes cintilantes, suave a bailar
a dança dos apaixonados, jovial.

Teria no âmago a essência do Santo Graal,
ou sonetos de Bocage em odes e amar?
Poderosa no ser “eu”, seria mulher á louvar,
em encantos, és doce e liberta, prisma sideral.

Docemente, olhar divagante e abstrato,
sorriso tênue, serena, leve e atenciosa,
és assim, um mistério em porta retrato.

Em simetria com o teu olhar, formosa,
regal0o da vida, amor, rosa em ornato,
és simplesmente mulher, linda e ditosa.




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domingo, 14 de maio de 2017

Soneto a Musa Serena

Soneto á Musa Serena
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talentp
Receio que minh’alma pesarosa e urdida
transforme os bons momentos em desventura,
marcando pontiagudo em farpa doída,
apagando a chama inocente da candura.
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Desassossego em mim se despencar nas dores d’vida
traumatizando o ego profano em vil tristura.
Sei que o abismo é fato em estradas perdida,
não desejo perder o puro, tão pouco a lisura.
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A vida passa, moi os ossos, fica a poesia
que rega o bravio d’ama naquele momento
transformando um ode néctar em harmonia.
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Sei, açucena, o parco d’alma que acalento
é candura e te fez musa em meus dias,
não temo, porém, descrever este sentimento.
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Marcada Pela Vida

Marcada Pela Vida
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tua vida foi marcada em quimeras passadas
que o tempo levou aos ventos,
tal as pétalas perdidas na beira da estrada.
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Teus ais são odes ressentidos,
turvado em águas amargas e salinas,
lágrimas cristalinas.
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Teus passos refeitos em vida,
é abismado em lima, fungos e resinas,
sempre em frente, sina continua.
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Teu choro é apaniguado
pela mais triste das dores,
perdeste todos os amores.
-
E mesmo em dores e lamentos
não te perde das tuas ilusões,
nobre alma que acaricia mil sentimentos-
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Feita senhora e dona de si
segues a vida assim, coração,
otimista, confiante e feliz.
-
És para todos uma linda lição.
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Epitácio

Epitácio
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Adoçada foi a vida, n’alma meu Epitácio,
não que á partir me atente,
do rude vivi tal magro sáfio,
em odes sem graça e arcaicos
meu vil e negro mosaico.
Vivi o que pude, Poeta sem Talento.

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domingo, 7 de maio de 2017

Os deuses e a poetisa

Os deuses e a poetisa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Poetisa,
buscaria nas estrelas a inspiração,
e ofertaria a ti alguns versos
providos do coração.
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Poesia.
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Poemas sucintos
que não se comparam as tuas alusões.
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Tuas liras traduzem com alento o certo
que as vezes parecem inversos.
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Outras vezes tens lampejos que brilham
as luzes e os ditames do universo.
-
O etéreo,
volátil em regra incerta,
aos deuses é dado o projeto,
e a ti a apoteose de divinizar
em rebusca descrita.
-
E tu, poetisa inspirada em luz d’amor,
segue tua trilha em labuta escrita,
teu universo é feito d’mor,
traçando teus versos em letras e ditas.
-


Olhos Tristes

Olhos Tristes
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tens os olhos azuis, tão tristes,
daqueles olhos de pesares em adeuses,
retalhos sumidos d’vida saudosos,
deixados ao largo no ermo da estrada.
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Tens os olhos azuis, tão tristes,
poeira marcadas em oferta aos deuses,
obesos e roliços que, saciados, tudo assistem.
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Tens os olhos azuis, tão tristes,
são dores em fados,  provincianos que consistem,
em deixar-te assim angustiada e  pesarosa
plena em lenta e vil agonia, senhora.
-
Tens os olhos azuis, tão tristes,
e o teu ser é lentamente esmigalhado, no peito.
-
Tens os olhos azuis, tão tristes,
e, mesmo quando sorri, tu enganas,
procuras a todos dar um despiste.
-
Teus olhos azuis são tão tristes,
e aparam todas as tristezas do mundo.
-
Os teus olhos azuis são tão tristes,
que afligem o âmago na sua essência.
-
Pudera, senhora, dar-te uma rosa,
e amainar os teus desalentos,
esfriando a dor que persiste
em deixar os teus olhos tristes.
-
Tens os olhos azuis tão tristes...
-

Notas Celestes

Notas Celestes
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Senhora...
És Sol á brilhar sobre o mar longínquo,
ternura em doce fascínio de verão escarlate
transfigurando a todos em imagem nação.

És tal notas celestes encantadas,
relinquia musical tonalizada em une e due.

Dó, ré, mi, fá, sol, lá si
encantos em mil, encantos em si,
minutas ditas com o coração,
apontamentos de um ode
tão linda canção.

Senhora...
se preza a sorte de ter na vida
uma dádiva em regalo d’amor
sorria sempre e a todo momento.

Teu riso é reparo a quem sente dor
pois levas em brisa ao astro sideral
em um toque sublime, encantamento,
de tão uma linda canção celestial.



sábado, 6 de maio de 2017

Teus Versos, Serena

Teus Versos, Serena
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Em horas de desalento,
noite fria e imagem vazia,
o coração tropeça n’alma.
-
O demo ri solto e atento
do ocaso que não acalma.
-
Poeta mosco, tosco e sem talento,
iludido, em si, por suave poesia,
tento o rabisco e a mão não exprime.
-
Oh dor que naquela hora se sente.
-
No fundo, triste, peito comprime.
-
Metro de timbre fraco e acento,
calibrado  em débil sintonia,
emaranhando o ser que se deprime.
-
Haveria de se ter sempre na palma
da mão um ode ou poema
doce, tênue e sublime?
-
Nas horas vagas e sem fim,
com um cigarro acesso
e o peito oprimido e tenso,
busco um brando e leve querubim.
-
Anjo Celestial de Luz, Serena tão bela,
formosa flor, suave candura singela.
-
Absorto em meu âmago envanecido,
balizo coração tenaz e eficiente,
estimulado, sob o luar da janela,
elevo minh’alma em fina harmonia.
-
Procuro, quem sabe onde escondido,
o toque doce da flor em uma poesia.
-
Aos poucos a luz acende e chega na pena,
candelabro no alto, luar rosa flor, açucena.
-
Liberto da negra noite escura.
-
Encantado  escrevo a ti, Serena.

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O céu é promessa suprema

O céu é promessa suprema
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Posto que o céu é promessa suprema
a quem caminha na estrada do bem,
não serei eu excomungado anátema
compassivo e derrotado no mundo aquém.
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Não mais sonharei o sonho da utopia pequena
sem chão, cabisbaixo e submisso.
-
Viverei meu dia com a cabeça erguida,
a alma descansada, mansa e serena;
o coração amainado, faceiro e inovador;
os braços firme, fortes e maciço
e uma nova trilha a seguir, sem dor.
-
Cativo do abstrato que fui, mil amores,
liberto em rosas celestiais, me atiço
viverei tranquilo, procurando o amor. ~

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quarta-feira, 3 de maio de 2017

Nunca esqueça que nunca vou te esquecer - Divagação

Nunca esqueça que nunca vou te esquecer (Divagação)
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Você que amiga ou amigo presente em todos os bons momentos, ou aqueles momentos não tão bons. Você que se enternece com os meus poemas, que ri com as minhas alegrias, que é solidário no memento que preciso de solidariedade.
Você que torce pelo meu time, se alegra nas vitórias, fica triste nas derrotas, e, mantem sempre a esperança de dias melhores e jogos mais empolgantes.
Você que torce para o "outro" time, que seca e é secado. Ri das derrotas das, ou fica chateado com as vitórias do do meu clube. Leva a contra partida, pois eu me divirto com as derrotas do seu time e fico chateado com as vitórias, mas tudo levado na esportiva, pois o mais importante é participar e competir na esportividade.
E a você que não torce, mas acompanha de longe em um "tanto faz, como tanto fez". A você que tem a sua religião e manifesta a sua fé, com dedicação, mas muito respeito a quem tem a sua fé, ou, até a quem em nada acredita.
Saiba que, de coração;
"Eu nunca vou te esquecer, amiga ou amigo", você estará sempre sempre no meu coração, apertado, mas com seu lugarzinho reservado, pois, te adoro muito muito muito, ao infinito, de coração crescente e fraterno, como as margaridas da beira da estrada, singelas e tão belas, multiplicando-se em sua beleza natural e real, para enternecerem os corações de todos os viajante.
Nós somos quem apreciamos as margarida, pois somos viajantes nesta vida.
Viajantes que somos devemos obedecer as regra divinas e viajar levando sempre a "paz", o "amor" a "harmonia" e a "união" em toda a nossa jornada.

A imensidão do espaço sideral

A imensidão do espaço sideral Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Por um minuto eu olhei as estrelas, o celeste...