quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Espectro humano

Espectro humano
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Espectro humano que perambula sem rumo
num mundo sofrido,
vives, se vive, perdido, sem utopia.
.
Tens na boca o gosto amargo do pó,
rinite das noites e dias
pedidas em solidão e angustias.
.
Nas veste o cheiro do lodo,
vitamina da cor
de quem nunca viveu um amor.
.
Fumas  tabaco enrolado,
bebes do álcool fermentado.
.
Sucumbes com a dor
do estomago em tal ardência;
é gastrite,
ou, quiçá, a dor da fome,
tão triste a doer.
.
Na mente a demência,
tortura sem clemência.
.
Esqueceu teu próprio nome.
.
Apelido sem lar.
.
Tão triste é teu andar.
.
Na certa não caminhas só,
assombrações
e ilusões
estão ao teu lado,
no mesmo triste estado.
.
Sonha com a sorte não tida,
vives, se vive, tua vida
em um  triste penar.


.



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