A bodega do “Seu Salgueiro”
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A porta é livre, entra amigo,
puxa um banco e ouça a canção,
aqui não tem perigo
é tudo gente fina,
te tratam como um irmão.
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O dono da bodega é o Seu Salgueiro,
maragato de quatro costado,
trabalhador bueno e colorado,
acima de tudo um bom companheiro.
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Forasteiro aqui não estranha
é sempre bem recebido,
molha o bico na meia de canha,
fica alegre e bem acolhido.
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O caderno só não aceita fiado
pois existe gente caloteira
que aproveita o confiado
e passa no velho uma grande rasteira.
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Cacetinho, fiambre e morcilha,
vinho, cerveja e caninha,
charque, guizado e galinha,
costela, pernil e salsichão,
sal grosso, costela e carvão,
aipim, cebola e canjica,
chiclete, chocolate e negrinho,
isqueiro, cigarro e...carinho,
costela, pernil e salsichão,
sal grosso, costela e carvão,
aipim, cebola e canjica,
chiclete, chocolate e negrinho,
isqueiro, cigarro e...carinho,
é bodeco de beira da estrada,
gente buena e camarada
- “aqui é maravilha, tchê!”.
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